Alckmin autoriza mais 166 vagas para ajudar Prefeitura a atender moradores de ruas

96 vagas serão destinadas a portadores de doenças mentais

seg, 23/08/2004 - 19h02 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin autorizou nesta segunda-feira, dia 23, as secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social e da Saúde a abrirem mais 166 novas vagas para ajudar a Prefeitura de São Paulo a atender aos moradores de rua.

No Brás, região central da cidade, foram disponibilizadas imediatamente 20 vagas no abrigo Arsenal da Esperança, onde já funciona albergue pernoite, abrigo diurno e residência de três meses para 1.150 moradores de rua, de responsabilidade do Estado. Outras 50 estão sendo viabilizadas à entidade do padre Antonio Cadeddu, conhecido como padre Antonello, da Associação Aliança da Misericórdia.

Mais 96 se destinam ao atendimento de moradores de rua que têm problemas de saúde mental. “Há muitos moradores com problemas de saúde mental como alcoolismo e demais dependências. Eles serão atendidos em nossas entidades ou hospitais”, explicou Alckmin.
Todos os anos, o Estado repassa R$ 3,8 milhões para o atendimento de moradores de rua, em parcelas mensais de R$ 318.150,00 à Prefeitura da Capital e ao abrigo Arsenal da Esperança, administrado pela Associação Internacional para o Desenvolvimento Assindes).

Alckmin explicou que antes o Governo tinha sete abrigos com 350 vagas oferecidas a moradores de ruas. Depois da municipalização, apenas o Arsenal da Esperança ficou para o Estado, pelo fato de local reunir os trabalhos de várias secretarias de Estado, entre elas, as da Agricultura e Abastecimento e a da Cultura, além do Restaurante Bom Prato. A ajuda à Associação Aliança de Misericórdia começou no ano passado, quando a Secretaria da Fazenda doou o galpão da Rua Monsenhor de Andrade, 746, no Brás, para o atendimento social.

Lá, atualmente funciona um centro de convivência para crianças carentes e um centro de triagem para moradores de rua da região central. De segunda a sexta-feira, a partir das 16 horas, voluntários oferecem comida e acolhimento em uma das 14 casas da Associação. Desde que começou a funcionar, a entidade já recuperou 600 pessoas, que saíram das ruas e hoje algumas até se tornaram monitoras.

Lilian Santos