Agropecuária: Vacinação contra doença respiratória é aplicada em granjas da região de Bastos

Doença causa a queda da produção de ovos e morte de aves adultas

qua, 25/02/2004 - 8h38 | Do Portal do Governo

A vacinação contra a laringotraqueíte infecciosa (LTI), iniciada no dia 2 de fevereiro, na região do “bolsão” de Bastos, está sendo realizada em 107 granjas avícolas e foi concluída em 28 delas. No total, são 187 granjas cadastradas.

A LTI é uma doença respiratória, identificada, em 2003, no Estado de São Paulo. Não é uma zoonose, portanto não passa da ave para o homem. Na avicultura, causa a queda da produção de ovos e morte de aves adultas, principalmente em época quente e úmida.

As medidas sanitárias adotadas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, e o trabalho de imunização devem controlar a doença na região e impedir que o vírus se propague para outras áreas de produção avícola do País.

No “bolsão”, formado por 16 municípios pertencentes aos Escritórios de Defesa Agropecuária (EDAs) de Tupã e Presidente Prudente, existem 16.051.922 aves. Desse total, a vacinação só é obrigatória em aves com idade entre 4 e 70 semanas, o que representa 12.841.538 aves. Já foram comercializadas 8.723.000 doses, suficientes para a vacinação de 68% do total de aves a serem vacinadas.

A comercialização da vacina e a imunização estão sendo realizadas de forma assistida pelos médicos veterinários do serviço oficial de Defesa Agropecuária. Em outras regiões a vacinação está proibida.

“É muito importante esse controle para garantir que a vacina não sairá do bolsão. Isso porque a vacina é produzida com vírus vivo, e requer cuidados especiais para evitar sua disseminação por regiões onde a doença não foi diagnosticada”, explica Celso Alberto Gonçalves, diretor do Grupo de Defesa Sanitária Animal, da Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Agricultura
Da Agência Imprensa Oficial

(AM)