Alckmin desativa carceragens de Distritos Policiais da Capital

Estado completa a marca de 50 delegacias da capital sem presos

qua, 08/06/2005 - 11h39 | Do Portal do Governo


Mais carceragens em Distritos Policials (DPs) são desativadas na capital. Nesta quarta-feira, dia 8, o governador Geraldo Alckmin derrubou as grades das celas do 66º Distrito Policial Vale Aricanduva, no bairro de Artur Alvim, e a do 53º DP, no Parque do Carmo, ambas localizadas na zona leste da capital.

Ainda hoje está prevista a desativação de outras duas delegacias: 55ºDP – Parque São Rafael, e o 69ºDP – Teotônio Vilela.

Com a desativação das duas carceragens, o Estado completa a marca de 50 delegacias da capital sem presos.

Alckmin informou que até o fim desse mês outros quatro Distritos Policiais da Zona Leste terão suas carceragens desativadas. São elas: 57º – Parque da Mooca, 58º – Vila Formosa, 67º- Jd. Robru e o 103º – Itaquera.

Com essas desativações de hoje, sobe para 52 o número de DPs sem carceragens só na cidade de São Paulo. No Estado todo chega-se a 151 carceragens desativadas, sendo 55 em DPs e 96 em cadeias públicas, além da cadeia do Depatri.

A previsão é que até o fim deste ano praticamente todas as carceragens em distritos policiais da capital tenham sido desativadas.

15 distritos policiais continuarão a ter carceragem

Dos 93 Distritos Policiais da capital, 15 DPs vão manter espaço para presos. Um DP em cada uma das oito seccionais vai manter uma carceragem de trânsito para as prisões em que a polícia precisar ficar mais tempo com o detento. O secretário da Segurança Pública explica que muitas vezes é preciso ficar até três dias com o preso para identificá-lo corretamente e também para que possa ser reconhecido por vítimas. São eles: o 2º DP – Bom Retiro, 26º DP – Sacomã, 57º DP – Parque da Mooca, 65º DP – Arthur Alvim, 66º DP – Vale do Aricanduva, 72º DP – Vila Penteado, 91º DP – Ceasa e 102º DP – Capela do Socorro.

Outros sete terão carceragens para prisões especiais, como as motivadas por falta de pagamento de pensão alimentícia e detentos com curso superior que aguardam julgamento. “Na legislação brasileira, esses casos dão direito a prisão diferenciada”, infoma o Saulo Abreu. As carceragens especiais ficarão nos seguintes distritos policiais: 8º – Belém, 13º – Casa Verde, 18º – Alto da Mooca, 33º – Pirituba, 52º – Parque São Jorge, 77º – Santa Cecília e 89º – Portal do Morumbi.

Para abrigar os transferidos estão sendo construídas três penitenciárias com capacidade para mais de 1.500 presos nas cidades de Guareí, Lavínia e Balbinos. Essas unidades devem ficar prontas no segundo semestre deste ano. As penitenciárias de Guarulhos e Franco da Rocha I e II serão convertidas em CDPs, totalizando 3.500 vagas.

O Governo do Estado já entregou mais de 61.000 vagas prisionais. Ainda este ano estão sendo abertas mais 9.330 vagas na penitenciárias do Estado.

Cíntia Cury