Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde. Boa tarde a todas e a todos. Estimado prefeito de Americana, prefeito anfitrião, nosso parceiro, Diego De Nadai; vereador Antônio Carlos Sacilotto, presidente da Câmara, pessoa de quem quero saudar toda a Câmara Municipal; deputado dederal Vanderlei Macris; deputado federal Júlio Semeghini, Secretário de Gestão Pública; deputados estaduais, a Célia Leão, o Cauê Macris, o Chico Sardelli; o Dr. Paulo Fernando Fortunato, Delegado Seccional de Americana; Tenente Coronel Dionésio Martins, Comandante do 19º; Daniel Annenberg, Coordenador do DETRAN; Vera Schimidt, que aqui falou em nome do DETRAN; a Sandra Maria Santa Rosa, Dra. Sandra, que dirigiu aqui o DETRAN da região; a Lucilene Modesto que assume aqui a CIRETRAN; o Faruk El-Khatib, idealizador do Programa de Trânsito, Educação no Trânsito “Se essa rua fosse minha”; prefeitos, prefeito de Nova Odessa em exercício Salime Abdo; e Conchal, o Junior Caleffi; Jaguariúna, Gustavo Reis; Engenheiro Coelho, a Rosimeire Guidotti; ex-prefeito Zé Maria; deputado, o ‘Zelão’, Márcia Bevilacqua, Diretora Técnica da Saúde; Dr. Antônio Mestre Junior, Diretor do DEINTER-9 de Piracicaba; secretários municipais; lideranças aqui da comunidade, amigas e amigos.
Uma grande alegria de voltar aqui. Estivemos aqui alguns meses atrás, no início das obras de nova fábrica da Dom San. E depois viemos ao hospital para liberar mais um recurso para as obras de reforma e de ampliação do hospital municipal. Aliás, quero cumprimentar aqui o deputado Cauê Macris, que com as suas emendas conseguiu liberar mais um milhão. Vamos mandar depositar rápido, para você acelerar as obras. E voltamos também para entregar o novo DETRAN. E qual é o objetivo? É prestar um serviço público de qualidade, de forma rápida e desburocratizada.
Vamos dar um exemplo prático, CNH definitiva: o jovem vai lá e pede a sua carteira de habilitação, e ele tem a provisória, por um ano. Um ano de depois ele solicita a definitiva. E ele tinha que ir três vezes na Ciretran, e uma ao banco. E quatro vezes a pessoa ia sair de casa e gastar ônibus, gastar gasolina, tempo, estacionamento; enfim, seriam quatro vezes. E hoje, se ele não teve nenhum acidente e nenhuma infração, ele recebe uma carta em casa dizendo, “olha, parabéns você tem direito à CNH definitiva, recolha a taxa e vamos fazer via internet, e você receberá por correio a carteira”. Nós queremos fazer pela internet, de forma virtual, o máximo possível para evitar as pessoas de terem que ir até o local de forma presencial. Então, desburocratizar, simplificar, ganhar tempo e quando precisar vir ao Ciretran ser atendido rapidamente.
Aqui foi uma parceria, pois a Prefeitura nos cedeu o prédio, e o prefeito Diego de Nadai (nós fizemos a reforma e toda à parte de tecnologia, equipamentos), ele nos cedeu onze funcionários. É facilitar a vida das pessoas, ganhar tempo, ser eficiente, mostrar o que é o serviço público. Nós somos servidores, temos que atender bem, rápido e de forma eficiente. Esse é o nosso desafio: prestar bons serviços públicos. E o máximo possível dessa prestação deve ser feita de forma informatizada, uma área importantíssima. Nós temos 40% da frota do Brasil, 40% da frota nacional. A questão de trânsito hoje é de saúde pública. Nós temos hoje no mundo moderno três grandes causas de mortalidade. A primeira é coração, grandes vasos; a segunda é câncer; a terceira não é doença, é causa externa. Na causa externa, até há quatro, cinco anos atrás, a primeira causa era violência, era tiro, era homicídio. Com a redução forte dos homicídios, São Paulo saiu de 35 homicídios por 100 mil habitantes para 9,6. O Brasil tem a média de 25, e em São Paulo temos 9,6 de homicídio. Qual é a primeira causa hoje, então? É desastre de automóvel, motocicleta. Então os carros e as motos acabam sendo a principal causa externa de morte que não é doença. E, geralmente, jovem. E, geralmente, nos finais de semana.
