Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Estimada presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff; governador José Serra; ministro de Estados dos Transportes, Paulo Passos; ministra Helena Chagas; deputado Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa, pessoa pela qual quero saudar todos os deputados estaduais; secretário executivo do Ministério da Previdência, ministro Carlos Eduardo Gabas; senadora da República, Marta Suplicy; prefeito da capital, Gilberto Kassab; prefeito de Guarulhos, Sebastião Alves de Almeida, cumprimentando todos os prefeitos aqui da região metropolitana e do interior; deputados federais, Duarte Nogueira; Vanderlei Macris; Bruna Furlan; Carlos Roberto; Milton Lima; Dr. Saulo de Castro Abreu Filho, secretário de Logística e Transporte; general José Ernesto Fraxe, diretor geral do DENIT; Dr. Laurence Casagrande, presidente da DERSA; presidente de Autarquias; fundações; entidades; sindicatos; associações, trabalhadores; setor produtivo; lideranças; amigas e amigos.
Uma alegria, com a minha esposa, com a Lu, recebermos hoje a presidenta Dilma. Dizer à presidenta Dilma Rousseff que se sinta em casa, nós estamos muito felizes e muito honrados com a sua presença. Hoje começamos o dia cedinho juntos lá em Araçatuba, em um grande evento. Começa a ser construído o estaleiro que vai gerar mais de dois mil empregos diretos e indiretos para o transporte de Etanol da região oeste de São Paulo: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas, Paraná. Nós somos o maior produtor de açúcar e álcool do mundo, e tudo vinha por caminhãozinho para o porto de Santos. Agora virá tudo por barcaças, até o entroncamento com a ferrovia, e depois ao porto ou duto vias. O convênio que assinamos hoje lá, o protocolo em Araçatuba de R$ 1,5 bilhão de reais. 2/3 praticamente do Governo Federal, 900 milhões e 600 milhões do Estado, para irmos alargando pontes, fazendo derrocamento, aprofundamento do canal para termos, no mínimo três metros de profundidade, ancoradouro de espera nas encruzas e um prolongamento da hidrovia até Piracicaba, onde ela vai integrar com a ALL, com a ferrovia. E hoje aqui o Rodoanel, uma obra metropolitana, mas de importância para todo Estado e nacional, porque interliga o maior aeroporto brasileiro, que é Cumbica ,ao maior porto da América do Sul, que é o porto de Santos. É uma obra estratégica para facilitar o acesso ao aeroporto e também ao Porto de Santos. Nós vivemos em uma cidade que é a 4ª do mundo e a 1ª em veículos, sete milhões de veículos na cidade, e o Estado, quase 40% da frota nacional.
A questão da mobilidade é uma questão central, então está havendo um grande esforço na questão metro/ferroviária, mas o Rodoanel é fundamental. Ele foi iniciado pelo nosso querido Mário Covas, na década de 90, em uma parceria com o então presidente Fernando Henrique, quando fizemos a asa oeste, foram 32 quilômetros, ligando Bandeirantes, Anhanguera, Castello, Raposo e Régis Bittencourt. O Serra e o presidente Lula fizeram o trecho sul, chegando até a Imigrantes e a Anchieta. Nós já contratamos e já está em obras o trecho leste que não terá nenhum dinheiro público. Será todo ele por concessão, chegando até a Ayrton Senna e a Dutra, e agora estamos assinando o trecho norte com a presidenta Dilma: Arujá, Guarulhos, grande parte em Guarulhos e fechamos os 178km do Rodoanel Metropolitano.
Nós temos outro desafio que é o Ferroanel, porque o transporte sobre ferrovia cresce fortemente, e cada vez os trens são mais longos. E nosso transporte de passageiro aumenta sem parar e os horários são cada vez mais curtos. Semana passada, nós batemos o recorde. Em um dia, 2,5 milhões de passageiros por trem da CPTM, e quatro milhões Metrô, deu 6,5 milhões. É impossível o trem de carga passar na estação da Luz, não tem jeito. Então, na faixa de 30 metros, a 30 metros do Rodoanel, nós poderemos ter a faixa do Ferroanel norte. Então a disposição de São Paulo também de construirmos juntos outra questão de logística, estratégica que é a questão do Ferroanel norte, que também será beneficiada pelo Rodoanel norte. Destacar, também, que no Rodoanel Norte, hoje nós já autorizamos a DERSA, amanhã já sai o edital da obra e concorrência internacional, nós queremos o menor preço possível para fazer a Asa Norte do Rodoanel, amanhã já sai a licitação. E agradecer ao Dr. Saulo, ao Laurence, ao Tércio lá do departamento hidroviário, Moacir Rosset, o Bruno Covas, toda área do meio ambiente. Aliás, o meio ambiente é o mais beneficiado, porque a maior causa de poluição é diesel, é caminhão e carro e ferrovia, hidrovia e Rodoanel vai ajudar muito a tirar esse tráfico de passagem por São Paulo, esse tráfico de passagem aqui pelas Marginais. Agradecer ao Governo Federal, a sua equipe, presidenta Dilma, através do ministro Paulo Passos, tem sido um bom parceiro, tanto na hidrovia, no Rodoanel e à nossa disposição, também, para participarmos no Ferroanel. São Paulo é parceiro do desenvolvimento nacional, conte conosco presidenta Dilma Rousseff, o nosso agradecimento por essas parcerias em benefício da nossa população.
E me permitam aqui, ao encerrar, lembrar que o Rodoanel tem o nome do Mário Covas. Então lembrar por saudade, aqui, do Mário Covas. Há alguns anos, no discurso falando em defesa da democracia, ele disse o seguinte: “Quando eu falo em seriedade, não falo em honestidade, vou mais longe do que isso: falo em integridade, falo na capacidade que cada um tem de se conduzir de forma adequada, em cada circunstância, em cada momento, fazendo com que a política seja colocada no plano superior a cada um dos políticos. Ao fazermos isso nós, certamente, estamos contribuindo para a ética na política.” Acredito presidenta Dilma, que é isso que nós estamos fazendo hoje aqui. Muito obrigado.
