Termina nesta terça-feira, dia 31, a campanha estadual contra febre aftosa, iniciada no dia 1º de maio. A próxima etapa da campanha será em novembro. De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Duarte Nogueira, a expectativa é que o índice de cobertura supere o registrado na campanha anterior, realizada em novembro, que foi de 99,35% de um rebanho de 14 milhões de cabeças.
“São Paulo está há nove anos sem registrar foco da doença e isso está diretamente ligado ao aumento das exportações de carne bovina”, diz o secretário. Em 2004, as vendas da cadeia de bovinos ao exterior atingiram US$ 2,47 bilhões, sendo este o setor que mais cresceu em exportações agrícolas no país, 26,8%.
Durante o mês de maio também foi realizada a vacinação contra a raiva dos herbívoros (equinos, ovinos, caprinos, bovinos e bubalinos), em municípios de 14 regiões: Bragança Paulista, Franca, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapeva, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Orlândia, Pindamonhangaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São Paulo e Sorocaba.
Encerrada as campanhas aftosa e raiva, os criadores têm até o dia 7 de junho para comunicar a vacinação a uma unidade de Defesa Agropecuária – Casas da Agricultura ou Escritórios de Defesa Agropecuária – apresentando cópia da nota fiscal de aquisição da vacina e relação do gado vacinado. A multa para o criador que não vacinou é de 5 Ufesps ou R$ 66,50 por cabeça. A ausência de comunicação de vacinação também é objeto de multa de 3 Ufesps ou R$ 39,90.
O Estado de São Paulo integra o Circuito Pecuário Centro-Oeste e é considerado zona livre da febre aftosa com vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), com sede em Paris, única organização mundial normativa encarregada de exercer a vigilância sobre a segurança sanitária do comércio mundial dos animais e de seus produtos.
Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento
Assessoria de Comunicação
M.J.