Nós estamos aprovando uma lei dizendo o seguinte: não é só vender bebida que é proibido para menor de 18 anos. É vender e consumir bebida alcoólica entre aquele que é menor de 18 anos. Se pegar um bar, um restaurante, o que for, a pessoa estiver consumindo lá, não adianta aquela desculpa, “olha, ele trouxe de fora, eu não vendi aqui”. Não, tem que tomar conta de lugar, não pode consumir no local. Antigamente os jovens começavam a beber com 17 anos de idade, e hoje a média é treze anos de idade: treze anos. Os maiores interessados são os pais, e depois o setor produtivo, pois sabe que tem que ajudar o governo; a indústria, a Ambev, os supermercados; às redes de supermercados estão sendo oferecido a AP, Associação Paulista, e se a bebida alcoólica passou no caixa, a máquina detecta e para, e se a pessoa tiver aparência de menos de 25 anos o caixa pede a identidade e a identidade que desbloqueia o caixa. E para essa criança a chance da na idade adulta ter alcoolismo é altíssima, porque fica na memória do sistema límbico, no hipotálamo, a ação prazerosa das moléculas. E é isso que cria a dependência química, como as outras drogas. É um grande esforço, e vamos fazer uma grande fiscalização. Podemos chegar a fechar o estabelecimento. São Paulo vai dar um exemplo de não permitir venda ou consumo de bebida para menor de 18 anos.E um grande trabalho da polícia de direção segura com o auxílio do bafômetro, ou seja, se a pessoa bebeu não vai pensar em dirigir pra gente poder evitar acidentes. Infelizmente, a gente vê todo dia acidentes graves, ou de carro ou de motocicleta.
Mas nós queremos trazer um abraço a Americana e dizer que depois de amanhã, nós estaremos abrindo os envelopes para o Projeto Funcional, Projeto Básico e Executivo do Corredor Noroeste aqui da região de Campinas. Se não tiver nenhum problema, em 45 dias nós assinamos o contrato e no ano que vem nós já licitamos as obras. Nós teremos aqui R$ 134 milhões de investimentos no Corredor Noroeste. Temos uma expectativa de pronto o Corredor Noroeste ter 2,7 milhões de passageiros/mês, de forma rápida e eficiente, integrando as cidades aqui da região metropolitana. Queria também dizer que com a passagem do DETRAN para a Secretaria de Gestão Pública, a Polícia Civil fica liberada, nós vamos liberar no Estado inteiro 1.349 Policiais Civis, entre delegados, investigadores e escrivães.
Um abração aqui, ao De Nadai, ao Diego, que é um grande parceiro. A Lucilene e a sua equipe vão segurar a peteca, para poder fazer um ótimo trabalho! Queria agradecer ao também ao secretário Júlio Semeghini: dizem que médico tem que ter o olho clínico, não é? Então eu falei: eu preciso ter um caboclo bom de gestão! O Mário Covas me ensinou: administração é gestão, gestão e gestão! Os problemas ideológicos ficaram desse tamanho, está tudo meio parecido hoje, e o que faz a diferença é gestão, para fazer direito e bem feito. E gestão hoje é TI – Tecnologia de Informação -, o melhor instrumento, o melhor parceiro. O Poupatempo não existiria se não fosse a Tecnologia de Informação. Fui buscar o Júlio Semeghini, que é um grande expert em TI e Gestão, pois presidiu a Prodesp e está fazendo um excelente trabalho, tanto é que nós em tempo recorde pusemos o novo DETRAN a trabalho. E a próxima unidade será em Limeira. E depois, nós vamos levando para toda a região. Quero agradecer os nossos parlamentares. O Macris tem uma inveja danada, viu! Porque nós dois fomos colegas na Assembleia Legislativa. E eu fiquei careca, mas o Macris está firme, não é? A água daqui é melhor, não é? E agradecer aos nossos deputados estaduais. Quero deixar um grande abraço, e parabéns Americana!
