Serra entrega vicinais recuperadas em Cosmópolis

Governador: Eu queria dar boa noite a todos e a todas. Cumprimentar o prefeito Antonio Fernandes (de Cosmópolis). A Fátima (Fernandes), presidente do Fundo Social de Solidariedade de Cosmópolis. O […]

sex, 24/04/2009 - 23h00 | Do Portal do Governo

Governador: Eu queria dar boa noite a todos e a todas. Cumprimentar o prefeito Antonio Fernandes (de Cosmópolis). A Fátima (Fernandes), presidente do Fundo Social de Solidariedade de Cosmópolis. O deputado Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa, e da região. O Guilherme (Campos), que nos falou, deputado federal. O Mauro Arce, secretário dos Transportes. Os deputados estaduais Jonas Donizette, que nos falou aqui, o Chico Sardelli, que está de figurino novo. O Vicente Galatti que é o vice-prefeito (de Cosmópolis). O presidente da Câmara, Tidinho (Aristides Lange Filho), em nome de quem eu queria saudar a todos os vereadores aqui presentes. O Marcelo Capelini, que é prefeito de Artur Nogueira. Os prefeitos de Engenheiro Coelho, Limeira, Monte Mor, Americana, Santo Antonio da Posse e Pedreira. Eu queria aqui cumprimentar o Claiton (Luiz de Souza), que é diretor regional do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo) e, através dele todos os funcionários do DER aqui, que têm trabalhado tão bem em Cosmópolis. Queria também cumprimentar o Evandro Losacco, que coordena o programa Pró-Vicinais do Estado, auxiliar do Mauro Arce. A Iêda Maria de Oliveira Lima, que é diretora-executiva da Agência Metropolitana de Campinas. O ex-prefeito de Cosmópolis, José Pivatto. Os vice-prefeitos, secretários municipais e lideranças.

Bem… eu vim aqui hoje com muito atraso, mas com muita satisfação. Eu pude constatar agora, realmente, como ficou boa a estrada. Dá gosto andar em uma estrada bem sinalizada, mais segura. É uma obra que valeu muito a pena. Custou bastante, são cerca de 25 quilômetros, custou uns 27 milhões (de reais), e já está entregue há algum tempo. Nós viemos para a inauguração simbólica.

Na verdade, a gente tem atuado em todo o Estado. O pessoal dos outros Estados, em geral, diz: “A gente percebe que está em São Paulo quando vê a qualidade das estradas”. São Paulo tem algumas coisas que são bem características, entre elas a qualidade de todo o sistema rodoviário. É por isso, inclusive, que nós estamos investindo muito. Porque se não investir em expansão e em conservação, a rede se deteriora. Nós estamos fazendo o programa de vicinais, que prevê refazer 12 mil quilômetros de estradas vicinais. E que inclusive vem para cá, como o prefeito citou.

Só nesta região nós vamos fazer vicinais novas, o equivalente a mais de 300 quilômetros, sem contar as que nós estamos refazendo. Em todo o Estado, serão mais de 3.000 quilômetros até o ano que vem. E de vicinais refeitas, 12 mil quilômetros, como eu disse, praticamente toda a rede.

E nós estamos fazendo isso por etapas, mas de maneira firme, sem nenhuma conotação político-partidária. Baseados nas prioridades que são transmitidas pelos prefeitos e pelos deputados. O Jonas Donizette disse uma coisa que é verdadeira: nós respeitamos o papel que os deputados têm na alocação de recursos do Estado de São Paulo e nas necessidades das suas regiões, porque eles são excelentes elementos de transmissão.

A maioria das emendas dos deputados, na quase totalidade, são boas emendas. Eu aprendi isso no Congresso. Quando eu estava no governo (Franco) Montoro, pela Constituição, ainda do regime autoritário, deputado não podia fazer emenda no orçamento. Depois, na Constituinte, eu fui relator de alguns capítulos. Entre eles, o capítulo orçamentário que previu a participação, a possibilidade da emenda de deputados, sem estourar o orçamento. Porque antes de (19)64, não tinha limite. Então, em geral, se aprovava dez, doze vezes a mais que o orçamento, imagina. E aí era irreal e acabava não acontecendo. E o governo excluía o que queria, a participação era falsa. Era o governo que decidia.

No caso da nova Constituição, isso ficou limitado. E nós definimos o montante mais ou menos médio por deputado. Obedecemos e cumprimos. Aliás, cumprir é uma coisa fundamental. Uma coisa que nós fazemos também, pode perguntar para empreiteiros e fornecedores, nós pagamos em dia. Isso permite não só mais rapidez, como menos corrupção, porque tem aquela coisa de criar dificuldade para vender facilidade – acaba atacando uma parte da máquina e também gerando ineficiência e custos maiores, porque o sujeito já começa a botar no preço o atraso que ele sabe que vai ter. Em São Paulo, o pagamento é em dia. O que a gente contrata, honra e paga. Essa é outra questão básica que norteia nosso trabalho.

