A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), empresa vinculada ao Governo do Estado de São Paulo, consciente de seu papel de empresa prestadora de serviço e de utilidade pública, desenvolve, desde 1994, campanhas para desestimular a ação de pedintes no interior de suas estações e trens.
Por meio de cartazes e anúncios sonoros, o Metrô procura orientar seus usuários para que façam suas doações a entidades assistenciais reconhecidas e idôneas e não dêem esmolas, especialmente às crianças, que, muitas vezes, são vítimas de adultos.
A partir da implantação desse programa, o número de pedintes vêm caindo sensivelmente. Em seu primeiro ano, a média de ocorrências era de 41/mês. Já em 1995, o número caiu para 29/mês, uma redução de 71%. A cada ano, os casos vêm diminuindo e, atualmente, não passam de 5/mês, números registrados até setembro desse ano, ou seja, 88% menos que no começo da operação.
Além de conscientizar seus passageiros, o Metrô se preocupa com a reabilitação desses menores, encaminhando-os ao ‘Programa Criança Cidadã’, mantido por um convênio entre a Secretaria de Assistência Social do Estado e a Sociedade Beneficente São Camilo, que desenvolve seu trabalho junto aos Conselhos Tutelares regionais e às famílias dessas crianças.
Diferentemente do que acontece nos faróis da cidade, a ação dos pedintes nos trens do Metrô é feita de forma discreta. Normalmente, sua atividade consiste na entrega de um ‘santinho’, explicando sua situação, para em seguida recolhê-los.
‘Nesses casos, os avisos sonoros têm sido de grande valia, pois inibe tanto a ação, quanto a doação’, afirma José Luiz Bastos, chefe do Departamento de Segurança do Metrô, enfatizando que de forma estratégica a companhia intensifica sua campanha no final do ano, quando a incidência de casos é, normalmente, maior.
Departamento de Imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô
C.A.
