Alckmin autoriza abertura de licitação para a segunda fábrica da Furp

Nova unidade deverá entrar em operação no segundo semestre de 2004

sex, 10/01/2003 - 12h14 | Do Portal do Governo

O Governador Geraldo Alckmin autorizou esta semana a abertura da licitação para a execução do projeto executivo da segunda fábrica da Fundação para o Remédio Popular (FURP) no município de Américo Brasiliense, região de Araraquara.

O projeto executivo vai custar R$ 1,5 milhão e será dividido em três partes: a fábrica de injetáveis (ampolas), a fábrica de sólidos e a implantação de sistemas ambientais (controle ambiental, conforme normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa).

A licitação deverá ser concluída num prazo de cerca de 90 dias. A expectativa é de que a fábrica inicie sua operação no segundo semestre do próximo ano.

A Fábrica de Produtos Injetáveis (ampolas) será a primeira a entrar em operação e terá capacidade para produzir 1,8 milhão de unidades por mês e a de Produtos Sólidos (segunda fase) deverá produzir 100 milhões de unidades mensais.

Os primeiros medicamentos produzidos serão os injetáveis de uso hospitalar. São eles: Aminofilina 240 mg, Atropina 0,25 mg, Bicarbonato de Sódio 8,4%, Cloreto de Potássio 19,1%, Cloreto de Sódio 20%, Diazepam 10 mg, Dipirona 500 mg, Furosemida 20 mg, Gentamicina 40 mg, Gentamicina 80 mg, Glicose 25%, Glicose 50%, Haloperidol 5 mg, Hioscina 20 mg, Lidocaína 2%, Metoclopramida 10 mg, Diclofenaco 25 mg/ml, Sulfato de Morfina 10 mg/ml.

“O Governo paulista possui um programa de distribuição de medicamentos, que é o Dose Certa. Distribuímos 42 tipos diferentes de medicamentos a todos os 645 municípios do Estado. Com a nova fábrica, pretendemos ampliar o número de remédios que compõem a cesta do Dose Certa. Também queremos iniciar a produção de medicamentos de alto custo”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Luiz Barradas.

Atualmente, o Estado distribui cerca de 70 medicamentos de alto custo por mês. Estes remédios são utilizados por portadores de doenças crônicas ou raras. De acordo com Barradas, a produção destes remédios depende de detenção de tecnologia, já que diversos deles são muito recentes.

A nova unidade terá investimento total previsto de R$ 71,11 milhões, dos quais R$ 25,22 milhões serão aplicados na primeira fase e 45,88 milhões na segunda fase. A nova fábrica deverá gerar cerca de 145 empregos diretos durante a construção e aproximadamente 280 quando a primeira fase entrar em operação.

Cíntia Cury