O governador Geraldo Alckmin esteve no local do acidente envolvendo dois trens da Companhia Paulista Metropolitana de Trens, neste sábado, dia 22, na linha F, que liga a estação do Brás a Calmon Viana, no município de Poá, na Grande São Paulo.
O acidente matou uma pessoa e deixou 40 feridas. As vítimas mais graves foram encaminhadas para o Hospital das Clínicas na Zona Oeste da Capital, para o Hospital Tide Setúbal e Hospital Hermelino Matarazzo, ambos na Zona Leste.
Alckmin afirmou que independente da falha ter sido mecânica ou humana, a CPTM vai responder pelas vítimas no sentido de apoio hospitalar e possíveis indenizações.
‘Será aberta uma sindicância para saber as causas do acidente, pois seria precipitado tirar alguma conclusão agora, poderíamos cometer injustiças. Tem que haver um trabalho muito cuidadoso na apuração’, afirmou.
O governador disse ainda que a CPTM transporta 1 milhão de passageiros por dia e só no governo Covas/Alckmin foram adquiridos ou reformados 312 vagões. ‘Além do investimento nos trens, foi feito um trabalho de segurança, pois antigamente morriam 300 pessoas por ano, entre surfistas de trens e pingentes e em 2001 tivemos somente dois casos’, concluiu.
Junto com o governador estiveram também no local do acidente, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes, o presidente da CPTM, Oliver Hossepian Salles de Lima e o secretário-adjunto da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
O tráfego ferroviário foi interrompido entre as estações de Itaim Paulista e Manuel Feio e pelo menos uma linha deve ser liberada neste domingo, dia 23.
A CPTM acionou o sistema Paese (Plano de Assistência à Empresa em Situação de Emergência) colocando 50 ônibus para realizar o transporte de passageiros entre a estação São MIguel e a avenida Engenheiro Manuel Feio.
