Governo de São Paulo entrega Etec de Santana de Parnaíba

Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Agradecer pela acolhida calorosa, emocional na temperatura. O prédio aqui é muito bom, mas não foi feito para […]

qui, 05/03/2009 - 11h50 | Do Portal do Governo

Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Agradecer pela acolhida calorosa, emocional na temperatura. O prédio aqui é muito bom, mas não foi feito para ter tanta gente junta no salão, num dia à tarde. Mas é, realmente, um prédio excelente.

Quero dizer que a Prefeitura deu o prédio – está certo, Fernandes? Você está fazendo cara de paisagem, hem? Não foi? Arranjou o prédio e reformou. Fez adequação. Esta foi uma obra de parceria no investimento. Claro que a parte de custeio permanente será por conta do Estado, mas é uma bela parceria que foi feita aqui, já com o Fernandes como prefeito, e que agora ampliamos com o Silvinho, na sua sucessão.

Queria cumprimentar o prefeito, o Peccioli, nosso amigo de tanto tempo; a Alessandra, sua esposa; o Pedro Mori, que é vice-prefeito; e o vereador Régis, que é o presidente da Câmara. Saudar o nosso secretário Geraldo Alckmin, que trouxe toda a sua vastíssima experiência como prefeito, deputado e governador para a pasta de Desenvolvimento, que toma conta de toda a área do ensino técnico e tecnológico de São Paulo.

Queria também, através do Fernandes, saudar todos os ex-prefeitos aqui presentes. São muitos. Eu não tenho aqui o nome de todos, já vi vários, mas muitos ex-prefeitos trabalharam muito bem conosco aqui na região.

Queria cumprimentar também os vereadores aqui presentes. O deputado federal Francisco Rossi. Os deputados estaduais: o Gil, que nos falou, cujas palavras agradeço; o João Caramez; e o Milton Flávio.
Queria saudar também a Laura Laganá, que é a diretora-superintendente do Centro Paula Souza, que é o braço do Governo do Estado na área do ensino técnico e tecnológico.

Às vezes, eu ficava preocupado. Parece que todo ensino técnico e tecnológico era feito por uma tal de tia Paula. Não é. O pessoal ouve Paula Souza e muitas vezes não sabe que é do Governo do Estado, e que, aliás, ele foi um engenheiro que deu nome à Rua da Politécnica. Quando a Poli mudou para a Cidade Universitária, entrou a Paula Souza lá. Então, todo mundo já sabe que Paula Souza não é a tia Paula, uma senhora benemérita, boazinha, mas é o Governo do Estado.

Queria também cumprimentar os prefeitos presentes. Aqui, o que eu tenho é o de Cajamar, o Daniel; o Braz, de Jandira; e o Furlan, de Barueri. Furlan é o prefeito mais rico do Estado. Não no dinheiro pessoal dele, digo na… qual é a arrecadação per capita, Furlan?

Voz: (Inaudível)

Governador: R$ 4 mil. A média do estado é R$ 1.100. Mas o dinheiro lá tem sido usado de maneira muito criteriosa para o desenvolvimento do município. Queria também saudar o coronel, comandante daqui, da PM, Sérgio Sabatini. O delegado seccional, Paulo Fortunato, e a diretora desta Etec, a Roseli Bali. Queria também cumprimentar a Maria Angélica, que é neta da professora Ermelinda Gianiri Teixeira, que dá o seu nome à Etec. Cadê a Maria Angélica?

Bem, o Alckmin disse uma coisa que é verdadeira. Para nós, o programa de ensino técnico e tecnológico é a menina dos olhos do nosso governo. Realmente, estamos fazendo um investimento muito forte nesta área e, inclusive, estabelecendo uma proporção mais adequada para a região da Grande São Paulo.

A região da Grande São Paulo tinha nove das Etecs do Estado, exclusive a capital. Em 2010 terá 21, ou seja, estamos aumentando quase duas vezes e meia o número de Etecs na região da Grande São Paulo, exclusive a capital. Incluindo a capital, o número se agiganta bastante.
Nós vamos, apenas na capital, ter 48 Etecs. Tínhamos 14 e três Fatecs. Vamos ter cinco Fatecs na capital. Na Grande São Paulo, tínhamos três Fatecs, vamos ter 11 até o ano que vem. O nosso compromisso foi duplicar o número de Fatecs.

O Alckmin já tinha aumentado de nove para 16. Ele encontrou nove Fatecs, levou para 26, quase triplicou e nós nos comprometemos a duplicar, levando para 52. E vai ter um pouco mais. Mas isso já foi, em grande medida, alcançado, não é Laura?

Voz: 46.

