As importações de milho no ano-safra 2001/2002 (primeiro de fevereiro de 2002 à 31 de janeiro de 2003) devem aumentar 14,7%, atingindo 3,15 milhões de toneladas em relação as do ano agrícola anterior. A previsão faz parte da primeira estimativa de oferta e demanda do cereal em 2002, aprovada pela Câmara Setorial de Milho da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A demanda total do Estado em relação à avilcultura, suinocultura, pecuária e indústria deve crescer 3%, atingindo 7,06 milhões de toneladas. Assim, o aumento das importações compensaria não só o acréscimo da demanda, como também a queda da produção paulista prevista em 8,2%, indo para 3,07 milhões de toneladas. Desse modo, a oferta total, inclusive as importações, deve atingir 7,32 milhões de toneladas.
A previsão é de que o estoque final do ano-safra 2001/2002 seja de 257,6 mil toneladas, correspondente ao consumo comercial de 15 dias. Isto representa um aumento de 4,4% sobre o estoque final da safra anterior.
Segundo Alfredo Tsunechiro, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola – IEA – os membros da Câmara entendem que, em função dos elevados preços do milho que devem prevalecer na presente safra, alguns segmentos e consumidores devem manter estoque estratégico maior em 31 de janeiro de 2003 para prevenirem-se das incertezas da próxima safra, a de 2002/2003.
