Governador discursa durante lançamento do programa Nossa Guarapiranga

Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos. Cumprimentar os nossos secretários: o José Aníbal; o Edson Giribone; o deputado federal Ricardo Trípoli; coronel Gervázio, chefe da […]

ter, 27/12/2011 - 13h00 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos. Cumprimentar os nossos secretários: o José Aníbal; o Edson Giribone; o deputado federal Ricardo Trípoli; coronel Gervázio, chefe da Casa Militar; Camilo Gava, nosso deputado; Dilma Pena, presidente da Sabesp. Saudar Zair Abreu, Napoleão de Abreu, também. Paulo Massato da Sabesp, Carlos Fortner, da Secretaria Municipal do Verde, representando nosso prefeito Kassab, subprefeitos, Marco Antônio, Noel Miranda, Beto Mendes, comandante capitão Marcondes, inspetor Bispo, Valdir Ferreira, gestor de mananciais; padre Serafim, o Leandro, da Leandro de Itaquera; Associação Vila Nova Galvão; Associação Corrente de Luz; Associação Vida e Esperança; Projeto Cultura no Autódromo; Comunidade Leandro de Itaquera; CADES Perus; Lar Batista; amigas, amigos.

Uma palavra breve. Nós temos três tarefas aqui. A primeira é melhorar a qualidade da água. E o Projeto Tietê III é para coletar e tratar esgoto. Então, aqui nessa região, nós já tiramos 1,2 mil litros de esgoto por segundo de esgoto para Estação de Barueri. Não é isso, Dilma? Para Barueri. E em três anos nós vamos chegar a 1,8 mil litros de esgoto por segundo. A nossa meta em São Paulo, no estado de São Paulo, é até 2014 todos os municípios do interior operados pela Sabesp [serem] 300%: 100% de água tratada, 100% de esgoto coletado, 100% de esgoto tratado. Até 2016, todo o litoral, e até 2018, toda a Região Metropolitana. Então, primeira boa notícia: esgoto. A gente chegar aí à universalidade do esgoto coletado e do esgoto tratado. E aí o projeto Se Liga na Rede, ele é importante. Porque às vezes você gasta R$ 1 bilhão fazendo rede, estação elevatória, emissário, estação de tratamento e esgoto, e a pessoa não liga porque não tem R$1,6 mil para fazer a ligação da sua casa com a rede. Então a Assembleia Legislativa aprovou uma lei, é meio a meio… Para você ver que a Sabesp não é fácil, não é? 80% o Governo vai pagar e só 20% a Sabesp, e o morador de baixa renda não vai pagar nada, porque senão você faz a rede, mas a pessoal não liga e o esgoto continua indo para o córrego.

Então o Se Liga na Rede…  Famílias até que renda? Três salários. Quem ganhar até três salários mínimos, o Governo vai fazer a ligação. É o Se Liga na Rede. Começa agora no início do ano. Então, nós vamos ligar todo mundo na rede para despoluir os rios e por consequência a represa. Então [vamos] limpar de esgoto. A outra é limpar da sujeira. Então, nós chegamos aqui do lado direito: Rio Castelo, Rio Bonito, Rio das Pedras, Rio São José, Tanquinho, Rio Caulim, Parelheiros, e Ribeirão Itaim. E temos ainda, que são afluentes da Guarapiranga, e temos influentes do lado esquerdo: Guavirutuba, Itupu, Imbu mirim, Bombaça, Imbu Guaçu e Santa Rita.

Os rios trazem para Guarapiranga: Pneu, plástico, garrafa pet, sujeira, sofá, papel, lata, vidro, todo o tipo de sujeira. Então, o que é a ecobarreira? Ela fica na foz do rio. Tem uma rede que não deixa passar a sujeira. [São] 11 ecobarreiras, 7 já instaladas, outras 4 nas próximas semanas. Nós pretendemos tirar no início dois caminhões daquele ali, 40 metros cúbicos por dia de sujeira. Isso daria no ano, praticamente 14 mil metros cúbicos de sujeira que não vão entrar na represa. E aquela que já está na represa, começa em maio um barco que vai lá no fundo da represa, projeto feito com a Unesp, e vai retirar a sujeira. Tira, traz com barcaça e põe nos caminhões e leva para o aterro. E as algas, as macrófitas, em outro barco arrastando e retirando as algas. Então, três trabalhos: não deixar entrar a sujeira na represa; o outro trabalho: retirar o que já está no fundo da represa para recuperá-la; e o terceiro: tirar as algas, tirar as macrófitas.

A outra é recuperar as margens da represa, as cinco ilhas que nós temos dentro da Guarapiranga, reflorestar, refazer a margem vegetal, quem tiver máquina fotográfica e câmera de vídeo, vamos filmar aquilo que tá lá em frente: olha que erosão horrorosa do outro lado, aquele monte de morro caindo em cima da represa. E vamos fazer aqui um desafio: unir o Governo do Estado, através da Secretaria de Recursos Hídricos e a Sabesp, o IPT, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas e a Prefeitura para a gente recompor aquela área de morro do outro lado da represa.

Então primeira tarefa: qualidade da água tirando esgoto; segunda tarefa: qualidade da água tirando lixo, não deixar entrar o lixo, é com a barreira, e tirar o que já tá lá; a terceira: qualidade da água, tirar algas, as macrófitas; quarta: recompor a represa, que ela vai perdendo capacidade, porque vai enchendo de sujeira, material assoreado, ela vai… a represa vai ficando rasinha, então recompor a represa que é o segundo reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo. Ela abastece 14 metros cúbicos por segundo de água para a população beber, através… é a segunda só perde para a Cantareira, e recompor as margens da represa e as ilhas da represa reflorestando, recuperando a área verde e a mata ciliar, uma tarefa dura, mas nós vamos os empenhar, estamos investindo R$ 12,2 milhões nesse projeto, e eu não tenho dúvida que aquela represa bonita que está no mapa, ela vai está ainda mais bonita na vida, recuperando a qualidade da água e o múltiplo uso da represa, abastecer de água, lazer, entretenimento, turismo, enfim, todas as atividades dessa bela represa de São Paulo, que é a Guarapiranga.

Agradecer aqui o Giriboni, que é o secretário dos Recursos Hídricos, a Dilma Pena que preside a Sabesp, a sua equipe, o Zé Aníbal, que é o secretário de Energia e todo o time da EMAE. Esse mesmo trabalho que nós estamos começando, nós já pretendemos fazer lá no [Rio] Pinheiros, é com a barreira, segurar sujeira e também depois no Tietê, agradecer aqui ao deputado Trípoli, ligado a área ambiental, à Prefeitura de São Paulo, aos nossos parceiros das Organizações Não Governamentais, e especialmente à juventude. O Monteiro dizia: “O futuro começa hoje, ele se chama juventude” e é essa rapaziada, essa moçada, que vai… eu tenho certeza, com uma importante consciência ambiental, ajudar para que a gente possa ter um mundo melhor. Bom trabalho a todos.