Nesta quarta-feira, dia 3, a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento renovou, com 133 municípios, convênios do programa Vivaleite. Também foi apresentado o Sistema de Cadastro On Line do Programa Estadual de Alimentação e Nutrição (PAN).
Com o sistema, todos os 645 municípios paulistas atendidos pelo VivaLeite farão o cadastro das 722 mil famílias beneficiadas via internet, por meio do site da Codeagro (Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios) – www.codeagro.sp.gov.br, órgão que gerencia o programa. O cadastro único on-line também irá abranger o programa Alimenta São Paulo, que distribui cestas básicas a 80 mil famílias na capital e Grande São Paulo. Juntos, o Vivaleite e o Alimenta São Paulo atendem 802 mil famílias.
Para a implantação do novo sistema, foram distribuídas às prefeituras cartilhas explicativas contendo os procedimentos para a realização do cadastro eletrônico dos beneficiários do VivaLeite. A medida, que dá a Secretaria um apurado controle sobre a administração do programa, irá permitir traçar o perfil dos beneficiados por município, analisar as demandas e gerenciar melhor o projeto.
Além das fichas cadastrais, o sistema possui uma parte destinada ao acompanhamento do estado nutricional dos beneficiários do Vivaleite. A avaliação destes dados, a chamada Antropometria, que antes era realizada através de formulários enviados às prefeituras, agora terá maior agilidade por meio da internet, permitindo o pronto auxílio e a orientação aos municípios que apresentem crianças em estado de desnutrição.
O Vivaleite distribui 15 litros mensais de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro (importante na prevenção da anemia)para a alimentação de crianças de 6 meses a 6 anos de idade, pertencentes a famílias com renda mensal de até dois salários mínimos e idosos, principalmente os portadores de doenças crônicas. Para este ano, a previsão é que sejam distribuídos 130 milhões de litros do produto.
De acordo com o secretário Duarte Nogueira, o cadastro único é um avanço, já que grande parte dos programas sociais esbarra na dificuldade de se montar uma lista única de beneficiados. “Às vezes uma família pode estar cadastrada em mais de um município. O cadastro único vai permitir um controle rígido sobre os cadastrados, eliminando os casos de duplicidade. Com isso, outras famílias podem ser atendidas”, afirma.
(LRK)
