Agronegócio: Preços agrícolas sobem 3,30% na segunda quadrissemana de setembro

Confira os dados da última pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Agrícola

seg, 16/09/2002 - 13h24 | Do Portal do Governo

Os preços agrícolas subiram 3,30% na segunda quadrissemana de setembro. O índice de preços recebidos pelos agricultores (IPR) voltou a crescer com maior intensidade nesta quadrissemana.

Confira a variação registradas desde a primeira semana do último mês de agosto:

1ª quadrissemana / agosto 3,88
2ª quadrissemana / agosto 3,24
3ª quadrissemana / agosto 3,37
4ª quadrissemana / mês de agosto 1,58
1ª quadrissemana / setembro 1,09
2ª quadrissemana / setembro 3,30

Nesta segunda quadrissemana de setembro, os preços agrícolas apresentaram as seguintes variações, por produto:

Algodão 19,47
Amendoim 26,23
Arroz 4,76
Banana 10,02
Batata -28,86
Café 20,17
Cana-de-açúcar 0,61
Cebola -24,00
Feijão 16,39
Laranja 6,81
Milho 6,89
Soja 5,78
Tomate 61,97
Trigo 18,02
Aves 9,09
Boi gordo 1,24
Leite 0,00
Ovos -8,86
Suínos 2,13

Análise

Dos 19 produtos analisados, três apresentaram reduções no preço (batata, cebola, e ovos), enquanto quinze produtos tiveram acréscimos (algodão, amendoim, arroz, banana, café, cana-de-açúcar, feijão, laranja, milho, soja, tomate, trigo, aves, boi gordo e suínos). O preço do leite manteve-se estável. Entre os produtos com crescimento expressivo de preço, destacou-se o tomate (61,97%). Uma das maiores quedas foi verificada na batata (-28,86%).

Entre os produtos de origem vegetal, observou-se alta nos preços de todos os subgrupos, fazendo com que o preço desse grupo aumentasse 4,43%. Já no segmento animal, a majoração nos preços de aves, boi gordo e suínos, apesar da queda na cotação dos ovos e da estabilidade no preço do leite, levou à alta de 1,22% no preço do grupo. O resultado foi o crescimento de 3,30% no índice geral IPR).

O preço do café iniciou o mês de setembro com expressiva alta no mercado internacional, com efeitos diretos nos preços recebidos pelos produtores, em função do término e do tamanho da safra de 2001/02, da operação das compras de opções pelo governo e da expectativa de redução da safra mundial no próximo ano, que deverá ficar inferior ao consumo mundial do produto.

Fonte:
Instituto de Economia Agrícola
Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios/SAA-SP