Governador Goldman entrega Etec de Caraguatatuba

Governador Alberto Goldman: Bom dia a todos. Vocês sabem que eu estou aqui porque era o vice do (ex-governador José) Serra. O Serra deixou o Governo de São Paulo para outros […]

seg, 12/04/2010 - 16h00 | Do Portal do Governo

Governador Alberto Goldman: Bom dia a todos. Vocês sabem que eu estou aqui porque era o vice do (ex-governador José) Serra. O Serra deixou o Governo de São Paulo para outros desafios, e eu assumi agora. E assumo até o final do ano a continuidade desse Governo, que é o mesmo Governo, não muda absolutamente nada. Nós somos a mesma equipe que começamos… desde o primeiro dia de Governo, e vamos até o último dia do Governo.

Essa mesma equipe… Eu participei dela como vice-governador e participei, inclusive, como secretário desta área que tratou das Escolas Técnicas (ETECs) e das Faculdades de Tecnologia (FATECs). Toda a área de ciência e tecnologia estava sob a minha direção, na Secretaria (Estadual) de Desenvolvimento. E depois fui substituído pelo (ex-governador) Geraldo Alckmin, que agora também saiu do Governo para outros desafios. E eu, como vice-governador, assumi, portanto, o Governo do Estado até o final desse ano.

E vamos continuar com a mesma velocidade, com a mesma vontade, com a mesma disposição, com os mesmos projetos – para que a gente possa concretizar até o final do ano, tudo aquilo que a gente estabeleceu como meta. Vamos cumprir a meta em quase todas as áreas em que nós nos determinamos. Em algumas delas vamos até superar essas metas, mostrando que não somos um Governo que apenas coloca suas metas e aponta aquilo que pretende fazer. Fizemos isso no começo do Governo – e agora o que estamos fazendo é concretizando e entregando essas obras e esses serviços que nós nos comprometemos a fazer.

Eu quero dizer a vocês que só não pudemos fazer esta inauguração mais cedo – até porque as aulas já começaram – porque o governador que estava governando, o Serra, ele não tinha condições de inaugurar tantas e tantas obras que estavam para ser inauguradas. E mesmo agora, desde que ele saiu, todos esses dias eu tenho estado em vários lugares e também não dou conta de fazer a entrega e a inauguração de todas aquelas obras e todos os serviços que nós nos comprometemos a fazer – metas que nós estabelecemos.

Para mim, é uma alegria estar aqui com vocês. Eu estou aqui com alunos do Ensino Médio – e vocês passaram por um vestibular, não foi isso? Um vestibular. Quantos alunos tinham por vaga aqui? 80 vagas, 114 candidatos. E no Ensino Técnico, como é que foi? Alguém sabe do ensino técnico qual foi a proporção? 400 para 80 vagas. Cinco alunos por vaga. Isso significa o seguinte: tem muito aluno ainda em pouca vaga, com tudo isso que nós já fizemos no Estado de São Paulo.

No Estado de São Paulo nós começamos em 2007 com 77 mil vagas no Ensino Técnico. Vamos chegar ao final deste ano com quase 180 mil vagas no Ensino Técnico – e ainda assim… mais o aumento de cem mil, mais do que dobramos o que existia… e ainda vocês estão vendo que a demanda ainda é muito grande, a demanda ainda é muito maior do que aquela que a gente podia oferecer. Significa o quê? Significa que a maior demanda que está existindo hoje de mão-de-obra é a mão-de-obra qualificada, é mão-de-obra tecnicamente qualificada. Não há desenvolvimento econômico possível na indústria, na lavoura, nos serviços, se nós não tivermos uma mão-de-obra qualificada. Você pode ter terra, você pode ter máquina, você pode ter prédio, você pode ter dinheiro… Pode ter tudo, mas se não tiver gente para tocar tudo isso – o que toca essas coisas é gente – nós não teremos o que nós precisamos.

Aqui na região administrativa de São José dos Campos, nós tínhamos 7 Escolas Técnicas. Agora está uma região bem aquinhoada – já passamos para 10 e vamos terminar em 12. Vamos terminar em 12 porque temos ainda que fazer Lorena e Ubatuba. FATECs estamos fazendo também, entregamos agora a de São Sebastião e ainda tem mais uma, de Taubaté. É a evolução das vagas. Nós começamos o Médio com 1.200 vagas – e estamos agora, no final do plano, com mais de 4.000 vagas. (Começamos o) Ensino Técnico com 4.000, aqui na região de São José dos Campos, com 4.000, passamos de 4000 em 2006 para 11.600 até o final desge ano – 11.600. De (Ensino) Tecnológico, que são as Faculdades de Tecnologia, (evoluímos) de 916, em 2006, para 4.800 no final deste plano de expansão. No total, de 6.180 para 20.520. Portanto, é um salto enorme que estamos fazendo.

