Serra discursa na comemoração de 1 ano do Hospital do Câncer

Governador José Serra: Queria dar o meu boa noite a todos e a todas. Cumprimentar a família do Octavio Frias de Oliveira, através da (filha Maria) Cristina, que nos falou aqui. […]

sex, 08/05/2009 - 23h00 | Do Portal do Governo

Governador José Serra: Queria dar o meu boa noite a todos e a todas. Cumprimentar a família do Octavio Frias de Oliveira, através da (filha Maria) Cristina, que nos falou aqui. Cumprimentar o doutor Luiz Antonio Santini, que é o diretor-geral do INCA, o Instituto Nacional do Câncer, do Ministério da Saúde. Cumprimentar o deputado federal Eleuses Paiva, médico; o secretário de Estado da Saúde (de São Paulo), Luiz Roberto Barradas; a Linamara Battistella, que é do Hospital das Clínicas, secretária (estadual) dos Direitos da Pessoa com Deficiência; o secretário (estadual) de Desenvolvimento e ex-governador Geraldo Alckmin; o secretário (estadual) da Educação, Paulo Renato (Souza); (o secretário estadual) da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira Filho.

Quero também cumprimentar o deputado Carlos Neder e o embaixador Celso Lafer, que é presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Queria saudar os diretores do Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, Giovanni Cerri, Paulo Hoff e Marcos Fumio; o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Marcos Boulos; o José Manoel (de Camargo Teixeira), que é o superintendente do HC (Hospital das Clínicas); o Flávio Fava (de Moraes), que é diretor da Fundação Faculdade de Medicina. Queria cumprimentar também o Jorge Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina. Queria também agradecer ao chef Alex Atala, que está preparando o jantar de hoje à noite (em comemoração ao aniversário do Instituto do Câncer). Queria saudar os professores doutores da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), os membros do Conselho Consultivo (do Instituto do Câncer), os empresários e muitas pessoas que hoje comparecem, inclusive realizando uma contribuição econômica para o hospital. E os profissionais da imprensa.

Bem, esse jantar na verdade estava programado para outro lugar – eu iria comparecer. Como houve problema no outro lugar, propusemos que fosse aqui no Palácio, em casa. E é assim que eu me sinto na noite de hoje: em casa. Junto com parceiros da área da Saúde e parceiros da nossa sociedade, na construção de um hospital de excelência em câncer.

Esse hospital, na verdade, não foi originalmente programado para ser um Hospital do Câncer. Ao longo dos Governos, a construção foi avançando. Foi concluída no Governo Geraldo Alckmin e, posteriormente, pelo Cláudio Lembo – e havia outra perspectiva de utilização do prédio. Mas, em um certo momento, ficou claro que a melhor utilização, o melhor destino era criar um Instituto do Câncer em São Paulo. Um Instituto que se dedicasse à assistência, que se dedicasse à pesquisa e se dedicasse ao ensino.

A assistência, apesar de a oferta geral de leitos e de instituições em São Paulo ser satisfatória, em relação ao Brasil ainda era deficiente na nossa cidade e no nosso Estado, especialmente na área governamental. E (quanto) a pesquisa, há uma razão muito especial. Há um termo em economia que se chama rendimentos crescentes. E a área de pesquisa em câncer é uma área de rendimentos crescentes. Se a gente for identificar áreas boas para investimento, esta é uma delas. Há um espaço enorme para progresso daqui para adiante, em função dos medicamentos para a quimio (quimioterapia), na área de radioterapia. Enfim, em todo o processo de terapia e de ingestão de medicamentos, de drogas, no sentido médico. É uma área de muita expansão.

Então, o hospital vai se dedicar a isso também, com o propósito de produzir medicamentos e tratamentos originais em escala mundial. A Medicina de São Paulo, e a Medicina brasileira mais amplamente, têm conseguido fazer isso. E fizemos, por exemplo, muito na área de doenças cardíacas. Eu, quando fui ministro da Saúde, e sem ser da área, desenvolvi uma linha que pareceu, me parece, e eu acho que é, efetivamente, a mais correta. A Medicina no Brasil tem que caminhar sobre duas pernas: a perna da prevenção, do combate às endemias, da atenção primária, e a perna da Medicina de ponta, que reúna o que há de mais avançado no mundo. Não há contradição entre essas duas orientações, entre essas duas pernas.

Em alguns momentos, em relação à Medicina Pública, chegou a se desenvolver a tese, seja no âmbito mais do pessoal da esquerda, ou seja no âmbito de Banco Mundial e tudo mais, a ideia de que Medicina para pobre tem de ser Medicina pobre. Eu creio que não. A nossa batalha é para que a grande, boa e mais avançada Medicina seja para todos. Essa é uma orientação que eu tenho seguido sempre, ao longo desses anos, e que implica, naturalmente, muita pressão de recursos. Houve teses, sobre as quais tive oportunidade de participar de palestras e debates nos EUA, por exemplo, de que o Governo não devia atender gente de classe média ou de classe média alta.

Eu me lembro uma vez em que dei um exemplo que desmoralizou essa tese: que é o caso do tratamento de hemodiálise. A hemodiálise, eu descobri quando estava no Ministério (da Saúde), custava 1.200 reais por paciente (cada sessão). Se formos olhar a escala de distribuição de renda, 1.200 reais naquela época era equivalente a quem estava no octagésimo centil, no oitavo decil para o nono. Ou seja: em uma escala de zero a cem, o sujeito que era o octagésimo em matéria de renda é o que ganhava o equivalente ao custo da hemodiálise. Se cortasse a hemodiálise gratuita, o sujeito iria morrer. Porque isso é a chamada classe média. Às vezes a gente não tem idéia da escala de renda, de quanto ganha cada um dos que estão em determinadas porcentagens. Portanto, teria de deixar esse pessoal morrer, pois ninguém poderia pagar por um tratamento aquilo que ganha num mês…

Ao mesmo tempo, é importante compreender que grande parte dos avanços da Medicina chegam ao pessoal de baixo, aos mais pobres, via classe média. A hemodiálise é um caso típico. Antes, era só para quem tinha muito dinheiro. Depois, pega a classe média e, a partir daí, é que vai para baixo, que as pessoas começam a conhecer, que os políticos começam a pressionar, que os dirigentes públicos começam a se sensibilizar e o tratamento vai, então, se ampliando para a população. Não há essa ideia da focalização exagerada ou essa ideia de Medicina só para pobres ou só para ricos. São ideias tecnicamente equivocadas e dá para a gente demonstrar isso com muita precisão.

Portanto, essa é a orientação que nós tomamos. E, nesse sentido, eu só tive prazer, satisfação de que estava fazendo, convicção que estava fazendo a coisa certa em criar mais um Instituto de excelência no nosso Estado. Na área de prevenção, nós somos muito competentes, pelo tamanho que tem o Brasil. Eu vou dar um exemplo: logo no começo da minha gestão no Ministério, decidi introduzir no Brasil a vacina da gripe, gratuita, para a pessoa de mais idade. Isso foi tudo muito na correria. Tivemos que importar a vacina da França. Fizemos uma licitação. Pagamos muito caro, mas começamos. Pois bem… o índice de cobertura na primeira vacinação foi de cerca de 80%, que é semelhante ao que tem os Estados Unidos, que já tinham introduzido a vacina há muito mais tempo. Isso dá uma idéia da eficiência do sistema, que é capaz realmente de mobilizar o Brasil inteiro. É impressionante o numero de unidades de Saúde que nós mobilizamos em uma campanha de vacinação.

Por isso, aliás, tivemos várias conquistas nessa área. Não foi só a pólio (poliomielite), não. Foi o sarampo – e várias outras coisas que nós acabamos no Brasil graças ao trabalho exemplar de vacinação, que é uma das pontas da Medicina, é uma das pernas, é o lado mais importante dessa perna do atendimento primário e da prevenção. E eu acho que nós devemos nos orgulhar disso. Eu queria, inclusive, me alongar um minuto nisso, na questão da Medicina Pública e do SUS (Sistema Unificado de Saúde).

Só no caso de São Paulo, nós temos 2,4 milhões de internações no SUS por ano. Oitenta milhões de consultas médicas. Sessenta por cento da população é usuária exclusiva do SUS. Não é quem não usa o SUS nunca, mas que é exclusiva. Por exemplo, pronto-socorro é tudo do SUS, praticamente não tem hospital privado em grande quantidade que tenha pronto-socorro. E só o Estado de São Paulo, sem contar as Prefeituras… em São Paulo só tem um hospital federal, que é o Hospital São Paulo… tem 72 hospitais do Estado, e o orçamento da Secretaria da Saúde é de 12,3 bilhões de reais por ano.

Nós temos, inclusive, uma inovação, que começou na época do (governo Mário) Covas, que são as OSs, Organizações Sociais que tomam conta dos hospitais. Como, aliás, o Instituto do Câncer, que é tocado por uma OS ligada à Universidade de São Paulo, à Faculdade de Medicina. Os funcionários são CLTs (Consolidação das Leis de Trabalho), têm um regime de trabalho diferente. A experiência em São Paulo é que nós temos 27 hospitais em que a produtividade é maior e o custo é menor. A produtividade é uns 25% maior e o custo 10% menor. E o que importa é que são unidades de atendimento universal e gratuito. Não é apenas o que é governamental…

Esta é uma confusão (a polêmica entre Medicina para pobre x Medicina para rico) que nós acabamos, eu acho, na época do governo do (ex-presidente) Fernando Henrique (Cardoso) e da nossa gestão na Saúde. Acabamos com essa discussão que, evidentemente, muita gente da esquerda, que depois chegou ao poder, sempre combateu, no sentido de que público tem que ser aquilo que é do governo, tem que ser o que é funcionário público. Aliás, não é por menos que os sindicatos foram até o Supremo (Tribunal Federal) para derrubar a nossa lei de Organizações Sociais que, para nós, tem sido um orgulho. Na verdade, um motivo de orgulho e exemplo aqui em São Paulo.

