Agricultura: Caqui como opção para a produção familiar no Estado

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qui, 02/05/2002 - 15h52 | Do Portal do Governo

Levantamento realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) e Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), vinculados à Secretaria estadual da Agricultura, em 2000, o Estado de São Paulo atingiu o volume de 83,3 mil toneladas, através da exploração de 3.400 hectares. Mogi das Cruzes detém 69% da produção do Estado de São Paulo, embora outros pólos produtores como as micro-regiões de Campinas, Jundiaí, Bragança Paulista, São José dos Campos e Avaré sejam significativas.

O cultivo desta fruta também está presente no Sul, Sudeste e em algumas partes do Brasil Central. Mais da metade da produção é proveniente dos grandes pomares existentes no Estado de São Paulo, especialmente nas regiões do Vale do Paraíba, Campinas, Sorocaba, município de Mogi das Cruzes e Grande São Paulo, destinando-se principalmente ao mercado interno.

A atividade apresenta-se como opção interessante de mercado para produtores familiares. O caqui tem sido cultivado em pequenas áreas – em média 3,95 hectares – adequadas à exploração familiar. A atividade envolve os componentes da família e utiliza trabalhadores temporários em época de safra. A cultura de caqui foi introduzida em São Paulo em 1890, mas a sua expansão só ocorreu a partir de 1920, com a chegada dos imigrantes japoneses que trouxeram outras variedades e domínio da produção.

Produção nacional cresceu 22% em três anos

De acordo com a Fundação IBGE, em 2000, o caqui contribuiu com R$ 47,8 milhões no valor da produção agrícola brasileira e com R$ 26,7 milhões na produção paulista, ou seja, 55,8% do total. O último censo agropecuário do IBGE (1995-1996) indica uma área colhida de 5.766 hectares, cuja produtividade atinge 30 mil frutos por hectare. No período entre 1996 à 1999, a produção nacional de caqui cresceu 22,% (de 94.560 para 115.372 toneladas).