Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Cumprimentar o nosso ministro Orlando Silva. O Hawilla, que é o presidente do Grupo Traffic. O Cláudio Maffei, que é prefeito de Porto Feliz – que apesar de família italiana é são-paulino… eu quero deixar isso sublinhado aqui. O Ricardo Teixeira, nosso presidente da CBF. Os deputados federais que aqui estiveram, o Renato Amary e o Arnaldo Faria de Sá… tiveram que ir para Brasília. E as duas deputadas aqui da região, grande batalhadoras e um apoio muito importante para nós na Assembleia Legislativa: a Maria Lúcia Amary e a Rita Passos.
Queria também cumprimentar o Herculano, prefeito de Itu, palmeirense como a gente – não é, Herculano? – e o presidente da Federação Paulista, o Marco Pólo… O Reinaldo, Mustafá… Os dirigentes de clubes, empresários, profissionais dessa academia.
Olha, o Hawilla me levou dar uma volta aqui – eu fiquei muito bem impressionado. Eu acho que este é um trabalho que tem um sentido de organização e de aprimoramento do nosso futebol. E tem um sentido social também.
Quantos são, aqui, hoje, de garotos? 140 e pouco. Eu fiz até o cálculo de quanto custa cada um por ano. O Hawilla diz que é pródigo, mas ele fez uma coisa econômica e muito bem feito. É um custo baixo, na verdade, com uma produtividade alta, possivelmente para o futebol, mas certamente para a cidadania.
Realmente, essa dimensão me surpreendeu. Não que eu pensasse o contrário, mas achei muito interessante a ênfase que vocês dão aos outros aspectos que cercam a vida de um jovem futebolista. Desde a questão médica, socialização, se preparar para a vida… Como percentualmente você pode dizer “não sei quantos virarão craque”, na verdade a maioria é beneficiada, mesmo que não virando grandes jogadores profissionais.
É uma iniciativa, realmente, muito importante. E caminha na direção da profissionalização e da realização de todo o potencial que o nosso futebol tem.
Eu, como torcedor, tenho a preocupação, sempre, de que a gente não vê os craques jogarem. A gente tem que ver pela televisão, muitas vezes jogarem na Europa. Boa parte… não é que aqui não haja… mas muitos dos nossos estão fora, ou a grande maioria.
Eu não sei, exatamente, como esse assunto deve ser encaminhado. Acho que a parte legislativa tem importância mas, como dizia o ministro, não é tudo. Nós temos também que desenvolver essa cabeça profissional no nosso futebol – o profissionalismo no bom sentido, que precisa ser mais disseminado, precisa permear melhor a nossa rede de clubes. Porque, em última análise, tudo vem daí.
Portanto, queria dar meus parabéns ao Hawilla. Do que eu tenho acompanhado, tudo o que ele faz dá certo. Então, eu tenho certeza que essa iniciativa também vai dar. Eu fiz questão de vir para dizer isso: que a gente vê isso com muitos bons olhos, e torcendo tanto para a academia quanto para o nosso time.
Muito obrigado!
