Alckmin: ‘A reforma não é a ideal, mas é um avanço’

Para o governador, o importante agora é que na votação dos destaques, não haja perdas nos objetivos da reforma

qua, 06/08/2003 - 19h24 | Do Portal do Governo

‘Se essa reforma não é a ideal, é um avanço’, afirmou o governador Geraldo Alckmin nesta quarta-feira, dia 6, em Pirapora do Bom Jesus, ao participar da missa campal em comemoração aos 30 anos da Festa do Senhor Bom Jesus.

Para o governador, a reforma estabelece uma situação melhor para a retomada do desenvolvimento econômico, para a geração de emprego, renda e trabalho. ‘Ela avança na justiça social, sinaliza uma gestão fiscal melhor, de curto e médio prazos, segura o crescente déficit da previdência e, portanto, ajuda o Brasil.’

Alckmin destacou que o importante, agora, ‘é que na votação dos destaques não haja perda ou prejuízo muito grande em detrimento dos seus grandes objetivos.’ Acrescentou que já era favorável ao texto original. ‘E agora, com um texto que é fruto do acordo e do entendimento possível, vou trabalhar para ele ser mantido’, observou.

Afirmou ser ‘plenamente favorável à contribuição dos inativos, ao principio da solidariedade, em que todos devem contribuir. A previdência é contributiva por natureza, São Paulo já cobra os inativos há 50 anos’.

Indagado sobre o movimento dos prefeitos sobre a paralisação de suas atividades, Alckmin disse que a queda de 3,5% de ICMS no Estado ‘não foi tão grande’. É maior no Fundo de Participação dos Municípios. ‘O caminho para o crescimento desse fundo é o crescimento do IPI e do Imposto de Renda; não há salvação fora do crescimento econômico, para que se resolva tudo: emprego e renda dos governos.

Repetiu que o protesto dos prefeitos é normal. ‘O que não pode haver é a paralisação, ai vamos punir e penalizar a população, especialmente a de menor renda, que depende dos serviços públicos em todos os níveis de governo.’

Sobre as afirmações de setores da indústria automobilística de que os preços dos carros não irão cair com a redução do IPI, o governador afirmou: ‘Se houve redução da alíquota, é natural que haja redução do preço’.