Serra inaugura duas pontes do Complexo Anhanguera

Governador: Queria saudar o prefeito (de São Paulo, Gilberto) Kassab. O secretário Mauro Arce (de Transportes). O deputado Edmir Chedid, que é membro da Comissão de Transportes da Assembléia (Legislativa […]

qua, 06/05/2009 - 23h00 | Do Portal do Governo

Governador: Queria saudar o prefeito (de São Paulo, Gilberto) Kassab. O secretário Mauro Arce (de Transportes). O deputado Edmir Chedid, que é membro da Comissão de Transportes da Assembléia (Legislativa do Estado de São Paulo). O deputado que nos falou, o Marcos Zerbini. O deputado Celino Cardoso. Os vereadores Milton Leite, Claudinho de Souza e Eliseu Gabriel. Queria saudar também os secretários municipais aqui presentes: o Alexandre de Moraes (Transportes), o Marcelo Branco (Infraestrutura) e o Ricardo Montoro (Participação e Parceria). As subprefeitas de Pirituba/Jaraguá e da Lapa. O diretor geral da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), (Carlos Eduardo) Sampaio Doria.

Queria saudar também o Renato Vale, que é (presidente) da CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias), a concessionária desta obra; Maurício Vasconcellos, presidente da Autoban (concessionária que, juntamente com a CCR, administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes); o coronel Eliziário (Ferreira Barbosa), comandante do policiamento rodoviário do Estado. A todos e a todas.

Onde antes havia apenas um elevado, digamos assim, nós vamos ter sete. Esta é a síntese desta obra. Ataca o ponto, talvez, do pior de São Paulo em matéria de engarrafamento. Pode ser que tenha outros, mas o de que eu mais fui vítima foi esse: a entrada da Anhanguera. Eu me lembro que dar entrevista no SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) em horário anterior a 10 (22h), 9 (21h) da noite, era missão impossível. Para chegar lá, tinha que sair um tempo enorme antes. Eu lembro que isso já era problemático até quando eu ia para a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), quando dava aula lá, até poucos anos.

Na verdade nós estamos construindo sete, entre pontes e viadutos. Sete, sem falar de obras na estrada. E hoje estamos inaugurando duas dessas pontes. E o investimento total neste complexo é da ordem de 410 milhões (de reais). A gente vê como é caro correr atrás de prejuízo na área de transporte, pra facilitar o trânsito. Mas, ao mesmo tempo, o ganho que isso vai trazer para o futuro, de economia de tempo, de conforto e de economia objetiva, em termos de dinheiro – principalmente pelo desgaste dos veículos e a poluição que está sempre associada ao engarrafamento, portanto à economia ambiental também.

Uma dessas pontes liga a Marginal Tietê à via Anhanguera, no sentido Castello-Dutra. A segunda é a ponte que liga o bairro da Lapa à via Anhanguera. A extensão delas somada dá um quilômetro e cem (metros), mais ou menos. Além destas, duas outras obras vão ser concluídas. Vão ser concluídas logo: a ponte que sai da via Anhanguera em direção à Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, e o viaduto que sai da via Anhanguera em direção à Marginal Tietê, no sentido Castello Branco. Um em junho, e outro em outubro.

Até outubro nós já teremos quatro das sete pontes. No ano que vem, três viadutos vão ser inaugurados em março. O viaduto do km 12 da via Anhanguera, o viaduto junto à rede da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e o viaduto da Lapa para a Marginal Tietê, no sentido Dutra. Ainda com obras adicionais, nós teremos o prolongamento e a recuperação da Ponte Atílio Fontana, melhorias nas margens da Ponte Atílio Fontana, e melhorias no viário do bairro Anastácio. Tudo isso com ma técnica, inclusive de construção, que não está interferindo no trânsito. Há vários fatores que deveriam ser realçados, mas eu não vou fazer aqui, neste momento.

Só quero dizer que aqui na Marginal nós vamos começar, em junho, as obras de ampliação da pista. Mais uma faixa. E, mais do isso, retirada de todos os gargalos em toda a Marginal Tietê. Ela vai ser completamente refeita.

Eu não sou partidário da teoria de que a gente tem que piorar o transporte viário para favorecer o transporte coletivo. Eu acho que a gente tem que investir em transporte coletivo, mas também melhorar os problemas do transporte viário, que continua sendo uma coisa importante, até pra quem vai sair da capital. Ninguém faria isso com transporte coletivo nos fins de semana.

Essa obra na Marginal vai ser uma obra do Governo do Estado. Eu acho que todo prefeito gostaria, no Brasil, de ter um Governo tão ativo no sistema viário municipal. Agora, é interessante que quem vai fazer uma parte dessa obra na Marginal é a própria concessionária. E, no meio, nós vamos por recursos do Tesouro, que já estão devidamente separados pra isso.