Mas eu dou esses números para mostrar a importância, o volume do trabalho do SUS. Quando eu era criança, tinha quatro anos e meio, tive que operar de apendicite. Não havia SUS, não havia nem o Hospital das Clínicas. Não sou tão antigo assim, mas não havia o Hospital das Clínicas. Teve que ter uma “vaquinha” na família para juntar dinheiro para poder operar. Não existia SUS, muitos aqui sabem disso. Não existia esse sistema público. Imagina o avanço que teve o Brasil ao longo desse período, de poder ter um sistema como esse.

Mais ainda: se nós olharmos as avaliações, temos resultados muito interessantes. Nós mandamos fazer uma pesquisa de satisfação com o atendimento recebido porque, vejam vocês, 60% da população é usuária exclusiva do SUS, 40 % não é. Quando se faz uma pesquisa com a população, 40% não conhece, ou conhece muito pouco do sistema. No entanto, está fazendo avaliação. Quando nós avaliamos apenas aqueles que usam – mais ainda: aqueles que acabam de usar – nós temos resultados muito interessantes.

Por exemplo, o Programa “Dose Certa”, que foi criado na gestão do Covas, pela equipe do (José) Guedes (então secretário da Saúde) e do (Luiz Roberto) Barradas (atual secretário da Saúde), que era o adjunto do Guedes. A nota dada a ele foi muito alta.  A avaliação é próxima a 90% de aprovação… essa do remédio que se entrega… uma cesta que era de 50 remédios, vamos agora para 60 e isso vai para mais 80%, que é entregue em geral pelas Prefeituras… os medicamentos de alto custo, que são, por exemplo, a Ciclosporina, que é utilizada para evitar rejeição de transplantes…

Aliás, eu tinha uma aluna na Unicamp que se especializou em Economia da Saúde, que fez uma tese mostrando que os medicamentos… que os transplantes de rim eram econômicos porque evitavam o tratamento, a hemodialise, evitavam 1.200 reais por mês. Só que ela esqueceu que o remédio que o transplantado tem que tomar para o resto da vida custava 1.200 reais por mês, que era a Ciclosporina, a quem eu fui apresentado quando fui ministro da Saúde. Eu vi aquilo, achei um absurdo, verifiquei que não havia mais patente registrada, chamei uns laboratórios nacionais na época e sugeri que fabricassem genéricos de Ciclosporina, para baixar bastante o preço. Aí, o que aconteceu: o laboratório estrangeiro que fabricava a Ciclosporina, espalhou a onda de que a Ciclosporina feita pelos laboratórios locais não era boa, entre médicos e candidatos a transplantes.

Então, foi um enfrentamento muito sério. Mas fizeram registros de genéricos. Genérico não é apenas copiar uma patente. Genérico implica testes de biodiversidade e biodisponibilidade muito rigorosos. E a partir daí acabou o problema e o preço, que era 1.200 reais caiu para uns 400 reais. O que é que fez o laboratório patenteado? Diminuiu o dele para menos de 400 reais, menos de 300 reais. Ou seja: isso era possível. Portanto, a tese da minha ex-aluna passou a ser verdadeira, mas só depois de termos barateado a Ciclosporina. Mas a Ciclosporina é um medicamento de alto custo. Também é distribuído gratuitamente aqui em São Paulo, como é o Interferon, para cuidar de doenças hepáticas, hepatite C

Pois bem… a nota que é dada ao “Dose Certa” pelos usuários é 9,4. É incrível isso: 9,4 de aprovação. Remédio distribuído gratuitamente. A nota dada ao medicamento de alto custo foi 9,2. E a nota dada ao medicamento em casa, que nós criamos também aqui, para mandar pelo correio – e ai é especialmente hipertensão… não é só, mas é hipertensão principalmente – é 9,1. Isso para que se tenha ideia da importância e de como o serviço SUS, por exemplo, no caso de medicamentos no Estado de São Paulo, funciona muito bem. A nota dada para uns hospitais estaduais foi 7,9, ou seja, aproximadamente oito.

