O prédio do Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde, acaba de receber proteção extra. Na última semana o edifício entrou na lista do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), órgão municipal.
Projetado pelo arquiteto paulistano Ramos de Azevedo, o prédio é um dos marcos da Capital e já havia recebido tombamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), ligado à Secretaria de Estado da Cultura, em 1990. ‘É um edifício imponente, no quadrilátero da saúde da Capital, que ganha mais uma importante proteção’, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
A construção do prédio de cinco pavimentos, todo em alvenaria de tijolos, teve início na década de 30 e demorou cerca de dez anos para ser concluída. A inauguração foi em 26 de outubro de 1940.
O nome do Instituto foi uma homenagem ao cientista que dirigiu o Instituto Bacteriológico nos primeiros anos de seu funcionamento. A morte de Adolfo Lutz ocorreu exatamente dez dias antes da inauguração do órgão. Hoje, o Instituto Adolfo Lutz preserva a memória da arquitetura do início do século e parte da obra de um dos maiores arquitetos brasileiros.
Referência na América Latina
Além do grande valor cultural, o Instituto Adolfo Lutz destaca-se por suas atividades. É considerado o laboratório de Saúde Pública mais importante da América Latina e referência para o diagnóstico de doenças, desenvolvimento de pesquisas científicas, elaboração de normas técnicas e produção de conhecimentos. Recentemente, a atuação do órgão mereceu destaque pela análise de casos suspeitos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, a pneumonia atípica.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde