Agricultura: Campanha contra Febre Aftosa é aberta em São Paulo

Com a aplicação da 1ª vacina, secretário de Agricultura, Duarte Nogueira, e ministro Roberto Rodrigues deram início à campanha em Ribeirão Preto

seg, 01/11/2004 - 16h55 | Do Portal do Governo

Com a aplicação da primeira vacina, o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Duarte Nogueira, e o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) deram início à segunda etapa da Campanha Contra Febre Aftosa e Raiva dos Herbívoros no Estado de São Paulo. A abertura da campanha, que se encerra no dia 30 deste mês, reuniu a cadeia produtiva da carne bovina em Ribeirão Preto, no Parque Permanente de Exposições.

A campanha de vacinação acontece anualmente durante os meses de maio e novembro, quando todos os bovinos e bubalinos devem ser obrigatoriamente vacinados. O Estado de São Paulo irá completar nove anos sem registrar nenhum foco da doença. “Estamos dando início à etapa seguinte de um bom resultado alcançado em maio _ quando o índice de cobertura foi de 99, 44%_ e a nossa meta é atingir os 100% do rebanho paulista”, disse o secretário. O rebanho paulista é de cerca de 14,3 milhões de cabeças.

Para o ministro Roberto Rodrigues, São Paulo dá um importante exemplo ao ter como meta a vacinação de 100% de seu rebanho. Segundo ele, o Brasil está avançando permanentemente nos mercados mundiais e isso exige uma preocupação permanente com a questão da sanidade. De acordo com o IEA (Instituto de Economia Agrícola), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em 2003, 71% das vendas externas de carne bovina partiram do Porto de Santos.

Durante todo o mês de novembro, a vacinação contra raiva dos herbívoros é obrigatória em 16 regiões do Estado: Bragança Paulista, Campinas, Franca, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapeva, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Orlândia, Pindamonhangaba, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São Paulo e Sorocaba. Nessa segunda etapa, foram excluídas as regiões de Botucatu e Limeira, por apresentarem situação epidemiológica favorável , fruto do trabalho de controle desenvolvido.

O pecuarista que não vacinar seu rebanho fica sujeito a multas e outras sanções estabelecidas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão da Secretaria, responsável pela sanidade animal e vegetal de todo o Estado.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento
C.A.