O avanço de cadeias de produção tradicionais, como a da carne bovina, e o processo de agregação de valor com o crescimento relativo dos produtos setoriais manufaturados definiram o desempenho do comércio exterior nos agronegócios paulistas no período 1999-2003.
A balança comercial do Estado de São Paulo evoluiu de uma situação de déficit de US$ 5,8 bilhões em 1999 para superávit de US$ 2,8 bilhões em 2003. É o que aponta o estudo publicado na edição de agosto da revista Informações Econômicas, do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
A pesquisa mostra que os saldos comerciais crescentes nesse período refletem os efeitos das mudanças da política cambial realizadas em 1999 e o sucesso das estratégias internas de agregação de valor. De acordo com o estudo, a desvalorização da moeda implicou em ganhos de competitividade no mercado exterior, em especial nas cadeias de produção dos agronegócios.
Segundo os pesquisadores do IEA, o fechamento das contas externas da economia estadual decorre diretamente do desempenho dos agronegócios que acumulam saldos comerciais crescentes desde a redução de US$ 2,6 bilhões para US$ 1,8 bilhões de 1999 para 2000. Deste período para cá, os embarques superaram as compras em valores cada vez maiores, alcançando, em 2003, o saldo de US$ 4,5 bilhões.
Para esse desempenho conta a execução de políticas governamentais diferenciadas, como aquelas associadas à certificação de qualidade e à inovação, não apenas de defesa agropecuária mas também de monitoramento de produtos e processos.
O estudo completo sobre o desempenho do comércio exterior nos agronegócios de 1999 a 2003 está disponível no www.iea.sp.gov.br
Da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo