Governador discursa no início das obras contra enchentes em Franco da Rocha

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Agradecer o carinho de vocês, a alegria, o afeto. Nós estávamos até agora muito abalados. Decretei luto oficial em São […]

qui, 29/12/2011 - 9h30 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Bom dia a todas e a todos. Agradecer o carinho de vocês, a alegria, o afeto. Nós estávamos até agora muito abalados. Decretei luto oficial em São Paulo de três dias pela derrota do Santos. Agora que nós estamos… O prefeito de Franco da Rocha, Márcio Cecchettini, Biduca; vice-prefeito, Toninho Lopes; presidente da Câmara, saudando os vereadores; deputado Edson Giriboni, Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos; Coronel Admir Gervásio, Chefe da Casa Militar; deputado Beto Tripoli; prefeito de Cajamar, o Daniel, Caieiras; o Roberto Hamamoto, Mairiporã; o Aiacyda, Francisco Morato; o Zé Bressane, Dr. Alceu Segamarchi, Superintendente do DAEE; Major João Carlos Pelissári; Comandante da Região, Widerson Anzelotti, Secretário-Executivo do FUMEF; secretários municipais, lideranças comunitárias, associações. 

Dizer da alegria de estarmos juntos aqui em Franco da Rocha. Nós estivemos aqui no começo desse ano, não é Márcio? Estivemos juntos aqui quando houve uma enchente danada. E só quem não passou por enchente não sabe a gravidade da situação. E depois que passa, tudo volta ao normal e a coisa meio que fica esquecida. Então falei: “Vamos trabalhar. Não adianta vir aqui ver a enchente. Nós precisamos ver e resolver o problema”. Então nós temos aqui o Rio Juqueri e temos o Ribeirão Euzébio. E as moradias, o comércio, a cidade, é muito perto do rio. Então, qual o caminho? Aí o DAEE fez o projeto executivo. É um polder urbano. O que é esse polder urbano? É um muro, um elevatório, que impede que a água do rio transborde e inunde as áreas do entorno. E de outro lado, a água da chuva que cai, também não conseguiria entrar no rio, correto? Alagaria as áreas do entorno, então tem um sistema de tanques de reservatório e bombeamento. Então a água que cai fora do rio é reservada e é bombeada. E a água do rio não consegue transbordar e acaba a inundação. O que nós estamos fazendo? Foi feito o projeto executivo pela engenharia, foi licitado, foi contratado, e hoje nós estamos dando a ordem de serviço. Estão aí as máquinas, as hang lines, retroescavadeiras, caminhões, para começar a obra. Então nós teremos no Ribeirão Euzébio, na margem esquerda do Ribeirão Euzébio, 700m de polder, quase 1 km. E na margem direita, 1,6 km de polder. Então as duas margens do Ribeirão Euzébio estão protegidas. E no Rio Juqueri, 1 km praticamente, margeando a linha férrea. Porque quando alaga, além de prejudicar as famílias, e as moradias, o comércio, para o trem. Porque alaga também a linha férrea. Então, essa é a obra que nós estamos começando. Somando tudo, teremos mais de 3 km de polder e quatro reservatórios. Nós vamos ter quatro reservatórios e quatro sistemas de bombeamento. Assinado, contratado, dá R$ 39,5 milhões, com 100% recurso do estado.

Essa é uma solução definitiva. Nós teremos, além disso, mais quatro piscinões. Estamos resolvendo o problema aqui das áreas. Mais rápido possível resolver o problema aqui das áreas, para nós imediatamente licitarmos essas obras. É um piscinão no Ribeirão Euzébio, 227 mil metros cúbicos; outro piscinão no Ribeirão Euzébio, 93 mil metros cúbicos; outro no Água Vermelha, 200 mil metros cúbicos; e no Tapera Grande, 203 mil metros cúbicos. Haja água pra encher tudo isso, não é? Um milhão de metros cúbicos, praticamente. Aí são mais R$ 51 milhões. E mais o desassoreamento do rio. Porque o rio vai enchendo de material assoreado, sujeita, vai ficando raso, vai perdendo capacidade de armazenamento. Então perto de R$ 100 milhões. Soluções definitivas que vão beneficiar a cidade daqui há dez anos, vinte anos. Teremos apenas que realizar a manutenção. Essa é a obra que nós estamos começando. Agora mais notícias. O secretário que eu mais encontro é o Giriboni. Toda semana nós estamos ou numa cidade ou em uma reunião em São Paulo. Por quê? Porque a secretaria dele chama Saneamento de Recursos Hídricos. Administrar para o automóvel é asfalto, agora administrar para o ser humano é água de qualidade, esgoto tratado e coletado, e combater enchente. E preservar os recursos naturais. Em Franco da Rocha o índice de tratamento de esgoto era zero. Agora passará para oitenta e cinco por cento. Nós vamos implantar uma estação de tratamento de esgoto – que já está em obra – são R$ 65,6 milhões. Nós queremos que Franco da Rocha seja uma cidade 300%. Cem por cento de água tratada, de qualidade. Cem por cento de esgoto coletado, e cem por cento de esgoto tratado. E vamos beneficiar o estado inteiro. Aqui limparemos o Ribeirão Eusébio e o Juqueri.

