Agricultura: Itesp promove cursos que melhoram orçamento de assentados no Interior

Conteúdo inclui teoria e prática tratando da importância do leite na alimentação

qua, 09/04/2003 - 12h01 | Do Portal do Governo

Da Agência Imprensa Oficial e Assessoria de Imprensa do Itesp


Queijos, iogurtes, doces e maionese são fonte de renda para várias famílias assentadas da região do Pontal do Paranapanema. A iniciativa está sendo possível, em razão dos cursos de derivados do leite oferecidos pela Fundação Instituto de Terras (Itesp), entidade vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.

Os próximos estão previstos para os dias 15, 16 e 17, para assentamentos do município de Primavera. Nos dias 23, 24 e 25, será a vez dos assentados de Martinópolis. Em Presidente Venceslau, o ensinamento foi oferecido nos dias 19 e 20 de março. Nos dias 26, 27 e 28 daquele mês, foi a vez do município de Teodoro Sampaio.

Cada curso dura 20 horas, tendo como objetivo incrementar o orçamento familiar do produtor assentado e melhorar o aproveitamento do leite no período de safra.

O conteúdo inclui teoria e prática tratando da importância do leite na alimentação, fatores que influenciam a qualidade do produto, higiene, pasteurização e fabricação artesanal de alguns derivados.

Cultivo do coco anão

Nos dias 18, 19 e 20 de março, a Gerência de Produção e Renda, com apoio da diretoria de políticas de desenvolvimento e do grupo técnico de sistemas produtivos, realizou encontros com o tema Troca de Experiência sobre o Cultivo do Coqueiro Anão, em Presidente Prudente, Teodoro Sampaio e Martinópolis.

A ação incluiu recomendações técnicas para a implantação da cultura do coco em assentamentos no Pontal. E também visitas aos lotes com a cultura, em diferentes estágios de desenvolvimento. Por ser uma árvore menor, que facilita a colheita e demora menos tempo para produzir, a espécie torna-se mais vantajosa para ser cultivada pelos assentados.

No primeiro dia, em Presidente Prudente, houve reunião preparatória com monitores do encontro e responsáveis técnicos. No segundo e terceiro dias, em Teodoro Sampaio e Martinópolis, a equipe reuniu-se com produtores assentados e ministraram palestras, coordenaram debates e expuseram material e informações a respeito da cultura do coco anão na região totalizando, em média, 20 participantes por encontro.

Além dos debates e palestras, houve também apresentação de vídeo educativo sobre a cultura do coco orgânico, produzido pelo Centro de Produções Técnicas (CPT) da Universidade Federal de Viçosa e coordenado por Adoniel Amparo.

(AM)