Governo de SP entrega Poupatempo São José do Rio Preto

O governador José Serra inaugurou nesta sexta-feira, 13, o Poupatempo São José do Rio Preto, o 3º Posto integrante do Plano de Expansão do Programa Poupatempo a ser entregue em […]

sex, 13/02/2009 - 16h29 | Do Portal do Governo

O governador José Serra inaugurou nesta sexta-feira, 13, o Poupatempo São José do Rio Preto, o 3º Posto integrante do Plano de Expansão do Programa Poupatempo a ser entregue em menos de um ano.

Governador: Queria dar meu boa tarde a todos e a todas. Cumprimentar, antes de mais nada, o secretário Sidney Beraldo, pela cor aqui do Poupatempo. Verde e branco é uma cor bonita. Não é? Não estou falando nada. Mas não é uma cor bonita? Não é só porque é do meu time, não. Realmente. Aliás, tem algum palmeirense aqui? Só? Hem? Aí também.

Bem, queria saudar o prefeito Valdomiro. O Vaz de Lima, presidente Vaz de Lima. Queria cumprimentar o vereador, presidente da Câmara, o Jorge. O vice-prefeito Gaber. O deputado federal Vanderlei Macris, que ficou lá escondido porque ele tem medo de vir aqui ao palco e roubar os votos dos outros federais aqui, porque ele é de outra região. Mas não fique preocupado.

Os secretários Aloysio Nunes, da Casa Civil. O Beraldo, da Gestão Pública. O Barradas, da Saúde. O Marrey, da Justiça. O João Sampaio, da Agricultura. Queria também cumprimentar o deputado Rodrigo Garcia, que é secretário de Desburocratização do Município de São Paulo, da Capital, e o deputado estadual Geraldo Vinholi, que nos acompanha.

Queria saudar o Edinho Araújo, atual presidente da Codasp, Companhia de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, e ex-prefeito, que foi quem começou esta obra. Queria saudar os prefeitos todos aqui citados, são mais de 30. Vereadores, secretários, funcionários do Poupatempo e a todos a todas.

Eu estou muito feliz com essa inauguração. Apesar dos problemas que houve com concorrência, etc., isso aqui andou depressa. O local, realmente, é bom, um lugar bonito, e os beneficiados vão ser não apenas os moradores de Rio Preto, mas vão ser os moradores de toda a região. Porque essa é uma obra regional, uma obra para atender a região de Rio Preto.

Me dizia o prefeito que nós já começamos, ontem, 1.800 pessoas. Isso aqui tem capacidade para cinco mil. O índice de aprovação, Beraldo, dos Poupatempos, qual é?

Sidney Beraldo, secretário estadual de Gestão Pública: 98.

Governador: 98%. Isto porque deve ter dois espíritos de porco em cada 100, porque 98 é bastante. Mais ainda, nós estamos fazendo um programa que o Beraldo citou de aumentar em 50% a oferta do Poupatempo em São Paulo. 50%. O Poupatempo começou na época do Mário Covas. O primeiro deles demorou quanto tempo?

Sidney Beraldo, secretário estadual de Gestão Pública: (Inaudível) inaugurado em 98.

Governador: E quanto tempo demorou?

Sidney Beraldo, secretário estadual de Gestão Pública: 11 anos para construir. Para chegar ao ponto a que nós chegamos, 11 anos.

Governador: Eu sei, mas me disseram que o primeiro que o Covas criou demorou anos para fazer.

Sidney Beraldo, secretário estadual de Gestão Pública: Quatro anos.

Governador: Quatro anos, o primeiro Poupatempo. Esse aqui nós fizemos em menos de um ano. Na prática, o que é o Poupatempo? É alguma coisa que permite poupar o tempo para as pessoas. Vou só dar um exemplo. A primeira via do RG para menores leva hoje 30 a 60 dias. Sabe quanto vai levar? Quatro horas. Isso é o serviço. A segunda via de RG para maiores: 30 a 60 dias. Vai passar para 24 horas.

Isto é a utilidade do Poupatempo. No nosso planejamento, os documentos de São Paulo obtidos pelo Poupatempo vão aumentando em porcentagem. Tem alguns documentos que hoje são obtidos 10, 20% em Poupatempo. Isso vai passar de 50, 60, 70%.

É um benefício concreto para as pessoas, porque dá mais tempo a elas e elimina aquilo que os baianos chamam de aporrinhação. Está certo? Pode usar o tempo noutra coisa. Pode usar o tempo para trabalhar ou para o lazer, sem estresse. Esta é a questão básica.

Eu fico muito feliz de inaugurar hoje, aqui, meados de fevereiro já uma obra com o Valdomiro recém-eleito, e já estamos fazendo coisas boas, de maneira conjunta.

Nós vamos também, hoje, inaugurar uma obra muito importante: o Ambulatório Médico de Especialidades, AME, que vai ser uma revolução no atendimento à saúde em Rio Preto, porque o AME, o que é? É um conjunto, é um ambulatório que vai atender as pessoas em consultas, um conjunto de especialidades. Em geral, gira em torno de 30 especialidades. Vão ser atendidas quantas pessoas por mês, Barradas?

Luiz Roberto Barradas, secretário estadual da Saúde: Inaudível

Governador: 18 mil pessoas. Vamos fazer, de exames, mais de 20 mil por mês. Com isso, nós aliviamos os hospitais. Por quê? Porque hoje muita gente vai ao hospital porque não tem outra forma de ter uma consulta, e agora vai ter num lugar determinado, com aparelhos, equipado minimamente. Um serviço de muito boa qualidade.

É o que de mais importante nós estamos fazendo na área da saúde, fora outras ampliações. Isso também não é uma obra para Rio Preto, é uma obra para a região de Rio Preto. Só se justifica fazer num município populoso, para não ter capacidade ociosa, para minimizar os tempos de deslocamento.

A imprensa quer que eu dê a coletiva aqui, em vez de dar lá no AME. Vou fazer isso, mas quero o compromisso de que a imprensa vá também até lá, porque é muito importante este ambulatório.

Aqui na região, nós vamos ter uma terceira coisa nova em matéria de saúde, além do que foi feito, que é um hospital de reabilitação da Rede Lucy Montoro. Nós estamos fazendo seis hospitais de reabilitação em São Paulo: um em Campinas, já foi lançada a pedra fundamental; outro na Capital, lá na Rua Vergueiro; outro em Marília, e o quarto é aqui em Rio Preto.

Vão ser construídos 1.500 metros junto ao Hospital da Criança. É um centro de reabilitação. A estatística que nós temos mostra que 10% da população de São Paulo têm problemas de mobilidade, ou seja, mais de quatro milhões de pessoas. Esta rede tem vista o atendimento dessas pessoas, reabilitação, que é para criança, para adulto e para idosos, que têm todo tipo de problema, da falta de visão a um derrame, a um defeito de nascença.

A reabilitação tem uma importância enorme e tem ficado historicamente, no Brasil, em segundo plano. Nós estamos mudando isso no Estado de São Paulo, até porque o que nós queremos é que as Prefeituras organizem os seus serviços. Se for uma Prefeitura pequena, basta ter uma pessoa tomando conta, para saber onde levar, como orientar, e cuidar da acessibilidade nos diferentes museus, repartições públicas, escolas e tudo mais.

Se vocês forem ao Museu do Futebol, alguém aqui já foi ao Museu do Futebol? Ninguém, hem? Que vexame. Hem? Ela foi. Aqui. Você também foi. E aqui está o Evandro, que é um diretor que é aqui de Rio Preto. Aliás, veio com vocês. Cadê ele? Deve estar por aí. Eu vi ele de gravatinha, tudo. Mas, no Museu do Futebol, a acessibilidade é 100%.

Nós vamos inaugurar, logo, o Museu da Criança Cata-vento, que é de ciência e

Tecnologia. Uma coisa espetacular, modéstia à parte. A acessibilidade é 100%. Para subir uma escada tem um elevador para cadeirantes, que vão prender o carrinho e subir a escada. É completo isso. Isso é muito caro, isso demanda atenção, demanda dedicação, consciência.

Por isso é que nós queríamos conclamar os mais de 30 prefeitos aqui, para que se engajem nisso. A Prefeitura – me disse o Valdomiro – vai criar uma Secretaria que vai entregar a um médico fisiatra, daqui do município.

Voz: (…) doutora Regina (…).

Governador: Junto com a Secretaria da Mulher, doutora Regina (…)

Voz: Chueiri.

Governador: Chueiri. Não sei se a Regina está aqui. Ele me disse que você não topou pegar a Secretaria. Agora, esta é uma coisa que eu queria deixar também aqui anunciado.

Bem, há outras coisas. O Hospital da Criança, a nova unidade, na região, do Hospital do Câncer, em Jales, que vai ter 17 milhões do Estado. E coisas na área viária, entre elas a famosa duplicação da Euclides da Cunha, desde Mirassol até Rubinéia, no Mato Grosso do Sul, já na divisa.

O projeto está em execução e a previsão é licitar a obra, botar a concorrência na rua no segundo semestre. O investimento será de R$ 1 bilhão. Eu sei que essa é uma reivindicação profunda aqui da região. A Assis Chateaubriand também é alvo do projeto. São 22 quilômetros de duplicações e 66 de recuperações. O orçamento é de R$ 250 milhões. Também esse projeto vai ser licitado neste ano.

