“O Estado investia 7,5% de sua receita na Saúde. Passamos este ano para 12%, o que representa R$ 6 bilhões”, disse Alckmin.
A cerimônia marca também a abertura oficial do 9º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde. Esta é a maior feira multisetorial de saúde da América Latina e a 2º do mundo.
Alckmin abriu a Hospitalar 2004 – 11ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologias para Hospitais, Laboratórios, Clínicas e Consultórios, que está sendo realizada no Expo Center Norte, na Capital.
Alckmin percorreu vários estandes e conferiu de perto os lançamentos de novos equipamentos que são utilizados para o tratamento de várias especialidades médicas, entre eles, o de uma empresa paulista que exporta para 42 países.
O governador Geraldo Alckmin abriu nesta terça-feira, dia 1º, a Hospitalar 2004 – 11ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologias para Hospitais, Laboratórios, Clínicas e Consultórios, que está sendo realizada no Expo Center Norte, na Capital. A cerimônia marca também a abertura oficial do 9º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde. Esta é a maior feira multisetorial de saúde da América Latina e a 2º do mundo.
Alckmin percorreu vários estandes e conferiu de perto os lançamentos de novos equipamentos que são utilizados para o tratamento de várias especialidades médicas, entre eles, o de uma empresa paulista que exporta para 42 países. “O Estado detém dois terços da produção destes equipamentos hospitalares. O que mostra o avanço da tecnologia e pesquisa do Brasil, em especial de São Paulo”, afirmou. Destacou os avanços conquistados pelo Brasil na área médica e fez uma comparação dos equipamentos de hoje com os que usava há 25 anos, quando se formou como médico. Referindo-se ao número de pessoas que o segmento emprega, comentou que somente no Hospital das Clínicas trabalham 10 mil pessoas, sendo 7 mil mulheres.
Ele conferiu de perto a maquete do Instituto Dr. Arnaldo, que terá 800 novos leitos e vai atender nas áreas de oncologia, câncer e transplante. “Esperamos começar as obras entre outubro e novembro deste ano, que devem ficar concluídas em 24 meses. É um grande investimento que o Estado está fazendo para ampliar a saúde da população”, disse. Observou, no entanto, que fazer prédios é fácil, o difícil é o custeio. “Por isso faço um apelo ao governo federal para atualizar a tabela do SUS para São Paulo, porque está muito baixa”.
O representante do ministério da Saúde, Ademar Arthur, disse que o ministro Humberto Costa, vai anunciar um conjunto de medidas para o setor, entre elas, a correção da tabela do SUS.
Alckmin observou que a dificuldade de financiamento é um dos principais entraves na área da saúde e disse que o Governo paulista está fazendo a sua parte, cumprindo a PEC da Saúde. “O Estado investia 7,5% de sua receita na Saúde. Passamos este ano para 12%, o que representa R$ 6 bilhões”. Disse ainda que mais 30% da receita estadual é destinada para Educação. “Governar é escolher. O dinheiro nunca vai dar para fazer tudo, por isso, é preciso saber priorizar, ajudando as pessoas a terem qualidade de vida”, ressaltou.
Entre as ações do Governo estadual nesta área, destacou a queda da mortalidade infantil, que há oito anos era de 25 por mil nascidos vivos, e em 2003, foi de 14 para mil nascidos vivos. Creditou este bom desempenho aos investimentos que sua gestão bem fazendo no tratamento de água, em esgoto sanitário, nos atendimentos do pré-natal e ao Programa Saúde da Família. Citou ainda a construção da segunda unidade da Fundação Para o Remédio Popular (Furp), na cidade de Américo Brasiliense, região de Araraquara.
A entrega de hospitais públicos em áreas afastadas como Sapopemba, região que concentra meio milhão de habitantes, também foi destacada. “Desde a gestão do governador Mário Covas entregamos 17 novos hospitais todos com atendimento gratuito pelo SUS”, lembrou o governador que ressaltou ainda a ampliação de mais 15 hospitais.
Sobre a feira
Valéria Cintra
