Agronegócio: Instituto de Pesca promove curso ‘Como Montar e Gerenciar Pesque-Pague’

Inscrições estão abertas; aulas serão ministradas no sábado e domingo, dias 29 e 30

seg, 24/11/2003 - 14h46 | Do Portal do Governo

A cadeia produtiva do pescado consolidou uma excelente parceria com o mercado de lazer a partir do surgimento dos “pesque-pague”, empreendimentos que geram renda e emprego nos setores produtivo e de serviços.

Destinado ao público interessado em iniciar ou aperfeiçoar um empreendimento nessa área, o Instituto de Pesca, vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, realizará em São Paulo, nos dias 29 e 30 de novembro, o curso ‘Como Montar e Gerenciar Pesque-Pague’.

O programa abordará: histórico; situação atual e perspectivas dos “pesque-pague”; principais requisitos para implantar um empreendimento; legislação ambiental; principais espécies de peixes utilizadas e controle de estoques; técnicas de manejo alimentar, hídrico e sanitário; alternativas para otimização do empreendimento; aproveitamento de resíduos da limpeza dos peixes e produção própria de peixes; e estratégias de marketing.

Dentre os principais fatores que possibilitaram a expansão da piscicultura comercial no Estado de São Paulo, destaca-se a demanda por peixes cultivados de água doce, gerada pelo crescimento do número de estabelecimentos de pesca esportiva, também conhecidos como “pesque-pague” ou pesqueiros, principalmente na década de 90.

Os pesqueiros são propriedades rurais que utilizam viveiros recheados de peixes adultos para atrair pescadores de fim de semana e até mesmo profissionais que revendem o produto ali pescado. O aqüicultor vende seu produto com facilidade, sem custos adicionais de comercialização; o pescador obtém peixe fresco, de origem conhecida (rastreabilidade), a um bom preço e com o prazer de ele mesmo fisgá-lo, além de desfrutar de uma agradável infra-estrutura de lazer criada nos “pesque-pague”.

Normalmente localizado próximo a grandes centros urbanos, com acesso por boas rodovias, o “pesque-pague” disponibiliza uma grande variedade de peixes (tilápia, pacu, carpa, dourado e até truta) e satisfaz o pescador, pois até pessoas que nunca tiveram intimidade com a pesca conseguem capturar algum exemplar.

Levantamento do Instituto mostra que atualmente existem cerca de 1.500 “pesque-pague” no estado, com uma freqüência média de 850 pescadores/mês/estabelecimento, e consumo de 1,4 kg por pescador. Isto representa que, apenas no Estado de São Paulo, os pesqueiros são freqüentados por mais de 250 mil pessoas por semana.

Serviço – A coordenação do curso é de Eduardo Gomes Sanches, assistente de apoio à pesquisa do Instituto de Pesca (e-mail: cecomip@bol.com.br). A taxa de inscrição custa R$ 150,00, garantida somente através do comprovante de pagamento remetido pelo fax: (011) 3872-5035. Há um total de 50 vagas. Outras informações poderão ser obtidas pelos telefones: (011) 3871-7520 e 3871-7553.