Governador: Já temos 46 das 52 em funcionamento. E aqui nós temos um slogan que tem conteúdo – às vezes, os slogans são bons, mas não têm conteúdo – que é “o ensino que vira emprego”. E é verdade. Porque de cada cinco alunos formados numa Etec, que tem um padrão de idade de ensino médio, quatro têm emprego na hora, assim que se formam. No caso da Etecs, é nove em dez. Portanto, este é o ensino que vira emprego, que está ligado às necessidades do mercado de trabalho. Ajuda a desenvolver São Paulo e o Brasil, ao mesmo tempo em que proporciona bons empregos.

Eu, sempre, há muitos anos, tenho preocupação com relação ao esforço que as famílias fazem para os filhos estudarem. E a gente vê muitas famílias pagando mensalidades elevadas, para o filho, às vezes a filha, fazer um curso de Direito, não é ?, um curso de cinco anos, carregado com muito esforço. Depois, não consegue trabalho ou, às vezes, tem até dificuldade, pelo nível dos cursos, de passar no exame da OAB.

O que nós estamos proporcionando é uma oferta de ensino que vira emprego, e que não é incompatível com prosseguir. Quem faz uma Etec pode prosseguir depois – e fazer a universidade. E vai fazer com mais base.

Os números que o Alckmin me deu aqui são realmente impressionantes – da participação dos alunos das Etecs no Torneio Nacional de Matemática. O ITA é uma coisa da maior seriedade.

Ao mesmo tempo, nós estamos inaugurando hoje… Na verdade, essa Etec começou a funcionar em outubro ou… em agosto. Eu não vim aqui por causa da campanha eleitoral, porque daria encrenca. Mas hoje nós estamos inaugurando algo mais em cima desta Etec, que é o curso de Logística, que está sendo apresentado aos outros, e o Ensino Médio. É o melhor Ensino Médio público do Estado e do Brasil, aquele que é proporcionado na Paula Souza.

Eu quero dizer também que o nosso esforço não tem se resumido ao braço da Paula Souza. Nós temos também o braço da Secretaria da Educação e da Secretaria de Emprego e Trabalho. A Secretaria de Emprego e Trabalho está organizando cursos de treinamento para o pessoal que está no seguro-desemprego, em parceria – porque nós pagamos – com o SENAI, com o SENAC e a própria Paula Souza, pagando por aluno. O projeto, neste ano, é ter 60 mil alunos nesta área. Eu já fui visitar, e vocês nem imaginam o entusiasmo do pessoal que está estudando. Como absorvem o ensino, como aproveitam aquilo que está sendo proporcionado!

A Secretaria da Educação está fazendo também um programa, experimental por enquanto em alguns municípios, com as entidades do sistema S e a Paula Souza, também para alunos do Ensino Médio.
Portanto, o nosso esforço, que já é grande, vai além no âmbito do Centro Paula Souza, e se desdobra para duas outras secretarias, sem falar do ensino pela televisão. Temos aí, na TV Cultura e na TV Globo, no horário cedo, de manhã – na hora em que eu vou dormir, que é a hora em que alguns acordam, cinco horas da manhã, coisa assim…
Hem? Cinco horas e 45 minutos? Não, aí eu já estou dormindo – o Teletec, organizado, na verdade, pelo Centro Paula Souza. E vamos ter logo, vamos inaugurar logo a Univesp, que é a Universidade Virtual do Estado de São Paulo, baseada nas três universidades estaduais, organizada pela Secretaria de Ensino Superior. Nós vamos ter cursos de formação universitária à distância – não à distância de só ligar a televisão e assistir – mas em salas com monitoramento.

Nós vamos começar com cinco, seis mil alunos logo de cara. E vamos ter um canal especial, que vai ser o canal digital da Univesp, proporcionado pela TV Cultura, que é nossa parceira. A TV Cultura vai poder abrir um novo canal na sua Fundação Padre Anchieta, que vai ser só de Universidade Virtual, que vai ampliar muito o acesso.

Eu insisto. Não é apenas – e eu nunca acreditei – que seja possível fazer um curso universitário só ligando a televisão e assistindo. Vai ser um curso monitorado, orientado, com exames, com tudo organizado pelas universidades que estão entre as melhores do nosso País. Isso, digamos, complementa os dados, as informações a respeito da ênfase, da importância que nós estamos atribuindo ao ensino que vira emprego.
Essa região tem se desenvolvido muito. Quando eu brinquei que o Furlan é o prefeito mais rico do Estado, na verdade é porque Barueri arrecada, porque concentrou muita atividade econômica, como Santana do Parnaíba também. E o que temos de fazer em São Paulo, e no Brasil, é nivelar por cima. Aquele que vai bem, continua indo muito bem. Aqueles que não vão tão bem, que passem a ir bem (aplausos).

Bom, o prefeito fez aqui uma proposta a respeito de uma outra Etec. Vocês sabem que o Alckmin é pão duro. Ele é como eu, que também sou pão duro. Só que ele é pão duro também na vida privada. Na vida pública, é uma obrigação ser pão duro. Agora, eu acho que vocês têm bons argumentos para convencer ele e a Laura para fazer. Eu vou apoiar. Um prédio caprichado …a condição do prédio sempre é muito importante, e ninguém melhor do que a prefeitura pode fazer isso.

Então, pode por mãos à obra se eles concordarem.

Bem, deixe-me dizer outras coisas. Qual é o problema número um aqui da região, a meu ver, aqui de Santana do Parnaíba? É saneamento. É o problema número um, não tenho dúvida disso. Muitas reclamações, grande parte delas, são justificadas. Nós estamos trabalhando para investir como nunca nessa área.

Graças à política de austeridade fiscal, que São Paulo praticou desde a época do Covas, nós recuperamos, na nossa gestão, a capacidade de endividamento. Então, teve um financiamento do Banco Mundial, do BID, do BNDES e do Fundo de Garantia da Caixa Econômica, para tocar um grande processo de investimentos, da ordem de praticamente R$ 6 bilhões.

Isso é em todo o Estado, mas vocês sabem que a Grande São Paulo acaba concentrando muito desses investimentos.

Cabreúva é em que município?

Voz: (Inaudível)

Governador: Mas Cabreúva é aqui perto?

Voz: (Inaudível)

Governador: Cabreúva. Me lembro que o Sérgio Motta tinha lá o que ele chamava de uma fazenda, que é coisa nenhuma. É uma terra que dava margem com o Tietê. Um mau-cheiro completo, uma espuma, uma coisa que deprecia o valor da terra, que diminui a qualidade de vida. E nós estamos focados nisso, tanto com investimentos no projeto do Tietê, que é fundamental, quanto em investimentos mais típicos, digamos, da Sabesp.

Isso vai caminhar, está caminhando. Em 2012, Sílvio, no encerramento da sua primeira gestão – não sei se você vai para a reeleição ou se volta o outro – enfim, não estou querendo fazer intriga entre você e o Fernandes quando disse volta, pelo amor de Deus – nós já vamos ter obtido uma melhora significativa. Estamos abertos a conversar com os prefeitos, com cada um, para ouvir todos os problemas que existem nessa área. A Dilma Pena, que é a secretária de Energia e Saneamento, e o Gesner, que é presidente da Sabesp, estão disponíveis para isso, no momento e no tempo que for necessário.

Há uma outra questão importante do programa de vicinais, que não é um programa típico da Grande São Paulo. Santana do Parnaíba tem uma via importante, que liga a Cajamar, que é a estrada Tenente Marques. Nós estamos refazendo esse trecho. São 13 quilômetros, um investimento alto, de R$ 9,2 milhões e, ao mesmo tempo, uma obra que, indiretamente, beneficia toda essa região, que é o refazimento, digamos assim, do trecho da Raposo Tavares que vai da Capital até Cotia. São R$ 41 milhões de um total de R$ 116 milhões previstos – e R$ 46 milhões já estão em andamento.

Isso sem falar da obra já em execução de melhoria da entrada da Anhanguera, na saída da Capital, que é o ponto de pior engarrafamento da cidade de São Paulo e da entrada da Grande São Paulo – é o pior de todos.

É um investimento de R$ 410 milhões. Vocês imaginam que nós vamos ter lá quatro viadutos? Hoje tem um – e nós vamos ter quatro no final. Já dá pra ver. Quem voa de helicóptero já vê, vai ser inaugurado ainda neste ano. Depois do Rodoanel, é a obra viária mais importante que nós estamos fazendo na região da Grande São Paulo.

Aqui, a expansão das atividades do Paula Souza vai significar mais duas Fatecs. Uma em Barueri e outra em Osasco. E cinco Etecs: Barueri, Cotia, Embu, Osasco e Taboão da Serra, todas aqui da região. Nós vamos, também, instalar quatro Ambulatórios Médicos de Especialidades, que é uma coisa nova em São Paulo, que foi bolada, concebida pelo secretário Barradas, que já vinha da gestão do Alckmin.

O AME é um ambulatório de especialidades – 30 especialidades. Em geral, pela média dos AMEs, são realizadas cerca de 15, 20, até 30 mil consultas por mês, que é o ponto de estrangulamento da saúde em São Paulo. O ponto de estrangulamento não é hospital, não. O ponto de estrangulamento é consulta que, inclusive, sobrecarrega os hospitais. O pessoal, não tendo opção, acaba indo fazer consulta em hospital, mas não é essa a função do hospital.

