Nesta sexta-feira, 14, o governador José Serra lançou, em São Carlos, as obras de construção do trevo de acesso ao Jardim Tangará, no km 231 da Rodovia Washington Luis (SP-310). Na ocasião, o governador também inaugurou oficialmente o trevo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no km 234,9 da mesma rodovia. Na ocasião, Serra fez o seguinte pronunciamento.
Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas.
Cumprimentar o prefeito Newton Lima Neto e sua esposa Ana Maria Lima; queria cumprimentar o vereador Edson Antonio Fermiano, que é o presidente da Câmara Municipal; o Emerson Pires Leal que é vice-prefeito; o deputado federal Lobbe Neto; os deputados estaduais Aldo Demarchi e Roberto Massafera que eu não sabia que gente em Araraquara podia falhar aqui. Por isso que… as coisas estão progredindo … aliás, quando o prefeito diz que vai abrir daqui a 50 anos, em 50 anos, as cidades vão estar juntas. Provavelmente. Não sei o que vai acontecer, mas vão estar juntas.
Queria também cumprimentar o ex-prefeito e ex-deputado Dorival Braga, que diz que as xícaras foram feitas em Porto Ferreira; os secretários que me acompanham, dos Transportes, o Mauro Arce; o da Segurança, o Ronaldo Marzagão; o da Justiça, Luiz Antonio Marrey que – diga-se de passagem – com sua ascendência aqui em São Carlos, porque sua mãe era daqui de São Carlos. Portanto, temos um cidadão de São Carlos aqui na equipe de Governo.
Quero cumprimentar também os prefeitos de Descalvado; Santa Lúcia; Fernando Prestes; Itirapina; Ibaté; o Professor- Reitor da Universidade Federal daqui de São Carlos, Oswaldo Baptista Duarte Filho; o presidente da Triângulo do Sol, José Renato Ricciardi.
Queria cumprimentar também a senhora Jurandyra Fehr, que é presidente da União Cívica Feminina de São Carlos; o Paulo Automano, que é presidente do diretório do PSDB e através dele eu cumprimento todos os partidos aqui. E enfim…
Eu vim aqui hoje com muita alegria para uma espécie de inauguração. E, por outro lado, para o lançamento de uma nova obra. Nós estamos lançando as obras no trevo do Jardim Tangará. É aqui na SP, estamos do lado. É uma obra que vai custar 6,1 milhões de reais. É uma obra com dinheiro público, feita através da concessionária. E esperamos concluí-la em meados do ano que vem. É uma obra muito importante que complementa a outra que é da placa – que nós vamos aqui descerrar – de acesso à Universidade Federal de São Carlos. Aqui no quilômetro 235, perto da Rodovia Washington Luís. É uma obra que começou ainda no governo Alckmin, no final do governo Alckmin, e foi concluída em junho deste ano.
Bem, esta região foi muito bem contemplada – a meu ver – no nosso programa de Pró-Vicinais em São Paulo. Nós lançamos o Pró-Vicinais I e o Pró-Vicinais II. Na soma, são cerca de 277 quilômetros. Duzentos e setenta e sete quilômetros não é uma operação tapa buraco, mas serão completamente refeitos. Isso não exclui, evidentemente, que a gente faça novas estradas vicinais, asfalte estradas de terra, mas é muito importante recuperar a rede. Nós vamos fazer essa recuperação até 2010, da ordem de 13 mil quilômetros no Estado de São Paulo. E a região foi muito bem contemplada, inclusive diretamente de São Carlos, Araraquara e outras cidades.
Mas, ainda na área viária, nós estamos retomando as obras da SP-255 entre Araraquara e Boa Esperança do Sul. São cerca de 39 quilômetros.
