Serra inaugura clínica de recuperação para adultos

Governador: Boa tarde a todos e a todas. Queria cumprimentar o prefeito Luiz Marinho (de São Bernardo do Campo). O Otávio Manente, que é presidente da Câmara de Vereadores (de […]

ter, 31/03/2009 - 23h00 | Do Portal do Governo

Governador: Boa tarde a todos e a todas. Queria cumprimentar o prefeito Luiz Marinho (de São Bernardo do Campo). O Otávio Manente, que é presidente da Câmara de Vereadores (de São Bernardo do Campo) – e, através dele, saudar os vereadores aqui presentes. Doutor Barradas, nosso secretário da Saúde. Como disse o Orlando (Orlando Morando, deputado estadual), ele vem de há muito tempo nessa área – trabalhou já em diversos governos de São Paulo… Do Covas, do Alckmin, do Lembo, no meu.

Queria saudar aqui os deputados estaduais presentes. O Orlando Morando, que nos falou. O Alex Manente. O José Augusto. E o Edson Ferrarini, que realmente tem um trabalho muito importante nesta área específica, de recuperação de pessoas que ficam adictas a drogas. O Edson realmente faz um bom trabalho, queria fazer esse meu reconhecimento público aqui. O doutor Arnaldo Colombo, que é pró-reitor de Pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), uma grande parceira do Governo do Estado nas ações de saúde; o Ronaldo Laranjeira, diretor da Uniad /Unifesp, Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo. Queria muito agradecer a ele o trabalho que já investiu nisso e que vai continuar fazendo no futuro.

O João Aidar, diretor-executivo da Sociedade Assistencial Bandeirantes. Os diretores deste hospital: Antonio Cabral, clínico, e Orlando Belli, administrativo. Queria saudar também o prefeito de São Caetano, José Auricchio, que é um execelente prefeito. Queria também saudar o nosso Kiko, prefeito de Rio Grande da Serra. Fernando Leça, que é presidente do Memorial da América Latina. E os funcionários e funcionárias deste hospital.

Eu vim aqui, hoje, com muita satisfação. Este tipo de coisa que estamos fazendo aqui hoje corresponde ao que eu mais gosto de fazer no Governo. Eu acho que nós temos que dar uma atenção enorme àqueles e àquelas que, por algum motivo, ficam desajustados, defasados na nossa sociedade. Daí, inclusive, a ênfase que nós estamos dando ao trabalho de reabilitação física, através da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Nós vamos fazer seis hospitais de reabilitação no Estado de São Paulo – a Rede Lucy Montoro. Sem falar da Unidade Móvel, que está percorrendo diversos lugares. São Paulo tem 10% da população com problemas de deficiência física. Ou seja: mais de quatro milhões de pessoas. Nós estamos na vanguarda, no Brasil, no enfrentamento desse assunto.
Em relação às drogas, nós estamos agora decolando num trabalho que vai se expandir muito, entre este e o próximo ano. Outro dia, inaugurei em Cotia uma clínica semelhante a esta, só que para jovens de menos de 18 anos. Vocês imaginam, jovens de menos de 18 anos que são viciados. Lá, inclusive, o período de internação vai ser maior: três meses. E o acompanhamento vai ser de um ano.

A diferença, realmente, deste tipo de clínica é que aqui as pessoas vão ficar internadas. Nesta, um mês… E, depois, vão ser acompanhadas pela Unifesp, com o dr. Laranjeira lá. Não é só ficar um mês aqui. Depois, vão receber assistência da Unifesp, do Hospital São Paulo, que é um hospital de excelência. Portanto, é um tratamento bastante conseqüente. Nós só estamos fazendo isso por causa da parceria com o Grupo Bandeirantes. Porque nós vamos bancar o custeio: R$ 3 mil por cada paciente. Não é pouco… são cerca de uns sete salários mínimos por mês. O Grupo Bandeirantes, a sociedade, bancou a reforma. Gastou aqui R$ 2,5 milhões. É uma obra filantrópica da sociedade, que vai, por sua parte, administrar. Mas nós vamos cobrir o custeio.

Essa parceria deu muito certo aqui em São Paulo. Nós temos hoje 25 hospitais com OSs (Organizações Sociais), que não são entidades de finalidade lucrativa. São entidades de finalidade filantrópica séria, até porque são testadas. Entre elas, diga-se de passagem, a Unifesp, a USP (Universidade de São Paulo), a Unesp, a mesma coisa na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que são parceiros que têm um regime de trabalho mais flexível, e que podem se especializar em determinados assuntos de maneira muito mais eficaz.