Eu me lembro que na Politécnica (Escola Politécnica da USP), quando eu estudava, tirar oito era uma nota assim (alta). Sete já escapava dos exames orais. Não sei como era na Faculdade de Medicina, que era tão dura quanto a Poli, mas devia ser também (igual). E 7,9… isso mostra que, na verdade, aqueles que são usuários consideram que tem um tratamento bem razoável no sistema SUS. Devo dizer que boa parte do problema ainda existente reside na hotelaria – porque a hotelaria do hospital público, na média, sempre vai ser inferior à do hospital particular.

Tem, por outro lado, a questão do acolhimento, a que eu dou uma importância muito grande. Foi enfatizado aqui o aspecto da humanização do atendimento do Instituo do Câncer, e realmente nós caprichamos na matéria. Porque, ao invés de ter o hospital, e depois mandar assistentes sociais e mandar sociólogos cuidarem de melhorar a humanização do hospital, nós introduzimos o fator humanização no início, na formação do hospital. Vocês viram técnicas, provavelmente psicólogas, falando no vídeo (exibido na solenidade). São pessoas que já entraram no começo. Então, este hospital vai ser o campeão de São Paulo em matéria de humanização. E o importante disso é que o exemplo acaba se espalhando.

A gente tem uma unidade de referência que é muito boa na área de Saúde, graças ao peso dos hospitais universitários… alias essa é uma vantagem que o Brasil tem, não pense que nos outros paises acontece isso, não é assim na Argentina, não é assim no Chile e não é nem nos Estados Unidos… O peso que os hospitais universitários têm no Brasil é decisivo. São  hospitais que formam gente, atendem gratuitamente, permitem uma convivência do médico que trabalha para o público e trabalha também na área privada. É uma convivência interessante. Eu sempre dei apoio ao fato de que vários hospitais públicos sejam abertos também ao atendimento de planos privados. Isso retém mais o médico no hospital, traz recursos de fora, permite subsídios cruzados.

Eu vou dar um exemplo aqui em homenagem ao Antônio Ermírio (de Moraes, ex-presidente do Hospital Beneficência Portuguesa), que eu já dei até no BID, no Banco Mundial, em Harvard, em Princeton. O Beneficência Portuguesa recebe do seu orçamento 25% do SUS, mais ou menos. Dos recursos que o hospital tem, menos de 25% vêm do SUS, mas 60% da clientela é do SUS. Grosso modo, está havendo um subsídio cruzado muito interessante que nós temos no Brasil. Ou seja: os planos privados estão subsidiando o atendimento do SUS, no caso de uma unidade como o Beneficência Portuguesa, que é um orgulho para todos nós, porque é um hospital cinco estrelas que é do SUS. Então, essa coexistência no Brasil tem sido boa e tem sido bastante positiva.

Bem… o (Winston) Churchill (ex-primeiro-ministro inglês) dizia que tem três coisas na vida que a gente não deve fazer: subir em uma parede inclinada para o nosso lado com uma escada encostada, que é muito difícil; beijar uma mulher que se inclina na direção oposta, que é missão quase impossível; fazer uma palestra boa quando todo mundo está com fome. Mas deixe-me só concluir com algumas informações sobre o próprio Instituto, que o Giovanni (Cerri, diretor do Instituto do Câncer) não chegou a dar. E que eu me permito aqui passar.

O orçamento é de 180 milhões (de reais) atualmente. No ano, foram feitos 100 mil atendimentos. Acabou com a fila de cirurgias no HC (Hospital das Clínicas) de câncer do útero, próstata e mama, entre vários outros. No funcionamento pleno, em 2010, vai ter 474 leitos, divididos 364 em enfermarias, 84 em UTI e 30 no hospital que nós inauguramos hoje. Vai ser, sem dúvida, o maior parque radioterápico do País, com seus equipamentos de radioterapia e de pesquisa nessa área: seis tomógrafos, quatro ressonâncias magnéticas e três PETs.

Como nós vemos é um hospital que vai virando realidade, e tem um patrono muito à altura da sua qualidade, que foi o Octavio Frias (de Oliveira), com quem eu trabalhei durante alguns anos, muito proximamente (no jornal Folha de São Paulo). Eu tenho certeza que ele adoraria um projeto como esse. Compartilhei com ele uma característica que, aliás, foi reforçada em mim na minha convivência com ele, que é a curiosidade. O Seu Frias tinha curiosidade. Sabia inclusive usar o tempo, às vezes em uma obrigação compulsória, no encontro que ele não tinha programado, em uma reunião em que preferia não estar, para prestar atenção e aprender, porque era curioso. Eu também sou assim, e essa minha característica foi reforçada na convivência com ele. E eu tenho certeza que ele, aqui, estaria se inteirando de todos os detalhes, inclusive de todos os dados econômicos a respeito do projeto, coisa que também eu costumo fazer.

Ele ficaria orgulhoso, se acharia não merecedor desta homenagem. Mas todos nós sabemos que é uma homenagem bastante merecida.

Muito obrigado!