E com todo esse salto, ainda tem uma demanda grande, ainda tem uma carência. E essa carência não é só dos alunos que querem, mas é também das indústrias que precisam de gente. Isso é uma demonstração da forma pela qual o Governo Serra tocou o Estado. Às vezes a gente vê matérias em jornal, muito engraçadas. Dizem assim: Serra fez muita coisa na área de infraestrutura, mas não fez muita coisa na área social. Então diz assim: infraestrutura – gastou no Rodoanel, tem que gastar no Rodoanel, gastou nas vicinais, em estradas que duplicou: fez em Metrô, chama Metrô de investimento, como se o Metrô não fosse para gente, não fosse para as pessoas, não fosse para as pessoas, para andar. E depois diz: no social gastou menos.

Porque eles pegam o custo do AME, o custo do hospital, da construção do AME, do hospital, da escola. O grande custo disso tudo não é a construção, no caso do investimento social. Não é a construção, são as pessoas, são os recursos humanos. No caso dos AMEs, dos hospitais, são os médicos, são as enfermeiras, são os funcionários, são os medicamentos – isso é o custo, isso é mais do que o custo da própria construção do hospital. Isso vale para Ambulatório Médico de Especialidade. Muito mais do que o custo da obra que se faz é o trabalho que se faz com o pessoal, são os recursos humanos. Isso vale para a escola. Nós colocamos equipamentos, mas agora todo ano tem professores… São milhares de professores que estão contratados aqui, no Ensino Técnico e Tecnológico, nesses últimos quatro anos. Milhares de professores…

Você tem ideia de quanto era o plano de crescimento, Laura (Laganá, diretora-superintendente do Centro Paula Souza)? Eu me lembro que tinha 4.000, chegamos já a 10.000 (professores) hoje. Portanto, isso é uma demonstração que é uma necessidade que você tem, isso é investimento social. Não está lá na rubrica, lá no negócio do vencimento, lá no orçamento – mas é investimento social. Então, é muito importante se colocar essas questões, para mostrar o tipo de ação que nós tivemos.

O Governo continua do mesmo e vai continuar na mesma velocidade, para que a gente possa preparar o próximo Governo. Não vamos deixar a peteca cair, vamos deixar a coisa aquecida até o último dia deste ano. O governador que for eleito no ano que vem – vocês vão decidir quem vai ser eleito, vocês é que tem o direito de voto… Quando chegar o dia 1º de janeiro isso aqui vai estar no mesmo ritmo que vinha este ano todo. O próximo governador não vai precisar começar buscar saber o que ele vai fazer, o que não vai fazer. Vai estar tudo em andamento, estar tudo correndo. Algumas coisas vão ser entregue este ano, vão estar funcionando. Outras coisas vão ser entregues o ano que vem. Poupatempo ainda nós acreditamos que seja este ano. Estamos fazendo exatamente o pregão hoje. O pregão parece que é hoje. O Poupatempo nós esperamos que tenhamos ainda este ano aqui em Caraguatatuba.

Mas, o Governo continua do mesmo jeito. A mesma vontade, a mesma decisão, o mesmo empenho, o mesmo espírito público, a mesma vontade de trabalhar para o Estado e para o País, porque este Estado é o Estado fundamental para este País.

Às vezes querem nos colocar irmãos contra irmãos, querem nos colocar nós contra nordestinos, e nordestinos contra paulistas. Isso é um crime contra o Brasil, isso é um crime contra o Brasil!. Aqui está aberto para todo mundo. Quem quiser vem aqui, quem quiser trabalhar tem trabalho, não há discriminação nenhuma. Se tiver discriminação, a gente põe na cadeia – é contra a lei, é contra a Constituição, é contra a ética, é contra qualquer conduta, nós não aceitamos isso.

Aqui não se escolhe ninguém. Quando você vai fazer um vestibular, não pergunta absolutamente nada para a pessoa – de que Estado ela veio, de onde ela veio, para onde que ela vai. Nós somos irmãos, e este País não vai ser dividido, como alguns pretendem dividir, São Paulo contra o Nordeste, e o Nordeste se colocar contra São Paulo. Isso não vai existir, nós vamos continuar lutando pela União deste País, para que São Paulo cresça. Porque São Paulo crescendo é o Brasil que vai para a frente.

Muito obrigado a vocês.