Junte-se a isso a nossa ação em relação às estradas vicinais. A recuperação, aqui na região, é de 1.700 quilômetros, quase 10% do total. Espero que o Macris não conte isso na região de Americana. É a primeira do Estado em matéria de recuperação de vicinais. E não é tapar buraco, não. A vicinal fica como nova, a gente gasta metade do custo de uma estrada nova para renovar essa estrada. Sem falar das vicinais novas. Só aqui no município, vamos fazer seis vicinais novas, são estradas de terra que vão ser asfaltadas.

Outro tema de interesse, sempre, é o Instituto Penal Agrícola, o IPA, que está numa área central de Rio Preto, onde os presos cumprem um regime semi-aberto. Há muito descontentamento de instalar este centro de detenção. Em janeiro, já foi publicado o decreto que permite o uso, pela Prefeitura local. Nós negociamos isso muitos anos – não é, Edinho? – para que se instale, no lugar do IPA, um parque tecnológico, que vai ser para a cidade e para a região. E também um distrito industrial.

Agora, quero dizer que nós cuidamos muito neste convênio de o Estado ceder, porque é uma área grande. Quantos hectares são?

Voz: 200 alqueires.

Governador: 200 alqueires. Nem mede em hectares, mede em alqueire e de preservação para o meio ambiente. Quer dizer, não é uma área que vai ser devastada do ponto de vista ambiental. Nós vamos ter uma integração dela com a área de ensino e mesmo com a área industrial, cuidando também de mantê-la. Isso abre… hem?

A idéia é fazer a Fatec lá. Uma Faculdade de Tecnologia. De maneira que este é um fator importantíssimo para o desenvolvimento de Rio Preto nos próximos anos, que ganhou uma área tremenda área central da cidade.

Voz: (Inaudível)

Governador: Então, metade da área vai ficar para preservação. Mesmo assim, tem que dar uma olhada. E outra parte é num outro município: Mirassol.

Então, esta é uma questão que eu sei que é muito sentida aqui na região, e  vamos começar a construir o presídio para remover os presos agora em março.

Então, o anúncio que eu estou fazendo hoje: essa construção vai começar em março porque a mudança depende também de ter o lugar onde pôr, o que não impede já de se fazer o trabalho em toda a área.

Bem, essas são algumas das principais questões que eu queria levantar aqui. Elas têm também outra dimensão. Nós estamos batalhando para manter e elevar o emprego em São Paulo nas ações governamentais, como forma de enfrentamento da crise, que já chegou ao Brasil e, infelizmente, vai se propagar nos próximos meses, tendo como vítima os trabalhadores, porque a pior coisa de uma crise é o desemprego, que é o salário zero do desemprego.

Nós estamos fazendo um esforço grande. Ontem, anunciamos 17 medidas. Antes, já tínhamos anunciado 16. Entre elas, a da manutenção de R$ 20 bilhões de investimentos, que são o que nós estamos fazendo aqui, também na área viária, na área de estradas.

Esta é a contribuição que o Governo de São Paulo está dando, porque o enfrentamento da crise é de âmbito nacional. Tem a ver com crédito, com política monetária, com política cambial – que não são da alçada do Governo do Estado.

Nós poderíamos ficar de braços cruzados criticando o que está faltando, e tem muita coisa que está faltando. Mas, em vez de fazer isso, nós estamos trabalhando e fazendo a nossa parte aliados, graças a Deus, aos prefeitos e às administrações municipais.

Voz: (Inaudível)

Governador: O Beraldo aqui está me dizendo: só neste Poupatempo aqui, são 146 novos empregos. Cada lugar, tudo isso gera emprego. No AME, quantos são? No AME, deve dar 70, 80 pessoas. Isso é emprego e emprego, aliás, bastante qualificado.

Voz: (Inaudível)

Governador: Só no Hospital da Criança, mais mil empregos. Enfim, vamos dando a batalha, que é investindo, investindo e, ao mesmo tempo em que se gera emprego, se gera desenvolvimento e se gera mais bem-estar social.

Eu localizei o Evandro lá. É uma vergonha que aqui ninguém foi ao Museu do Futebol. Você tem que organizar ônibus aqui para ir lá visitar o Museu do Futebol. O Evandro é o nosso diretor lá e é daqui.

Portanto, Valdomiro, você tem que mandar o pessoal para lá. O Palmeiras não está favorecido dentro do Museu. É tudo equânime, nem o Corinthians também, embora merecesse. Olha aí como eu falei, espalhem que eu falei bem do Corinthians.

Mas é isto. Muito obrigado. Contem conosco da mesma maneira que nós contamos com vocês. E vocês têm, no Palácio do Governo, o Aloysio Nunes, que trabalha o tempo inteiro para Rio Preto. Por isso é que eu sempre venho inaugurar as coisas aqui.

Muito obrigado.