A Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, está realizando, nesta sexta-feira, dia 2, o Simpósio Regional de Brucelose Animal, no anfiteatro das Ciências Agrárias da Unoeste – Campus II, localizado na rodovia Raposo Tavares, km 574, em Presidente Prudente. O encontro é dirigido a pecuaristas, médicos veterinários, responsáveis técnicos, leiloeiras, proprietários de casas agropecuárias, estudantes. Estão sendo abordados temas importantes para o processo de erradicação da doença no Estado de São Paulo.
A Campanha Estadual de vacinação Contra a Brucelose, como parte do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose, foi lançada pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em 1.º de junho de 2002. Pela da Resolução SAA-11, de 19 de abril de 2002, este programa tornou obrigatória no Estado de São Paulo a vacinação de todas as fêmeas bovinas e bubalinas, entre três e oito meses de idade.
Nesta faixa etária, a população é de 1.300.000 animais. A vacinação é feita uma única vez e deve ser realizada somente por médicos veterinários. O objetivo deste programa é baixar a prevalência e a incidência de novos casos da doença e criar um número significativo de propriedades certificadas.
O criador deve solicitar o serviço de um médico veterinário, credenciado pelo serviço de defesa agropecuária do Estado para vacinar os animais em razão de tratar-se de uma vacina viva atenuada.
Feita a vacinação, é preciso apresentar o atestado de vacinação emitido pelo médico veterinário no Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) da região. A apresentação deste atestado ou do exame negativo de brucelose é obrigatória para obtenção da Guia de Trânsito Animal – GTA, para os animais participarem de eventos, cuja finalidade de comercialização seja a reprodução e também para trânsito interestadual.
Para consultar a lista dos 2.500 médicos veterinários credenciados para atuarem no Estado, o criador pode informa-se no EDA da região ou acessar o site www.cda.sp.gov.br.
Brucelose – É uma doença infecto-contagiosa crônica e os animais mais freqüentemente infectados são os bovinos e bubalinos, mas a brucelose pode afetar outras espécies e também o homem, daí sua importância para a saúde pública. Nos animais o contágio é feito através de contato direto com fetos, placentas, ingestão de pastagens ou água contaminadas por restos de parto ou abortos, sêmen, fezes, leite ou urina provenientes de animal infectado. Para o homem a transmissão é feita através da ingestão de leite cru e derivados contaminados, fetos abortados, restos de placenta, carne e miúdos provenientes de animais infectados e através do contato com a vacina viva. A doença pode provocar abortos, retenção de placenta, infecção uterina, artrites e inflamação
Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento
