LOCUTOR: …O governador do Estado de São Paulo que hoje, ao lado do prefeito e demais autoridades, inaugura essa obra maravilhosa, que é a recuperação do Córrego Cruzeiro do Sul Mirim: José Serra!
GOVERNADOR: Eu queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Viemos aqui hoje com muita alegria. Esse é um trabalho que aparece pouco, mas é muito importante para a vida das pessoas, não é mesmo? Eu vi as fotos antes e depois. E elas mostram como mudou a situação: aquele córrego imundo a céu aberto agora devidamente arrumado. Não é que a água ainda esteja totalmente limpa, mas já há um avanço muito grande, não é isso Dilma?
DILMA PENA: É isso mesmo.
GOVERNADOR: A água não é inteiramente limpa…
DILMA PENA: Ainda não, porque precisa de um tempo para regenerar…
GOVERNADOR: Mas é só uma questão de regeneração, por causa do fundo, não é isso?
DILMA PENA: Exatamente.
GOVERNADOR: Porque quando a gente lim… Você sabe que se a gente limpar o Tietê e o Pinheiros inteiramente, demora de oito a dez anos para ficar limpo, por causa do fundo do rio. Então, isso acontece também em menor medida com os córregos. Agora, este é um programa feito através de uma colaboração intima entre o Estado e a Prefeitura. Isso aí nunca tinha acontecido antes, viu Padre Ticão? Cadê o Padre Ticão? O único problema do Padre Ticão é que ele é corintiano. Se ele não fosse corintiano, entrava direto no céu, assim… Hein? Aqui tem algum corintiano ou não?
HOMEM: Vai morrer corintiano.
GOVERNADOR: O Kassab é são-paulino, vocês sabem. E eu sou o quê?
PESSOAS: Palmeirense!!!
GOVERNADOR: Tem algum aqui? Até que dá para quebrar o galho. Mas é uma colaboração muito próxima. O programa Córrego Limpo nós lançamos no começo do governo, não é Gilberto? Eu acho que março ou abril de 2007. O saldo é positivo. Nós já despoluímos totalmente 28 córregos aqui em São Paulo, e arrumamos trechos de 14 outros córregos. Recuperamos porque eram só trechos. São 42, e vamos continuar nesse trabalho. Tem um, que não tem nada a ver com vocês aqui, que eu implico muito especialmente, que é o do Ipiranga, que é enroladíssimo. Mas finalmente me dizia o Gilberto, me dizia a Dilma, que a concorrência já está feita. Porque tinha um problema de coletor e às vezes são coisas muito enroladas. Então, este é um programa de bem-estar, porque melhora a saúde, melhora o meio ambiente, valoriza os imóveis… É uma coisa que soma para todo mundo. É um grande trabalho que está sendo feito aqui na capital. E eu queria agradecer a secretária Dilma Pena. Tem duas Dilmas, né? Tem uma Brasília e uma aqui. Ela é a daqui. E a Sabesp… está aí o presidente, o Gesner, que é são-paulino, diga-se de passagem. Você é são-paulino, né? Você vê que eu estou cercado de são-paulino aqui.
PESSOAS: Corintiano, santista.
GOVERNADOR: Queria agradecer muito à Prefeitura, ao prefeito Kassab, a toda a sua equipe, por esse trabalho conjunto. É um trabalho exemplar. São Paulo ganha muito por ter uma Prefeitura e um Governo trabalhando juntos, sem competição, só trabalhando em função das pessoas. Isso é o mais importante de tudo. Eu queria saudar também aqui o Andréa Matarazzo, que é o secretário de coordenação das subprefeituras. Queria também cumprimentar o subprefeito de São Miguel, o Diógenes, que já foi lá do Itaim. Diógenes é médico. O Diógenes é um médico que deu muito certo como subprefeito lá no Itaim, que é uma das regiões que tem mais problemas em São Paulo. Eu nem sabia, Gilberto, que ele estava agora aqui em São Miguel. Queria cumprimentar o Laerte -, cadê o Laerte? – que é subprefeito de Itaquera. O Laerte é de São João da Boa Vista e era prefeito lá – e nós trouxemos o Laerte para trabalhar aqui em São Paulo. Ele não sabia onde era a Praça da Sé. Hoje, já anda aqui por Itaquera, pela zona leste, como se tivesse nascido aqui. E o Eduardo, que é o subprefeito, já há tanto tempo, de Ermelino Matarazzo. Também está aqui o subprefeito da Penha, o Cássio. Cadê o Cássio? Nosso colaborador. E o do Aricanduva, o Roberto Tamura. Vem para cá também. Tamura também é do interior só que ele já sabia, conhecia bem a cidade.
HOMEM: O santista.
GOVERNADOR: É santista, ele?
HOMEM: É.
GOVERNADOR: Coitado. Não, porque… Eu gosto. Só que o Santos perdeu no domingo. Eu não, eu fiquei neutro, porque eu sou governador. Mas muitos palmeirenses torceram pelo empate.
HOMEM: É anti-corintiano? É anti-corintiano?
GOVERNADOR: Quem? Eu não, eu não sou anti-corintiano não. É o seguinte: sem o Corinthians não teria graça ser palmeirense. Sem o Palmeiras, não teria graça ser corintiano. Estou certo ou não?
PESSOAS: Está certo.
HOMEM: E aquela surra…
GOVERNADOR: É, isso estamos vendo, para não ter briga. Queria cumprimentar também o vereador Ricardo Teixeira e o vereador Adolfo Pintas, que não falou aqui. E além do Padre Tição, que eu já falei, a vovó Neusa. Cadê a vovó Neusa? Ela não tem cara de vóvó. Você não tem cara de vovó. E os líderes comunitários aqui presentes, as crianças da comunidade, que não devem ir nem com o córrego agora melhorado, não devem entrar naquela água. A minha principal preocupação são sempre as crianças que ficam entrando nos córregos. E os funcionários da Sabesp, que têm atuado muito cooperativamente. Muito obrigado pela atenção aqui nessa fala. E vamos continuar no nosso trabalho. Alguém aqui falou, e é verdade, que as coisas estão andando tanto no município e nas parcerias que a gente nem tem tempo de estar presente em todos os lugares. Mas eu fiz questão especial de estar aqui hoje com vocês para ver essa obra. E eu insisto: tem que pegar o antes e o depois. Isso dá uma idéia, ajuda a valorizar como a situação melhorou e também devo dizer que ela melhorou, mas ainda há muita coisa para ser feita e nós vamos continuar trabalhando muito nesse sentido. Muito obrigado, hein. Um grande abraço.
