Alckmin abre 35º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão

Tradicional festividade será aberta com apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado

sáb, 03/07/2004 - 18h48 | Do Portal do Governo

Apesar das altas temperaturas, o inverno já começou e, com ele, o mais tradicional festival da temporada. Trata-se do 35º Festival de Inverno de Campos do Jordão, que começa neste sábado, dia 3 e que a partir deste ano passa a se chamar Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

E como de costume, a abertura será realizada no Auditório Cláudio Santoro, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob a regência de Roberto Minczuk. A cerimônia contará com a presença do governador Geraldo Alckmin.

O festival recebeu investimento de aproximadamente R$ 3 milhões e reunirá alguns dos maiores nomes da música clássica brasileira e estrangeira, como o Quinteto de Metais da Filarmônica de Nova York, entre outros. Haverá também concertos no Palácio Boa Vista, nas igrejas São Benedito e Santa Terezinha, além de concertos ao ar livre no novo palco da Praça do Capivari. Serão oferecidas 160 bolsas, concorridas por 1.171 inscritos, dos quais 20% são de outros países latino-americanos.

Este ano, a Orquestra Sinfônica dos Estado de São Paulo está completando seu cinqüentenário. Foi fundada em 1954, por Souza Lima e, de 1972 a 1996, ficou sob a direção do maestro Eleazar de Carvalho. Após um período de grande atividade, enfrentou, na década de 90, o descaso e o abandono. Sem estrutura para o funcionamento e com baixa remuneração, a Orquestra perdeu parte de seus profissionais.

Em 1996, sob a direção do maestro carioca John Neschling, a orquestra passou por um reestruturação, com apoio do Governo do Estado. O desafio era tornar a Osesp uma orquestra de nível internacional. O grupo passou um ano no Theatro São Pedro até que a sede definitiva, a Sala São Paulo, ficasse pronta, em 1999. As conquistas não pararam por aí: foram agregados os coros sinfônico, de câmara e infantil da Orquestra.

Para atender ao público crescente — que passou da média de 200 para 1.300 pessoas por apresentação, a Orquestra implantou séries de concertos, distribuídas em um sistema de assinaturas que já supera as 7.000 inscrições.

Cíntia Cury