Mais um pólo agrícola começou a funcionar, oficialmente, em São Paulo. Trata-se do Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Extremo Oeste, com sede em Andradina, que vai englobar 31 municípios da região.
Está sob a responsabilidade da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), órgão da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, é o 13º a entrar em operação no Estado de São Paulo.
Mais do que possibilitar acesso rápido às informações e às novas tecnologias, os pólos regionais nascem para resolver os principais problemas dos produtores rurais, que passam a contar com todo o suporte necessário para o desenvolvimento de suas atividades e a melhoria de seu negócio. ‘Nosso desafio é gerar emprego e renda, direcionando todas as atenções para cada região e procurando resolver os problemas em benefício da sociedade’, afirma o Secretário de Agricultura e Abastecimento, Lourival Carmo Mônaco.
O principal destaque do Pólo Regional do Extremo Oeste é a carne bovina e a cana-de-açúcar, que juntos responderam por quase 70% do valor da produção agropecuária da região obtido no ano passado, de R$ 933,5 milhões.
A Fazenda Experimental de Criação de Gado Indiano, local onde funcionará a sede do novo pólo, teve grande contribuição para o avanço da pecuária de corte na região. Inaugurada na década de 40, a fazenda especializou-se no desenvolvimento de pesquisas sobre gado de corte e, a partir da década de 70, iniciou um importante trabalho de cruzamento industrial entre o nelore e outras raças bovinas.
A Secretaria de Agricultura colocou até agora em funcionamento 12 pólos regionais e prevê a implantação de 15 até o fim do ano. A APTA já implantou os seguintes pólos:
Neste mês de dezembro, a secretaria de Agricultura irá implantar os pólos Alta Paulista (Adamantina), dia 13 e Noroeste Paulista (Votuporanga), dia 20. Os Pólos Regionais implantados pela APTA recebem o reforço dos seis institutos de pesquisas da agência: Instituto Agronômico (IAC), Instituto Biológico (IB), Instituto de Economia Agrícola (IEA), Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Instituto de Pesca (IP) e Instituto de Zootecnia (IZ).
Todos procuram trabalhar dentro do conceito dos pólos, ou seja, sair da esfera estadual para se concentrar nos problemas e nas atividades agrícolas dos municípios envolvidos no programa.
O trabalho integrando conta ainda com as atividades da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (ADAESP) e da Coordenadoria de Desenvolvimento do Agronegócio (Codeagro).
Os municípios que englobam o Pólo Regional do Nordeste Paulista são: Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigüi, Braúna, Brejo Alegre, Castilho, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Glicério, Guaraçaí, Guararapes, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Luisânia, Mirandólis, Murutinga do Sul, Nova Independência, Penápolis, Pereira Barreto, Piacatu, Rubiácea, Santópolis do Aguapeí, Suzanópolis e Valparaíso.
C.A
