Governador discursa durante a assinatura do decreto que cria a Subsecretaria de Mineração

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Estimado governador Paulo Maluf, deputado federal; deputado federal José Aníbal, secretário de Estado de Energia; deputado federal Duarte Nogueira, líder […]

seg, 03/10/2011 - 14h00 | Do Portal do Governo

Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Estimado governador Paulo Maluf, deputado federal; deputado federal José Aníbal, secretário de Estado de Energia; deputado federal Duarte Nogueira, líder do PSDB na Câmara; deputado federal, líder, Arnaldo Jardim; deputados estaduais: João Caramês, que presidente a Frente Parlamentar de Mineração; Samuel Moreira, líder do Governo na Assembleia; deputados: Itamar Borges; deputado Aldo Demarchi; deputado Milton Flávio; secretária da Agricultura, Mônica Bergamaschi; Ricardo Aquiles, secretário-adjunto de Energia; Eduardo Machado Luz, coordenador do COMIN, Comitê da Cadeia Produtiva de Mineração da FIESP; Ricardo Morais, superintendente do DMPM, Departamento Mineral do Ministério de Minas e Energia; prefeitos: de Cajati, Luiz Koga. Estivemos juntos, há uns meses atrás, junto com o Zé Aníbal visitando a Vale, a grande indústria lá de Cajati e produção de fosfato essencial aos fertilizantes de agricultura. Juquiá, o prefeito Merce; Ibiúna, o prefeito Koiti; Antônio Carlos Arruda, coordenador de políticas públicas para a população negra e indígena; líderes dos trabalhadores, dos empresários, pesquisadores, geólogos, lideranças do setor de mineração. Uma grande alegria hoje nós estarmos aqui reunidos.

Nós não aumentamos nenhuma secretaria, mas nós fizemos uma reformulação para criar a Secretaria de Energia, que está na base do nosso desenvolvimento, pois nós somos o maior produtor de álcool do mundo, São Paulo, energia renovável, o maior produtor brasileiro de pás de energia eólica, importante na energia solar, petróleo e gás. São Paulo deve ser o primeiro ou o segundo maior produtor de petróleo e gás com o pré-sal através da Bacia de Santos e a mineração. E a mineração tem uma especificidade, uma singularidade; então nós separamos do petróleo e gás. A Subsecretaria de Mineração foi criada para a gente trabalhar juntos, superar desafios e resolver problemas. Nossa prioridade, de todos nós aqui, é emprego, emprego, emprego, renda, renda e melhorar a vida da população.

Esse é um setor que gera mais de 200 mil empregos aqui no Estado de São Paulo e que nós podemos avançar muito. Está na base da agricultura, na base da indústria aqui do Estado, central na questão da construção civil. São Paulo é o maior produtor de água mineral do Brasil – mais de um terço – e água é vida; 60% do corpo humano é composto por água; um bebê quando nasce, 80% dele é apenas água. A gente vai ficando mais velho e vai ficando mais enxuto, não é? Então, um setor importantíssimo. E vamos priorizar um trabalho junto. Governo moderno é aquele governo que interage, está junto do setor produtivo, dos trabalhadores, da sociedade civil organizada. Ordenamento territorial, que é extremamente importante; logística, que está ficando cara, pois o mundo moderno é urbano e metropolitano, você vai buscar mais distante os produtos. Então, logística, a gente avançar na Hidrovia Tietê-Paraná, integrá-la com a ferrovia – com a Barragem Maria da Serra nos chegamos a Piracicaba; ferrovia, integração dos vários modais na questão de transporte; pesquisa, nós temos a Fapesp, investimos dois milhões por dia, sábado, domingo e feriado, inclusive. Então, tecnologia, pesquisa, avanços na área tecnológica, recursos humanos, capacitação de recursos humanos, desde Via Rápida para o Emprego, cursos rápidos, até a universidade; e fico feliz porque os três reitores nossos estão priorizando as engenharias. Dizem que engenheiro reduz custo, não é? Engenheiro da Poli mais ainda, não é governador? Têm vários formados aqui… Isso é uma disputa antiga. O meu secretário do Planejamento é formado pelo ITA e nós temos três do ITA aqui. O governador Paulo Maluf falou para ele: “Emanuel, você é da segundo melhor escola de engenharia do país”. Ele respondeu: “Mas eu entrei nas duas. Eu escolhi o ITA!”. Mas, enfim, avançar nas engenharias, combater a clandestinidade, formalizar o setor, dar condições de trabalho, resolver questões ambientais. É uma visão equivocada de que o desenvolvimento é incompatível com a preservação do meio ambiente ou com a sustentabilidade. Não é! É verdadeiro. Fiscalizar, o que é importante, ter um ordenamento jurídico, marcos regulatórios importantes, descentralizar, desburocratizar, facilitar a vida de quem quer empreender, gerar empregos, criar riquezas e melhorar a vida da nossa população. Enfim, reiterar o compromisso de São Paulo com o desenvolvimento.
Vamos ao trabalho!