Parceria Fapesp-Braskem

Governador discursou nesta quarta-feira, 27, no auditório da Fapesp

qua, 27/02/2008 - 20h37 | Do Portal do Governo

A produção de polímeros como o plástico não dependerá mais do uso de petróleo e sim de matérias orgânicas renováveis, como a cana-de-açúcar. É o que propõe o acordo firmado nesta quarta-feira, 27, entre a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e a Braskem, empresa brasileira líder do setor petroquímico. Na ocasião, o governador José Serra, que participou da cerimônia de assinatura do documento, fez o seguinte pronunciamento.

Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas.

Cumprimentar o vice-governador; o secretário de Ensino Superior; os deputados Célia Leão e Feliciano Filho; a Célia é presidente da Comissão de Ciência e Comunicação da Assembléia ; o Celso Lafer, que é o presidente da Fapesp; o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich; o Brito Cruz, que é diretor científico da Fapesp; professor José Goldemberg, que é da nossa Comissão para uma Política de bioenergia no Estado de São Paulo; demais conselheiros da Fapesp; pró-reitores; docentes; pesquisadores; a todos e a todas.

É a segunda solenidade simples de que eu participo, onde se apresenta ou se materializa uma parceria entre a Fapesp e uma empresa privada. A primeira foi com a Dedini, em um programa de pesquisa com vistas a novas tecnologias para produção do etanol. A Dedini, como se sabe, é a principal produtora nacional de equipamentos para produção de etanol.

E agora, uma parceria com a Braskem, líder no mercado latino-americano de resinas termoplásticas. Uma empresa que investe muito em pesquisa e desenvolvimento.

Eu tenho idéia de que tem cerca de 170 profissionais na empresa dedicados a essa área. Conta com 180 patentes depositadas. Portanto, é uma empresa que, além de líder, está voltada à pesquisa e ao desenvolvimento. Eu considero um excelente programa, uma excelente idéia que conseguiu se transformar em ação prática esse PITE – Programa de Pesquisa em Parceria para a Inovação Tecnológica.

Em ambos os casos, agora, desta parceria conjunta, o objetivo – como disse o Brito – é a substituição dos insumos de origem fóssil, dentro do processo de produção da indústria petroquímica. Há, portanto, uma importância ambiental grande, no sentido da utilização de energia renovável. Campo no qual o Brasil, eu tenho impressão, deve ser o líder mundial hoje em dia. Eu acho que 46% da energia consumida no Brasil são renováveis.

Temos que não só continuar aumentando isso, como também descobrir possibilidades que facilitem essa maior utilização. Até mesmo em escala internacional, uma vez que somos os principais produtores de insumos. No caso, derivados da biomassa.

Portanto, é um bom projeto, bem organizado, como se vê aqui. E é a Fapesp voltada não apenas para a produção de ciência, mas também para a produção de tecnologia.

Queria dar meus parabéns a ambos os parceiros e dizer que eles têm o aplauso. Esta ação tem o aplauso, junto com eles, do Governo do Estado.

Muito obrigado.