O problema das enchentes na cidade de São Paulo é de responsabilidade tanto do Estado como da Prefeitura, disse o governador Geraldo Alckmin aos jornalistas, após a posse do novo reitor da USP, Adolpho José Melfi, nesta sexta-feira, dia 23 no Anfiteatro da Cidade Universitária.
“É responsabilidade da prefeitura no caso dos rios que nascem e deságuam dentro da cidade, como o Cabuçu, o Aricanduva e o Tamanduateí, e é do Estado, no caso de rios que atravessam mais de um município, como o Tietê”, exemplificou.
Alckmin destacou que o Governo do Estado está fazendo a sua parte. “Houve enchente na cidade inteira, mas o Tietê não transbordou, mostrando que o desassoreamento do rio está sendo bem realizado. Aquela montanha de lama que se vê nas margens do rio é uma obra que não tem fim, é uma obra permanente, porque o rio precisa estar sempre limpo, e é o que está acontecendo”, afirmou.
O Governo do Estado está fazendo uma outra obra, o rebaixamento da calha do Tietê. “A primeira fase foi o rebaixamento da calha de Santana de Parnaíba, da Barragem Edgard de Souza até o Cebolão. Agora estamos concluindo a licitação do Cebolão até a barragem da Penha, inclusive com financiamento do JBIC – Japan Bank for International Cooperation”, acrescentou.
Alckmin afirmou que além dessas obras, o Governo do Estado já fez seis piscinões, na região do ABC e mais dois piscinões na bacia do Pirajussara. Está construindo ainda mais seis piscinões na bacia do Tamanduateí. O governador lembrou que na ultima terça-feira, dia 20, esteve em Diadema iniciando um piscinão, e em São Bernardo autorizando a licitação do 13º, com capacidade para 300 mil metros cúbicos.