São 40 AMES no estado inteiro – e aqui na região nós vamos fazer quatro: Itapevi, Itapecerica de Serra, Taboão da Serra e Carapicuíba. Essas são obras regionais. Nenhuma cidade comporta um AME só para si mesma, pelo volume e pela escala. Isso é algo para atender o município e os municípios vizinhos. Nós estamos fazendo cerca de 40 no Estado de São Paulo. Já deve ter uns 16 prontos – 11 ou 16, não tenho o número certo – mas o ritmo está indo a toda velocidade.

Embora Santana não seja servida pelos trilhos da CPTM, há ações muito relevantes nas duas linhas que chegam a esta porção, digamos, da Grande São Paulo. A Linha-8 Diamante vai ganhar 24 novos trens – e terá 12 trens reformados – portanto, um total de 36 trens. E 13 de suas estações serão modernizadas padrão metrô, incluindo as duas da vizinha Barueri. As duas vão virar estações novas, porque o nosso projeto é transformar a CPTM em metrô de superfície, que é muito mais barato. Não tem de cavar túnel, não tem de fazer desapropriação. Tem que investir bastante, mas muito menos do que numa linha clássica, típica de metrô.

Para vocês terem uma idéia, o trecho Vila Prudente-Alto do Ipiranga, que nós estamos fazendo, custa R$ 2 bilhões pelos quatro quilômetros, R$ 500 milhões por quilometro, incluindo tudo: obra civil, equipamento, sistemas, tudo o que é para fazer o metrô funcionar. No plano da CPTM, sai um quarto disso. Portanto, nós estamos fazendo um investimento muito amplo em toda a rede da CPTM, que é basicamente Grande São Paulo.

Por último, quero dizer que nós temos liberado as emendas parlamentares. Nós temos tido um trabalho de parceria com a Assembléia Legislativa muito bom, muito próximo. Os deputados estaduais – e eu quero aqui agradecer a Assembléia nas presenças do Milton, do Gil e do Caramez – têm cooperado com o interesse público.
Nem sempre o projeto que o governo manda é aprovado tal como o governo manda. Sempre tem modificações. Mas quero dizer quer têm sido sempre positivas.

Por exemplo: o projeto de regularização fundiária, que é da maior importância. Nós conseguimos baixar o preço dos emolumentos de cartório para o primeiro registro, de mais de R$ 2 mil para pouco mais de R$ 90, se for CDHU ou agência pública, ou R$ 180, se for da área privada.

O plano Cidade Legal vai permitir que nós regularizemos – nós, eu quero dizer o Governo, o poder público do Estado – as condições de moradia de 800 mil famílias. Eu não sei aqui quais são os que já se integraram a esse programa.

Já tem 147 prefeituras engajadas. Só ontem anunciamos 27 mil regularizações.

É impressionante! E isso muda a vida da família, porque ela passa a ser uma família formal, não do setor informal. Pode ter um patrimônio, pode contrair dívidas, pagar como garantia de dívida, não tem problema para herança, é mais fácil a comercialização.

Enfim, é um avanço imenso que nós estamos fazendo. Esse projeto foi digerido de forma competente na Assembléia Legislativa. Sem a Assembléia, nós não teríamos feito, inclusive, a negociação que foi feita, porque, evidentemente, os cartórios se opuseram inicialmente. Depois é que perceberam que poderiam ganhar, porque o primeiro registro aumenta o número de transações econômicas que, no fundo, acabam beneficiando os cartórios.

Portanto, quero sublinhar essa parceria. Agora, não é uma parceria baseada em nomeações. Nenhum deputado, nenhum grupo, nenhum partido indicou diretores de empresas. Não tem isso, não tem loteamento de secretarias-adjuntas na Assembléia, não tem nada disso. A nossa parceria é feita com emendas e com o orçamento. Isso é fundamental!

Quero dizer também que a grande maioria das emendas são boas emendas. Há um preconceito em imaginar que os parlamentares fazem emendas ruins. Quando são ruins, a gente não dá seqüência, mas praticamente esse problema não existe, porque o sujeito vai lá e vê onde é que o sapato está apertando, não é?. Em geral, as emendas são boas, até porque a gente sinaliza que emendas em determinadas áreas poderão ir com mais facilidade, porque vão se ajustar melhor aos programas do Governo do Estado. Isso, para o parlamentar, está muito bom.

Portanto, quero reconhecer aqui essa parceria com a Assembléia, como temos a parceria com as prefeituras e é o caso magnífico que pode ser exemplificado nesta Etec.

Bem, eram essas as palavras que eu gostaria de dizer. Queria agradecer mais uma vez a recepção. Queria agradecer ao prefeito, queria agradecer a todos que aqui compareceram, dizer que nós contamos com vocês, contamos com os prefeitos, com os vereadores, com os deputados, com a comunidade, para o desenvolvimento de São Paulo.

Quero dizer que contem conosco, contem com o governo, contem com os nossos secretários, contem comigo, também em benefício da população do nosso estado. Muito obrigado. (aplausos)