Governador José Serra: Queria cumprimentar a todos e a todas. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; Dom Odilo (Scherer), arcebispo da metropolitano de São Paulo; o ministro (da Saúde, José Gomes) Temporão; prefeito (Gilberto) Kassab; ex-governador Geraldo Alckmin, secretário (de Estado) de Desenvolvimento; ex-ministros Marta Suplicy (Turismo) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça); nosso amigo Andrea Calabi; o Cláudio Lottenberg que é o presidente desta sociedade (Hospital Israelita Albert Einstein). Queria saudar também nosso secretário (de Estado) da Saúde, doutor (Luiz Roberto) Barradas e, em nome dele, todos os outros secretários estaduais aqui presentes. Parlamentares, presidentes de federações e associações, corpos clínico, administrativo e voluntários desse hospital – e os empresários parceiros, muito especialmente José Safra e a Vicky Safra.
Bem, eu me lembro que vim aqui no lançamento da pedra fundamental desta nova unidade do Einstein. Eu já estava eleito governador, mas não tinha tomado posse. Isso significa que foi tudo feito em dois anos e meio. Vocês realmente trabalharam depressa. E, na verdade, cria-se aqui um complemento muito importante para aquele que é um dos principais centros de saúde de alta complexidade e média complexidade do nosso país. Como foi sublinhado, eu queria apenas fazer um resumo aqui das parcerias que esta sociedade faz com o Poder Público, no Brasil e em São Paulo.
Nós, ainda quando eu era ministro (da Saúde), fizemos um credenciamento do Einstein para a realização de transplante de fígado, e hoje é um dos principais centros nessa área, uma ponte fundamental entre os doentes e o setor privado. E a gente sabe que transplante de fígado significa nada mais nada menos do que vida, diretamente. Ao mesmo tempo, o Einstein mantém como ação social própria um formidável ambulatório aqui na comunidade de Paraisópolis, com mais de dez mil atendimentos por mês, atendimentos gratuitos. Toca hoje o hospital do M’Boi Mirim, o hospital chamado Moysés Deutsch. E nós acertamos, recentemente, que ao lado do hospital vamos fazer uma escola técnica (para formação de profissionais) de saúde. Cursos de um ano e meio – que o próprio Einstein vai organizar, em cooperação com o Governo do Estado e a Prefeitura, porque se trata de um hospital municipal. Então, em plena região do M’Boi Mirim nós vamos ter uma escola técnica de saúde, que sabemos que vai ser de excelente qualidade.
O Einstein ainda coopera com a Prefeitura em AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), coopera com a Prefeitura no Programa de Saúde da Família, no atendimento bucal. Coopera com o Estado na formação de recursos humanos. É parceiro em todas as ações emergenciais, como foi o caso daquela que foi desenvolvida no Rio de Janeiro em situações mais críticas de saúde. De alguma maneira, o Einstein expressa muito bem essa verdadeira tradição judaica em relação à Medicina. Seja na importância da Medicina, seja na ação filantrópica na área da saúde. Um dos grandes personagens da história da humanidade, Maimônides, que era filósofo, doutor em leis hebraicas, era médico também. Isso expressa muito bem a vocação dos judeus para o exercício da atividade médica e a preocupação com a saúde.
No caso do Brasil e de São Paulo, é acrescentada essa variável diferente. Todos conhecem as contribuições que a coletividade judaica tem dado ao desenvolvimento do nosso País, das atividades produtivas ao desenvolvimento cultural do Brasil e de São Paulo – e se acrescenta também ao desenvolvimento de atendimento à saúde. Não apenas pelos integrantes da coletividade, mas também pela ação coletiva dessa comunidade. E este hospital expressa muito bem essa contribuição que nós agradecemos e nós parabenizamos.
Eu vim aqui hoje para uma reunião com parceiros, é assim que nós encaramos vocês todos. Somos parceiros – a Prefeitura, o Estado e o Governo Federal – na saúde. E somos, os três, parceiros da coletividade judaica nessa ação pela saúde do nosso povo.
Muito obrigado!