E queria também dizer aqui que vou determinar à Secretaria dos Transportes, através do nosso secretário Mauro Arce, que nos acompanha, que promova a licitação do trecho São Carlos – Dourado da SP-215. Nós vamos recapear esta estrada, vamos construir terceiras pistas, enfim remodelá-la por completo. … cerca de 36, 38 milhões de reais. Vocês vêem que tudo é caro nessa matéria. Mas é uma obra que nós consideramos importante, e eu mesmo consultava o secretário, há pouco, se poderia fazer este anúncio aqui. Uma vez que nós vamos ter que encontrar espaço no orçamento do ano que vem.
Nós estamos fazendo o máximo para poder investir. O investimento para a geração de empregos futuros, a facilidade econômica, para a melhor integração social da nossa população é fundamental. O investimento no metrô, o investimento no Rodoanel, que vai fazer com que as mercadorias circulem do interior para o Brasil e para o porto com muito mais rapidez, já chegando também à região da Grande São Paulo. Nosso programa de vicinais, programas de estradas. É muita coisa que está em andamento.
E temos tido sempre – eu quero registrar aqui – ao longo desses meses de governo, a parceria da Assembléia Legislativa. Quero aqui fazer o reconhecimento público a isto, através dos dois deputados aqui presentes: O Massafera e o Demarchi.
Quero dizer que nós tratamos – os deputados são testemunhas disso – nós tratamos todo mundo igual na Assembléia, de qualquer partido. Não há diferenciação para efeito do trabalho legislativo. E a nossa parceria com o Legislativo não é parceria para que deputado nomeie diretor de empresa.
Eu não sei os nomes dos diretores das empresas, da Dersa, da Cesp, da Caixa Econômica, da Sabesp. Eu nem sei. A gente nomeia presidente e faz uma diretoria profissional. Deputado não indica diretor, mas deputado participa do orçamento, faz emendas, porque tem que atender às suas regiões, tem que atender aqueles que lhe entregaram a responsabilidade de representá-los no Poder Legislativo. E essa parceria – o Aldo e o Massafera são testemunhas – está funcionando. Está funcionando, nós estamos conseguindo fazer o Estado andar. Muitos projetos.
No final da semana passada, aliás, aprovamos um projeto que permite ao Estado se apropriar de mais de um bilhão de reais de depósitos judiciais, sem promover risco para aqueles que eventualmente podem ganhar na Justiça, porque estamos calçando com garantias, e tudo mais. Este é um exemplo de um trabalho que vai adiante.
E também fizemos ontem – a Assembléia aprovou, se não é falha minha, eu não sei se eu estou confundindo desejo com a realidade – aprovou o Cadin, aprovou o Cadin estadual. Quero dizer que o Cadin federal que hoje existe não é muito amado na administração pública. Mas eu assumo a responsabilidade, foi idéia minha, ainda quando o Fernando Henrique era ministro da Fazenda. E estamos fazendo no Estado.
Por quê? Porque nós queremos tratar todo mundo igual, nós não queremos privilegiar sonegador em detrimento daqueles que pagam impostos, porque aqueles que pagam vão ter que pagar mais. Nem privilegiar aqueles que estão devendo para o Estado em relação àqueles que não devem. Temos que tratar todo mundo igualmente. Portanto, estamos fazendo agora, vai ser regulamentado, o Cadin no Estado. E muitas outras colaborações da Assembléia.
Quero fazer esse reconhecimento público, porque o Legislativo tem que ser considerado, como é de fato, um Poder importante. É um dos três Poderes, é um dos pilares do sistema democrático e das instituições da democracia brasileira. E temos que ter esse tipo de relação: uma relação adulta, construtiva, em benefício das nossas populações.
Por isso mesmo, aliás, é que aqui, a região recebe quase 15 … emendas dos deputados, e são de todos os partidos. Outro dia, eu fui à região de Araçatuba, Marília, e tinha lá um deputado do PV, que eu conhecia pouco. O que ele fez? Com as emendas dele, ele ajudou 10, 12 Santas Casas. Quem é o deputado? Do PV. Reinaldo. Porque antes a gente precisava dar para as Santas Casas. É legítimo que o deputado seja o elemento intermediário. E a Secretaria só aprova emendas que são consistentes com os programas do Governo, não se trata de aprovar aberrações. Mas esta é uma parceria legítima, uma parceria muito importante e benéfica para São Paulo.
Quero dizer também que nós vamos fazer – não há localização ainda definida – mas nós vamos fazer, aqui na região, três AMEs, Ambulatórios Médicos de Especialidades. Eu inaugurei um outro dia, em Votuporanga, junto com uma Santa Casa. São mais de 15 mil consultas por mês e mais de cinco mil exames. E nós estamos fazendo, prefeito, com entidades parceiras da sociedade. No caso de Votuporanga, com a própria Santa Casa.
Nós vamos fazer 40 no Estado de São Paulo. E dividindo regionalmente. Não é um critério político, é um critério de proximidade. É para que as pessoas não tenham que ir para São Paulo, para Campinas, para Ribeirão Preto muitas vezes para fazer uma consulta, porque não tem essa oferta de consultas em cada região. A gente tem que minimizar os deslocamentos das pessoas.
Vamos fazer também, em Araraquara e em São Carlos, um Poupatempo que deverá estar pronto no final do ano que vem. O Poupatempo é uma inovação que foi feita pelo Mário Covas. Outro dia, eu estava falando com o Robson Marinho, que é membro hoje e conselheiro do Tribunal de Contas – ele era o chefe da Casa Civil do Covas nessa época – e ele disse que entre o sujeito vir lá e dar a idéia “Vamos fazer o Poupatempo” e o primeiro Poupatempo, demorou dois anos. Para vocês verem como é a administração pública. Era o primeiro também, e era necessariamente mais complicado.
Mas o Estado hoje já está razoavelmente equipado de Poupatempo. Mesmo assim, nós vamos aumentar, ao longo do nosso governo, em 50% os atendimentos do Poupatempo em São Paulo. Isso significa economia de dinheiro e economia de tempo para as pessoas. Vamos aumentar tremendamente a capacidade.
Estamos fazendo isso também de forma não político partidária. Estamos fazendo segundo os interesses, as necessidades da nossa população.
Por último, quero dizer que já está contemplado, isso não é uma decisão que vai ser tomada: o aumento das vagas no sistema Paula Souza, que é de ensino técnico e tecnológico. Daqui da região, é 17% o número de vagas em Etecs e em Fatecs. E nós vamos também fazer, aqui na região, uma Fatec.
Eu estudei Engenharia. Eu era craque na época – mas eu já esqueci – em Desenho Geométrico. Se eu pudesse, eu faria um bom mapa de Desenho Geométrico para a eqüidistância de Araraquara com São Carlos para fazer uma Fatec para as duas, comum para todos.
… Pois é, agora … Bom, depende … Convence os dois prefeitos, os deputados. Se você trouxer o apoio dos dois prefeitos, de todos os deputados, … do seu Goldman, … nós vamos fazer.
Bem, eram essas coisas que eu queria antecipar aqui, queria dizer, agradecendo a acolhida, agradecendo a Prefeitura pelas parcerias e agradecendo também aos parlamentares e todos aqui presentes.
Hem? O Palmeiras? É lógico. Aliás, hoje eu disse ao presidente Lula: eu torci para o Corinthians não ir para a segunda divisão. Torci. Devo ter sido o único palmeirense do Estado, mas eu torci. Agora, eu disse a ele: não vale editar medida provisória para botar o Corinthians na séria A. Concorda? Aí também não vale. Os prefeitos concordam? Não dá. Para que time você torce? Você é corintiano? Tem algum palmeirense aqui? Ah, bom. E aqui, tem?
Bem, mas eu realmente torci para o Corinthians muito, para a disputa, tudo ter mais graça. Mas o Corinthians haverá de se sair dessa. Já se saiu, claro. E na época em que o Palmeiras caiu, era mais difícil porque eram dois times. Agora, são quatro. Então, as chances… alguém falou que eu vou estar torcendo, até porque o Corinthians na primeira divisão significa mais pontos para o Palmeiras.
Bem, muito obrigado e um grande abraço.
