Agronegócio: Cultura da borracha emprega mais e fixa famílias no campo

Na cultura da borracha, predominam pequenas e médias propriedades

qua, 06/11/2002 - 17h39 | Do Portal do Governo

A seringueira (cultura da borracha), a exemplo do café, ocupa uma pessoa para cada três hectares, enquanto a média de ocupação na agricultura paulista é de uma pessoa para 10,7 hectares.

É o que mostra o estudo ‘Perfil sócio-econômico da heveicultura no município de Poloni, Estado de São Paulo’, publicado na edição de outubro da revista Informações Econômicas, cuja versão eletrônica já está disponível no site do IEA.

Na cultura da borracha, predominam pequenas e médias propriedades, onde as atividades são realizadas pelos proprietários ou pelos parceiros. A parcela mais significativa corresponde à categoria de trabalho parceiros (79%).

Os autores do estudo consideram a seringueira uma lavoura estratégica para o emprego agrícola e a fixação de famílias no meio rural. A principal vantagem da cultura da borracha é econômica, além de empregar de mão-de-obra especializada, ser ecologicamente ‘limpa’, consumir pouco defensivo, proteger o solo e os mananciais hídricos e fornecer madeira de qualidade.

A edição de outubro de Informações Econômicas traz ainda estudo sobre a expansão da soja na Argentina, Brasil e Estados Unidos no período 1991-2001. Mostra que a Argentina apresentou a maior expansão em área (108,8%) e o maior aumento em produção (135%), enquanto o Brasil teve o maior ganho em produtividade (49,4%).

Outros destaques são os artigos sobre os desafios do agronegócio do café para aproveitar melhor as suas potencialidades e as estratégias e vantagens competitivas das empresas de sementes de milho híbrido e de soja no Brasil.