Alckmin abre mutirão de exames de mamografia no Estado de São Paulo

Secretaria da Saúde espera realizar de 12 mil a 14 mil exames hoje e zerar a fila de espera

sáb, 07/05/2005 - 12h28 | Do Portal do Governo


O governador Geraldo Alckmin abriu, na manhã deste sábado, dia 7, o mutirão de mamografia no Hospital Estadual de Vila Alpina, zona leste da capital. Durante todo o dia, até 17h, 300 unidades de saúde, entre hospitais estaduais, filantrópicos e clínicas particulares vão realizar exames de mamografia em 128 cidades do Estado de São Paulo. A atriz Bianca Rinaldi acompanhou o governador no evento, para estimular as mulheres a cuidarem da saúde, de forma preventiva.

A expectativa da Secretaria da Saúde é realizar de 12 mil a 14 mil exames hoje e zerar a fila de espera para mamografia. O governador destacou que se alguém não conseguir fazer o exame neste sábado, será atendida ao longo da semana.

A mamografia é um exame por imagem capaz de detectar precocemente doenças mamárias como, por exemplo, câncer de mama, calcificacao, entre outras. É aconselhavel que todas as mulheres com idade acima de 45 anos façam o exame a cada dois anos. Já aquelas com algum histórico familiar de câncer de mama devem fazer o exame com mais freqüência e até mesmo antes dessa faixa etária.

Alckmin ressaltou que as doenças mamárias são curáveis, inclusive o câncer, desde que o diagnóstico seja feito de forma precoce.

Todos os exames do mutirão são gratuitos e atendem mulheres que já possuem encaminhamento médico, mesmo aqueles emitidos em clínicas particulares.

No Hospital de Vila Alpina são realizados mensalmente de 500 a 600 exames de mamografia, o que é praticamente a demanda da região mas, em algumas áreas do Estado, há filas de espera de dois a três meses, podendo chegar a seis meses.

O governador explicou que toda vez que for detectada uma área da saúde em que não se consiga cumprir os prazos de rotina, será realizado um mutirão, com o objetivo de zerar a fila de espera. ‘O correto é que o trabalho normal seja suficiente. Se alguma área tiver mais demanda, isso justifica o mutirão, que é um esforço além do que é realizado no cotidiano dos 61 hospitais do Estado e nas redes municipal e filantrópica’, disse.

Ele enfatizou, porém, que o mutirão não pode substituir o trabalho permanente, sendo apenas um esforço adicional em alguma área em que haja acúmulo de trabalho.

Cíntia Cury