Agricultura abre campanha de vacinação contra Aftosa

Reconhecido em maio de 2000 pela OIE, Organização Internacional de Epizootias (OIE, www.oie.int), órgão de referência mundial em sanidade animal, sediado em Paris, como a unidade federal livre da doença, é indispensável que São Paulo mantenha essa condição. O Estado responde por 65% do total de 800 mil toneladas, no valor de US$ 1,2 bilhão das exportações brasileiras do setor.

Além da vacina contra aftosa, os pecuaristas das regiões de Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Dracena, Franca, Guaratinguetá, Limeira, Mogi das Cruzes, Mogi Mirim, Orlândia, Pindamonhangaba, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, São Paulo e Sorocaba vão imunizar eqüinos, ovinos e caprinos, contra a raiva dos herbívoros. Transmitida pelo morcego hematófago essa doença, que não tem cura e coloca a saúde da população em risco, requer dose de reforço 30 dias após a primeira aplicação o que acontecerá em dezembro.

Controle sistemático

A Secretaria de Agricultura realiza sistematicamente o controle da raiva, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, que é responsável por 20 equipes especializadas em captura e controle da população de morcegos. Esse trabalho também é executado por outras 75 equipes contratadas mediante convênio entre a Secretaria e as prefeituras municipais. Mesmo assim, somente neste ano, vários animais domésticos de 1.500 propriedades rurais foram vítimas de mordedura de morcegos hematófagos. Nos 1254 abrigos inspecionados as equipes eliminaram 30 mil morcegos.

Segundo técnicos da Coordenadoria, para o bom êxito da imunização além do uso de materiais esterilizados, as vacinas devem ser mantidas sob refrigeração, desde a compra até o momento da aplicação do medicamento. Na aplicação de vacina em cavalos, os técnicos aconselham o uso de agulhas descartáveis para evitar a possível transmissão da Anemia Infecciosa Eqüina.

Mais informações no site da Coordenadoria de Defesa Agropecuária