Como eu disse, aqui o paciente vai ficar um mês internado. Nesse sentido, vão ser 350 pacientes por ano. Não é pouca coisa: 350 pessoas vão ter uma chance de se reintegrar na sociedade. Dá um enorme alívio para as suas famílias. Quando tem alguém viciado em drogas, quem mais sofre é a família, começando pelos pais, que sentem uma culpa muito grande. Eu não tive essa experiência, graças a Deus, em minha casa. Mas tenho amigos que têm tido e o sofrimento da família é imenso. Alguém pode dizer: “350?,Podia ser mais…” Claro, mas temos que multiplicar isso por todo o Estado.

Por outro lado, quem vai fazer a triagem é a Prefeitura. Ou seja: as Prefeituras aqui da região são as nossas parceiras nesse trabalho. Elas é que vão selecionar as pessoas de São Caetano, São Bernardo, Santo André, Diadema, Rio Grande da Serra, Mauá, Ribeirão Pires. E eu tenho certeza de que vamos funcionar bem conjuntamente.

Este é um resumo essencial desta inauguração, que realmente vale a pena. Nós vamos, depois, acompanhar para avaliar. Quando a gente está em ação, no Governo, não é importante apenas inaugurar… Depois, é controlar – para ver como é que está funcionando.

Aproveitando, com relação ao ABC, apenas algumas coisas breves que eu queria citar. Aqui, a principal obra é também a principal obra do Brasil, o Rodoanel, que custa – esse trecho sul, apenas… vocês imaginem o conjunto do Rodoanel – 4,3 bilhões de reais . O Governo Federal coloca 1,2 bilhão de reais e o Governo do Estado, 3,1 bilhões de reais. Nós estamos pisando no acelerador. Temos o dinheiro garantido, precisamente pelas concessões que nós fizemos, onerosas, que levaram a pagamento por parte das empresas, embora as tarifas tenham baixado.

Com isso, nós vamos promover um salto aqui na região. Até porque ela vai ficar comunicada, depois, pela (avenida) Jacu Pêssego – que nós também estamos fazendo – diretamente com a Zona Leste de São Paulo. Vai criar um novo espaço econômico, e um novo pólo de geração de empregos. Sem falar do alívio dos paulistanos e para os moradores da Grande São Paulo, que é tirar caminhões que, de outra maneira, passam pelo centro. Todo caminhão que vem do interior para o Porto de Santos, passa pela avenida dos Bandeirantes. É uma loucura… Aquela avenida, que não está feita para absorver um tráfico desse porte. Portanto, vai ser um alívio muito grande.

Só o Rodoanel, sozinho, é um fortíssimo gerador de empregos. O Rodoanel, mais obras da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô, estão gerando hoje, em São Paulo, perto de 19 mil empregos… São oportunidades de trabalho diretas, sem contar todos os efeitos de encadeamento.

De fato, a outra área importante para nós é a ferroviária. Com a Linha Verde do Metrô completa, vai chegar muito mais perto, inclusive de São Caetano… E temos todo o empenho em fazer a ligação da região com o sistema da CPTM e do Metrô. Nós estamos, na verdade, transformando a CPTM em Metrô de superfície. Porque aí não tem que desapropriar, e não tem que fazer túnel. São as duas coisas mais caras que tem.

Agora, claro que tem que ter equipamento novo. Tem que ter novos sistemas. Tudo isso implica muitos investimentos… Mas sai um terço, um quarto do que sai em quilômetros de Metrô. Eu fui esta semana entregar o primeiro trem de 47 que vão vir para o Metrô, incluindo a CPTM. É um trem com ar-condicionado, é um trem sem barulho dentro, é um trem com quatro câmaras em cada vagão. Totalmente adaptado aos deficientes físicos, realmente uma beleza.

Nós estamos aí brigando contra o tempo, porque, para fabricar um trem novo, se se parte do zero, já demora uns três anos. Sem falar das encrencas com o Tribunal de Contas, o Ministério Público, determinações e tudo o mais. Mas nós estamos trabalhando firme nessa direção. Portanto, estamos abertos a toda a cooperação e participação aqui dos municípios do ABC nessa empreitada, que é trazer os trilhos para cá. Já tem, mas nós vamos modernizar a Linha 10, Turquesa, da CPTM.
E a nossa idéia é modernizar sete estações, precisando para isso obter recursos. Para onde nós vamos é, se Deus quiser, para ganhar o Expresso ABC, que não ficaria pronto no meu governo, mas que não ficará pronto no próximo se não começar no nosso governo. A previsão é para 2011.

Quero dizer, também, que o saneamento é outra grande prioridade que nós temos aqui. São 567 milhões de reais em investimentos do Governo Estadual. Destes, 20% são financiamentos do Fundo de Garantia – e o resto são recursos do próprio Governo, diretamente. Um outro ponto, ainda nas obras viárias: nós estamos fazendo intervenções na Rodovia Índio Tibiriçá, a duplicação da estrada Galvão , que até o final do ano estará pronta… E o Pró-Vicinais, que tem uma importância menor, porque essa não é uma região com estradas vicinais.