Segunda boa notícia. Segunda boa notícia é para a área da Educação. Nós já temos aqui uma ETEC, ótimo. Vamos ter agora uma Fatec, Aqui em Franco da Rocha. O nosso jovem já pode hoje estudar de graça, e fazer o curso técnico. Sair com o diploma de técnico e do emprego. Um ano e meio de estudos, junto com o ensino médio, ou pós-médio. Se ele quiser fazer a faculdade, ele vai poder fazer a faculdade aqui de graça – três anos – e sair com o diploma de tecnólogo. São disputados no mercado. Antes de sair da faculdade já tem emprego. E salários bons. Agora, nós não podemos deixar ninguém para trás. A Fatec será implantada no Complexo do Juqueri, e já estamos fazendo o projeto executivo. A Etec já está funcionando, é uma das melhores do estado, e, já trouxemos para cá e vamos ampliar o Via Rápida. Quem tiver desempregado, nós pagamos R$ 330 para fazer o curso; geralmente curso de um mês. Se for dois meses R$ 660. Curso de encanador residencial, eletricista instalador, assistente de logística, informática básica, almoxarife, estoquista, recepção e atendimento, panificação artesanal. E vão ter “n” cursos. Foram os iniciais, então, curso que a pessoa, em um mês, ela está com o diploma e já consegue também uma boa colocação. Aqui temos quatro escolas em execução, a Kátia Maria Tonelli, Jocimara Vieira da Silva, Iraci Sartori Vieira da Silva, Isaura de Miranda Botto, e a Ivone dos Santos Silva Campos. E alguém me entregou um documento, ela, a vereadora Neiva aqui da Adamastor Baptista. Vamos recuperar todas as escolas aqui da cidade.

O querido governador Mário Covas já tinha iniciado o hospital aqui na região, que é o hospital de Francisco Morato, e que eu terminei, e aí acabamos de entregar mais um hospital, que nós vamos caprichar e será uma referência regional, que é o hospital de Franco da Rocha. E nós estamos com problema no trem. Houve na Linha 7, aqui da CPTM, lá em São Paulo, houve um problema de um incêndio, muito triste, e muito grave. Então, um prédio, que era uma massa falida e que pertence hoje à Secretaria de Patrimônio da União, da SPU, está condenado. E aí foi interrompida a Linha7. Aliás, queria dizer duas coisas: Primeiro, até o meio do ano que vem nós vamos entregar a passarela sobre o trem, entregar a estação totalmente reformada.. Estamos comprando: 98 trens para CPTM, para as cinco linhas da CPTM: 7, 8, 910, 11 e 12, seis linhas; 98 trens. Cada trem tem oito caros, com ar-condicionado, câmeras de segurança anterior, posterior, acessibilidade, trem novo, do tipo mais moderno que há. Aí nós vamos passar de seis minutos, no pico, para três minutos. Nós vamos investir para valer! Trabalho para valer na questão da CPTM ficar como o metrô de superfície. Hoje a Prefeitura de São Paulo está dando entrada em um pedido de liminar para poder ter uma autorização judicial para derrubar o prédio, para a gente poder liberar o trem. Resolvido isso será restabelecida imediatamente a Linha 7 e a Linha 8 da CPTM.

Mas eu quero trazer um grande abraço, agradecer aqui ao Giriboni, nosso engenheiro da Poli, grande engenheiro de saneamento. Cadê o Alceu Segamarchi? Vem aqui Alceu, o pessoal te conhecer. O Alceu é superintendente da DAEE, se der tudo certo fui eu e o Giriboni, se der errado é o Alceu, viu? Eu estou brincando. Grande engenheiro também. Vamos mandar bala e fazer o mais rápido possível aí as obras. Tem uma ótima equipe o DAEE, agradecer aqui ao nosso deputado Trícoli. O Trícoli é um grande deputado, foi um grande prefeito e hoje tem um belíssimo mandato parlamentar na Assembleia Legislativa. Me pediu para dar um abraço em vocês, também o deputado Celino Cardoso. Agradecer aos vereadores, aqui o Toninho, toda a Câmara, agradecer ao coronel Gervásio. Cadê o coronel? Coronel Gervásio da Defesa Civil esteve conosco aqui na época das enchentes aqui, é o chefe da Casa Militar, deu uma retaguarda boa para as famílias todas que foram atingidas pelas enchentes. Fazer um agradecimento ao Lidersom Lancellotti. Cadê o Lidersom? Vem aqui Lidersom. Abram espaço aí que o Lidersom não é pequeno não! O Lidersom dirige o FUNEF, que é o Fundo das Estâncias da Região Metropolitana de São Paulo, junto com Edson Aparecido lá. E agradecer o Márcio Cecchettini, pois eu via o Márcio toda vez com botas de borracha, e agora ele vai me apresentar essa bota de borracha. Eu tenho certeza que nós vamos deixar Franco da Rocha uma outra cidade com essas obras estruturantes. Não é obra de placa, é uma obra estruturante, para resolver algumas questões estruturantes da cidade. Nós temos uma cidade em uma região montanhosa e de rios, rios importantes. Agora, isso precisa ter controle, precisa ter uma obra estruturante para poder resolver o problema das enchentes aqui. Grande abraço a Franco da Rocha.