Serra anuncia programação da Virada Cultural Paulista 2009

Governador: Queria cumprimentar o secretário (João) Sayad (da Cultura); o deputado Chico Sardelli; o nosso Carlos Augusto Calil (secretário municipal de Cultura de São Paulo), que nos falou; o Ronaldo […]

qua, 06/05/2009 - 23h00 | Do Portal do Governo

Governador: Queria cumprimentar o secretário (João) Sayad (da Cultura); o deputado Chico Sardelli; o nosso Carlos Augusto Calil (secretário municipal de Cultura de São Paulo), que nos falou; o Ronaldo Bianchi que é o (secretário estadual) adjunto da Cultura; vários prefeitos aqui presentes; o André Sturm, que é o coordenador da Unidade de Fomento e Difusão de Produção Cultural; e os secretários de Cultura de Municípios, representantes, intelectuais, artistas…

O que nós estamos fazendo, a partir do Governo do Estado, é tratar de difundir a ideia e dar o apoio à multiplicação da Virada Cultural pelo interior de São Paulo. A verdade é que não é o Governo que está fazendo, são as Prefeituras. Nós damos um apoio substancial, mas a expectativa é que isso possa ir caminhando cada vez mais pelas próprias pernas, até para virar um hábito, virar uma tradição em cada cidade. Em São Paulo virou, realmente. Em São Paulo foi, inclusive, ganhando uma personalidade própria.

Quero dizer que a idéia realmente foi minha, de fazer o evento. Mas o nome veio do Calil. Eu me opus veementemente à idéia do nome. Sugeria São Paulo 24 Horas, porque eu achava que Virada Cultural não marcaria, no nome, as 24 horas. Mas, no final, ele me convenceu e seria inconcebível, na verdade, ter outro nome. Virada pegou muito bem – porque é de fato uma virada.

No caso da Capital, ela foi se concentrando ao longo do tempo mais na área do Centro da cidade, que é a área que, em tese, configuraria personalidade à memória da nossa cidade, que foi se perdendo ao longo das últimas décadas.

Eu não tenho dúvida de que a Virada está restabelecendo isso de uma maneira completamente nova, completamente diferente. O principal problema que houve no último fim de semana (na Virada Cultural realizada na cidade de São Paulo) foi, entre aspas, o excesso de gente. Na verdade acaba vindo mais gente do que se imagina. Mas, de toda maneira, efetivamente, (a Virada Cultural da Capital) ultrapassou de novo as expectativas. E tem um outro lado, porque é uma oportunidade enorme, não só para deleite, para o pessoal desfrutar da atividade de ballet, de música, de teatro, de cinema, mas também para os atores, atrizes se apresentarem, para os músicos. Isso acaba produzindo um efeito animador em toda essa comunidade artística, de abertura de oportunidade.

Certamente não é por dinheiro, porque se paga muito pouco. Mas é uma marca. Eu sugeri, por exemplo, que se apresentasse um grupo teatral que é até informal, não é uma companhia formal, e eles veriam aquilo como uma questão para o currículo. Passa a ser algo que o grupo sente ampliando o seu currículo. Sente-se participante, o que é uma coisa muito importante.

O que eu quero é que, realmente, no interior se alastre mais. O Calil falou de outras cidades no Brasil que têm um tipo de virada. Eu sugeri para outros prefeitos e governos estaduais, mas não carregou a bateria de ninguém até agora. Na verdade, é uma coisa que pode se multiplicar, inclusive, por cidades pequenas. É muito difícil, a partir do Governo, a gente organizar isso. Mas não tem porque não se fazer em cidades menores também. Tem que ser iniciativa local, porque a partir daqui é praticamente impossível, até pela logística e pela complexidade desta organização.

Queria cumprimentar aqui a Secretaria (de Cultura) pela iniciativa de novo neste ano; agradecer os prefeitos que estão também se jogando nessa tarefa e fazer também um apelo, para que se possa alastrar mais pelo interior. Cidades maiores podem ajudar nisso ajudando as cidades menores.

Muito obrigado!