E o último aspecto é o do Ensino Técnico. Nós já criamos duas Fatecs (Faculdades de Tecnologia) e uma Etec (Escola Técnica) a mais no ABC. E no ano que vem vamos inaugurar a Fatec, Faculdade de Tecnologia de Diadema, e uma segunda Escola Técnica em Mauá. Esse é o ensino que vira emprego.

Nós estamos dando uma ênfase enorme a essa questão do treinamento e qualificação. Não é só através do Centro Paula Souza. Nós estamos trabalhando. Isso já está acontecendo na expansão de vagas do Ensino Técnico, de 60 mil, 70 mil para 200 mil vagas, dando também o Ensino Médio, que é o melhor do Brasil na área pública, aquele que é ministrado no âmbito do Paula Souza. De cada cinco formados em uma Etec, que é nível médio, para garoto e garota de 15 ou 16 anos, quatro já saem com um emprego. O que é muito recompensador.

Aqui em São Paulo tem uma quantidade fabulosa de alunos pagando caro por estudos que vão acabar não servindo para nada. Basta lembrar que nos exames da OAB – salvo engano meu – 80% não passam. Portanto, não podem exercer a profissão. Às vezes, um ensino técnico, um ensino tecnológico, de mais fácil acesso, gratuito, garante um futuro que aquele ensino pago, as noites com sacrifício, acabam não garantindo.

Nós estamos também fazendo um programa para treinar desempregados que estão no seguro-desemprego . Já tivemos no ano passado 20 e poucos mil alunos e, neste ano, vão ser mais de 60 mil. Eu já fui visitar os cursos. São cursos simples, até de porteiro de edifício. O sujeito está desempregado, vai lá e tem um retreinamento – e fica mais qualificado para esta ou outra tarefa. E a Secretaria da Educação está fazendo também uma experiência com o Sistema S (entidades mantidas por empresas, voltadas para o treinamento profissional), com o próprio Centro Paula Souza, em algumas cidades do interior.

A gente está aprendendo isso para não embarcar num trem que acaba levando a lugar nenhum, um desperdício de dinheiro… Nós estamos treinando, com algumas cidades, dar bolsas para alunos normais de ensino médio, sem que entre no Centro Paula Souza nem nada… e pagando os cursos para o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), para o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e para o Paula Souza, através da Secretaria da Educação. Essa é uma ação muito ampla. E o ABC, evidentemente, está muito integrado nela.

Bem… aqui há uma outra questão, da AMA. Na verdade, as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) nós criamos na Prefeitura, na minha gestão, no primeiro ano. Depois foi criada a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), no Rio, já pelo Governo do Estado – não era Prefeitura. É a mesma coisa, por 24 horas. Aqui em São Paulo tem algumas só de 24 horas – mas a cidade tem mais de 130. O importante é que o Ministério da Educação reconheça, o da Saúde reconheça, e deem também dinheiro para São Paulo, porque é o mesmo programa. Para São Paulo, quero dizer; para a cidade, para as outras que fizerem. É uma ação municipal. O Governo do Estado entrou nas AMAs, na capital, bancando muitas vezes o investimento em algumas delas, e parte do custeio – não é Barradas? Só no primeiro ano.

Depois deixamos, porque não é ação do Governo do Estado, que está concentrada nos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades)… AMA, AME, é a conjugação do verbo amar. Não foi de propósito, mas acabou saindo assim: o AME é diferente, é uma unidade com mais ou menos 30, varia, 25 , um pouco mais de especialidades, que faz também exames.
Por exemplo, a de Votuporanga, que eu fixei na cabeça… Nós já temos quantas operando Barradas? Eu fixei a de Votuporanga. Tem 30 especialidades, tem até acupuntura. Eu já me consultei lá. É muito boa. São mais de cinco mil exames por mês, 15 mil consultas em Votuporanga. Isso desafoga os hospitais de uma maneira incrível, porque a grande dificuldade é que eles têm que fazer coisas para as quais não foram destinados. Hospital não é para fazer consulta. No entanto, o hospital acaba fazendo, porque as pessoas não têm outra escolha. Então, são exames que a gente banca, nós mesmos bancamos.
Na verdade, nos últimos anos nós aumentamos muito a despesa de saúde. São Paulo. Primeiro que a receita cresceu – no ano passado cresceu 20%, e não foi só por causa da economia, não. Foi porque nós melhoramos muito o sistema de arrecadação. Agora, apesar disso, nós estamos aumentando o percentual da saúde. Na emenda constitucional que eu patrocinei, quando era Ministro da Saúde, o Estado tem que gastar 12% com o teto. A maioria não gasta isso. A maioria está muito abaixo. Inclusive, não vou nem ficar citando, mas vocês ficariam surpresos de saber quem não cumpre.

