Mostra Internacional de Cinema

Governador discursou na abertura do evento na sexta-feira, 19, em São Paulo

sex, 19/10/2007 - 16h26 | Do Portal do Governo

Queria dizer que o evento iria virar patrimônio cultural do Estado. Mas o Gilberto já passou na frente e já declarou que é da cidade. Portanto, nós não vamos concorrer. Meus parabéns por esta nova Mostra.

É uma tripla homenagem. Ao Otávio Frias, que é o criador da Folha de S. Paulo moderna; ao Babenco, que se eu não me engano ganhou o primeiro prêmio do público em 1977 – não foi? – com o Lúcio Flávio, e que virou garoto propaganda desta Mostra atual, ficou lá com aquela placa, fazendo propaganda; e também ao Paulo Autran, que é o último papel dele, como lembrou o Gilberto.

Eu queria fazer uma sugestão, se me permitem. Quem me conhece sabe que eu sou viciado em cinema. É uma quase doença. Tem gente viciada em jogo, em bebida. Eu sou em cinema. Tem um filme romeno que vai passar agora no Festival que eu vi durante uma viagem e queria recomendar. É aquele Quatro Meses, Três Semanas, não sei quantos dias. Não dá para lembrar com exatidão. E eu não tinha o catálogo antes para confirmar. O Hubert preferiu passar primeiro para vocês e não para mim, apesar de que foi feito pelo Estado. Eu queria recomendar esse filme e fazer lobby para que ele seja premiado. Um filme sensacional.

Queria dar os meus parabéns. Essa mostra não é apenas lazer, entretenimento. É também conhecimento, sensibilidade, criatividades diferentes do mundo inteiro. Além de retrospectivas de bons diretores. Realmente, é uma curtição e eu não tenho a quem pedir para tirar férias para poder assistir. Mas gostaria realmente de poder estar presente mais, além da sessão de hoje, à qual eu vou assistir.

Meus parabéns. Parabéns mesmo.