A outra grande obra viária é o Rodoanel (Mário Covas). O Rodoanel deve ser inaugurado até o fim do ano no Trecho Sul, que vai interligar as estradas do interior com as estradas para o Litoral. Hoje, todo caminhão que vem de qualquer lugar do interior passa pela avenida dos Bandeirantes perto do Aeroporto (de Congonhas), para ir para o litoral. Nós vamos tirar tudo isso de dentro da cidade.

E vamos também, na nossa gestão, fazer a licitação do Trecho Leste do Rodoanel. Estamos fazendo os estudos ambientais, que devem ser feitos com muito cuidado, e vamos fazer uma licitação de porteira fechada, como foi no caso da Imigrantes, na época do (Mário) Covas, e que funcionou muito bem. Portanto, estamos investindo bastante no plano viário.

Mencionaria ainda a Jacu-Pêssego, que vai ligar Mauá a Guarulhos, pela Ayrton Senna. Vai abrir uma faixa de expansão produtiva, habitacional e de geração de empregos imensa na região da Grande São Paulo. Isso tudo está em pleno andamento. Até o ano que vem, todas essas coisas já estarão prontas, antes da metade da gestão do prefeito. Isso vai tornar a vida dos paulistanos bastante mais fácil.

Mas o investimento mais importante que nós estamos fazendo é no transporte coletivo. De longe, em termos de recursos. No metrô, na CPTM e no Expresso Tiradentes. O Expresso Tiradentes, eu vou repetir pela milésima vez, prometi na campanha de prefeito que ia concluir o Fura-Fila, uma obra bolada, imaginada por um publicitário – e que serviu para ganhar a eleição do Pitta em 96. Eu disse que iria acabar, porque a outra hipótese era derrubar. E nenhum governador, nenhum homem público, gostaria de ver na capa das revistas uma obra sendo destruída e todo mundo dizendo: aqui gastou-se o equivalente a tantas creches, a tantos litros de leite, tantas vacinas contra tuberculose etc., e agora está sendo destruído. Então, o jeito era terminar. E nós terminamos.

O Expresso Tiradentes foi concebido já depois da eleição, na nossa gestão, e o (Gilberto) Kassab tocou até a Vila Prudente. Terminou aquilo que se prometeu. A partir daí veio a idéia do Expresso Tiradentes, e nós fizemos uma modificação agora, recente, para transformá-lo em um expresso de verdade. Não vai parar em cruzamento. Isso realmente vai funcionar. Mas junto com isso teremos os investimentos para transformar a CPTM em metrô de superfície e os investimentos no metrô. A linha 4,que vamos concluir; a linha 2, que vamos concluir até a Vila Prudente, logo; a linha 6, que já estamos fazendo a licitação do projeto, que vai sair da Freguesia do Ó até São Joaquim, na Liberdade; e a linha 5, que já está em andamento. E agora nós vamos aproveitar o momento da margem do endividamento do Estado para um novo financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), internacional, para ter dinheiro para que a linha 5 seja concluída pelo próximo governador, no inicio da sua gestão.

Nunca se investiu tanto em São Paulo, e em transporte coletivo. Nunca se investiu tanto no transporte coletivo público quanto estamos fazendo agora. Inclusive dedicando a parte mais substancial dos nossos financiamentos externos, e do fruto da venda da Nossa Caixa e de concessões, a esses investimentos que são pesados, caros. O trecho Alto do Ipiranga-Vila Prudente custa 2 bilhões de reais. São 4 quilômetros e pouco: 2 bilhões de reais, 500 milhões por quilometro. Não é só o túnel não. Tem o sistema. Depois tem o trem, tem tudo que vem junto. O preço total é sempre muito mais alto do que as empreiteiras gostam de dizer quando fazem a estimativa de um metrô.

Agora, só pra eu dar um exemplo, nós vamos inaugurar no sábado, e começa na segunda-feira, um expresso para Mogi (das Cruzes). Vocês não têm idéia da importância que isso tem para Mogi. Às cinco da manhã já vai ter o trem direto de Mogi para São Paulo. O prefeito (Gilberto Kassab) vai inaugurar. Vai o secretário de Transportes Metropolitanos (José Luiz Portella). É uma revolução aqui em São Paulo, e talvez as pessoas não tenham muita noção de conjunto a esse respeito. Mas, agora, o que nós estamos curtindo já é a melhora do transito aqui – porque essas duas pontes já vão começar a melhorar. E quando tivermos mais duas, neste ano, vai melhorar ainda mais. Quando completar, no ano que vem, esse vai ser um pedaço sem engarrafamento. Podem anotar e filmar o que eu estou dizendo. Não vai ter mais engarrafamento aqui.

Muito obrigado!