Neste ano nós caminhamos para 12,3%. Ou seja, inclusive para ultrapassar. Portanto, é uma pressão muito forte sobre as finanças do Estado. O que está acontecendo é que as transferências do SUS (Sistema Único de Saúde) não têm crescido. Não é porque o ministro não queira. As transferências federais têm estado estagnadas para São Paulo. Tem um truque que, às vezes, os deputados de oposição usam, mais por ignorância do que por má fé. É porque houve uma mudança no sistema de gestão do Estado. Antes, o Estado geria uma parte do sistema. Agora, gere tudo. Então, o dinheiro que antes ia direto para alguns hospitais agora vem para o Estado, que repassa para os hospitais. Mas não foi aumento para o Estado. É apenas um avanço na organização do SUS, porque a gente previa isso desde o Jatene, passando pela minha gestão… que é entregar a gestão plena para os Estados e para os municípios grandes, que têm capacidade para gerir todo o sistema de saúde.

Mas, na verdade, essa é a barreira. Então, quando o pessoal fala “ah, o Hospital Nardini, ou este outro hospital, ou outro…”, o bolo é um só. Então, para a gente botar em um, nós temos que tirar do outro – porque o montante do SUS não está variando. Por isso é que é muito importante que o Ministério da Saúde se disponha a aumentar o teto. Nós aceitamos, inclusive, que carimbe o hospital. Não tem problema nenhum. Pode carimbar, a gente cumpre. Isso fica gravado, porque nós funcionamos à base da palavra, isso ninguém duvida. Este Governo funciona assim.

Então, se tiver mais recursos, o Governo Federal e o Ministério podem ficar animados para esse hospital poder funcionar. Mas nós não podemos tirar de outro para fazer, porque aí é contabilidade estrita, não tem conversa. É o dinheiro que entra, que é o que a gente tem. O dinheiro do SUS é quanto do dinheiro do orçamento da Saúde, todo, agregado? 20%. Isso pra se ter uma ideia do esforço que nós fazemos, que nenhum outro Estado no Brasil faz nessa proporção.

Agora, aquilo que a gente quer é que a saúde melhore. Pra mim, não tem partidarismo, não tem nada. É o que eu quero, como eu fiz no Ministério da Saúde, e nós fazemos agora no Governo de São Paulo. A gente trabalha com todo mundo. Outro dia eu encontrei em Recife o Cláudio (Duarte), que foi meu secretário de Políticas de Saúde. Ele hoje é secretário da Educação da Prefeitura do PT. Ele era já PT de carteirinha. E eu botei numa diretoria, numa Secretaria crucial do Ministério da Saúde. Nem sabia, aliás, nunca perguntei de que partido era. O pessoal é que às vezes fazia fofoca. Quer dizer, não tem nenhuma importância. Nós estamos trabalhando dentro de um projeto comum.

Se tem técnico bom, que tem espírito público, vem trabalhar. Não é um trabalho partidário. É um trabalho de política pública. Eu sempre dizia que no Ministério eu era do partido da Saúde, não era do PSDB. E aqui no Governo de São Paulo eu sou do partido de São Paulo. Porque a gente precisa juntar esforços para que as coisas melhorem, não deixar esta bendita eleição, no final do ano que vem, ser tão antecipada, porque isso atrapalha, contamina todo o trabalho na esfera administrativa, mesmo que a gente não queira.

Ou até o noticiário, porque, de repente, tudo passa a ser encarado da ótica da eleição quando, na verdade, deveria ser encarado na ótica da obrigação do governante. Eu repito isso sempre. Eu estou fazendo as coisas – e se estou fazendo direito é porque é minha obrigação. Eu já fiz coisa chata na vida, e fiz direito. Por quê? Porque era minha obrigação. O que dirá de coisas que eu não acho chatas. Eu acho bom, eu faço com interesse redobrado, como é o caso aqui de todo o trabalho à frente do Governo de São Paulo.

Queria dizer a todos aqui que continuem contando conosco, na saúde e para a região do ABC, com a qual eu tenho uma identidade física antiga – porque, depois da Mooca, eu morei aqui ao lado, no Ipiranga. E, aliás, foi em Santo André que eu fui eleito presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes). E fui eu que escolhi, naquela oportunidade, fazer o Congresso da UNE em Santo André, porque nós tínhamos aliança com os sindicalistas. Naquela época, todos do Partidão. Foi lá, aliás, que o pessoal que deu o golpe de 64 fez seu ensaio principal fazendo ataques com bombas e tudo o mais.

Mas, enfim, é uma região muito próxima a mim, biográfica e fisicamente. Queria dizer que nós contamos com vocês, da mesma maneira que vocês podem contar conosco – e comigo, pessoalmente.
Muito obrigado!