Nós estamos investindo muito no Estado. Realmente bastante. Temos uma crise agora que está afetando São Paulo. No primeiro trimestre, nós perdemos 730 milhões (de reais), mais ou menos, em relação à receita prevista no orçamento. E olha que fizemos um orçamento de austeridade – isso foi em agosto (do ano passado). Ninguém podia prever o tamanho dessa crise. E apesar disso, nós vamos manter a totalidade dos investimentos. Até porque o dinheiro está separado. É dinheiro que vem das concessões.

Nós obtivemos, no meu governo, mais de 5 bilhões de reais por venda de concessões. E, mesmo assim, alguns pedágios estão barateando. Como é o caso da Ayrton Senna, que vai cair, porque estamos fazendo (concorrência) pela menor tarifa. Com isso, nós temos dinheiro para investir em estradas. Inclusive em estradas que não são pedagiadas, como é o caso de toda a rede de vicinais. E, ao mesmo tempo, há investimentos muito altos feito pelas concessionárias. Mais ainda – e isso é muito importante -, no último pacote de concessões nós incluímos a manutenção das vicinais próximas a essas estradas. Então, são mil quilômetros de vicinais que vão ser mantidas nas vizinhanças da Ayrton Senna, da Marechal Rondon 1 e 2, da Raposo (Tavares) e da Dom Pedro I. Tudo que é da Dom Pedro vai ser mantido pela concessionária da Dom Pedro. E eu vou pedir ao Mauro (Arce, secretário de Transportes) que renegocie com as concessionárias antigas o contrato, para incluir também as vicinais.

Vicinal – eu vou ser bem franco – é fácil fazer, mas difícil de manter. Muito difícil e estraga logo. Uma boa manutenção é barata, quando é bem feita – e ela pereniza o benefício. Para as concessionárias, que já ganharam as grandes estradas, é muito pouca coisa. Elas já têm os equipamentos, já têm tudo, o pessoal etc. É muito fácil manter a vicinal vizinha. Portanto, demos um passo adiante nessa matéria.

Outro programa importante para os Municípios, é o do acesso. São todos acessos novos, 800 acessos. Incluímos nas novas concessões os acessos. E onde não tem, nós vamos fazer. E o nosso interior precisa disso: de uma boa infraestrutura, um bom atendimento de Saúde… Aqui na região nós temos vários AMEs previstos, Ambulatórios Médicos de Especialidades regionais, 30 especialidades de consultas e 15 mil a 20 mil dessas consultas por mês, mais 5 mil exames, 10 mil exames médicos. Isso facilita a vida de todo mundo: das pessoas, dos prefeitos, dos hospitais do Estado e de tudo.

Esse, enfim, é o nosso trabalho. Aqui em Cosmópolis, é importante dizer que nós duplicamos 23 quilômetros da SPb332, que liga Cosmópolis a Engenheiro Coelho, 19 milhões de reais, e foi concluída já há algum tempo. Ainda no governo passado foram feitos vários investimentos na pavimentação urbana, no saneamento – e agora um investimento importante no Hospital Santa Gertrudes. São 3,5 milhões de reais pelo Pró-Santas Casas neste ano, na sua totalidade. Isso vai melhorar aqui, graças a Deus, o atendimento à Saúde. E temos aqui neste trabalho, desde logo, a cooperação da Prefeitura. Queria agradecer a todos aqui.
Dizer que nós contamos com vocês. Esse é um trabalho nosso, de desenvolvimento de São Paulo, que só dá certo se pudermos ter a parceria com todo mundo. Eu quero, aliás, dar dois exemplos de parceiras importantes. Um é o Cidade Legal, que regulariza moradias.
São 800 mil famílias em São Paulo. Nós montamos um programa estadual para atuar em cooperação com as Prefeituras, baixando o preço do primeiro registro de imóvel, em alguns casos chega a 90, 180 reais… Nós precisamos que as Prefeituras entrem nisso.

Segundo, a questão do deficiente físico. Nós vamos fazer aqui em Campinas um hospital da Rede Lucy Montoro, de reabilitação, são seis em São Paulo. E para isso criamos, inclusive, uma Secretaria com atenção especial ao deficiente físico. A secretária, que cuida de reabilitação no Hospital das Clínicas, Linamara (Battistella, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência), está à disposição de todas as Prefeituras. Eu acho que Prefeitura grande deveria criar Secretaria, ou um Departamento. Uma prefeitura pequena pode ter uma pessoa cuidando do assunto. Em São Paulo são 4 milhões (de portadores de deficiências). É estatística, 10% (percentual de portadores de deficiências no Estado). Então, nós precisamos conscientizar o conjunto da população disso, e toda a máquina administrativa do Estado. Eu queria fazer um apelo aos prefeitos para que se liguem nisso. Fazer um prédio com acessibilidade é uma moleza, se for na planta – e caríssimo se for prédio pronto. Nós estamos vendo o caso do Metrô. Estamos gastando 80 milhões de reais, e é parcial. Agora, botar um elevador, esteira, isso e aquilo, em uma estação que tem na Paulista, custou dinheiro. Portanto, queria fazer esse apelo, para esse trabalho de parceria.

E queria dizer a vocês que contem conosco. Contem com a gente, contem comigo particularmente. Eu sou do PSDB. Na eleição a gente briga, mas no Governo de São Paulo sou do partido de São Paulo.

Muito obrigado!