Governador Geraldo Alckmin: Boa tarde a todas e a todos. Estimado senador, Aloísio Nunes Ferreira Filho; deputados estaduais: Itamar Borges, Ulysses Tassinari, Hamilton Pereira, padre Afonso Lobato, Rogério Nogueira, André do Prado, Beto Tricoli, Heroilma Soares, Ed Thomas, Aldo deMarchi, falou em nome dos seus colegas; Reinaldo Augusto, Luiz Carlos Gondim, Rafael Silva, Dilmo do Santos; nosso chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo; secretário de Logística e Transportes, doutor Saulo de Castro; coronel Admir Gervásio, chefe da Casa Militar, coordenador da Defesa Civil; deputado federal, Márcio França, secretário de Turismo; deputado Edson Giriboni, secretário de Saneamento e Recursos Hídricos; Roberto Agune, nosso secretário-adjunto de Planejamento; doutor José Manoel Camargo Teixeira, secretário-adjunto de Exercício da Saúde; prefeito de Caraguatatuba, em nome de quem quero saudar todos os prefeitos e prefeitas aqui presentes, o Antônio Carlos da Silva; nosso secretário particular, Castelo Branco. Um dia desses, Aloísio, dá uma cutucada no Aloísio aí. Um dia desses eu pedi para o Castelo Branco, falei: “Castelo, liga para o prefeito para mim.” Aí ele ligou na casa do prefeito, não achou e tal, e falou com a mãe do prefeito. Aí o prefeito me retornou, falou: “Olha, minha mãe ligou, ‘governador está te procurando, governador está atrás de você, governador está te procurando e quem telefonou foi o presidente Castelo Branco’.” Saudar o Clodoaldo Pelissioni, superintendente do DER; presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do estado, Edson; vice-prefeitos, secretários, amigas e amigos. Uma grande alegria.
Nós nos reunimos hoje para celebrarmos quase 200 convênios. Grande parte da nossa Região Metropolitana, do Litoral, do interior de São Paulo; e celebramos aqui vários princípios e valores muito positivos. Primeiro o social: É dinheiro para o terminal rodoviário, é dinheiro para defesa civil, é recurso para o turismo que gera emprego e melhora a vida das pessoas, é recurso para infraestrutura urbana, ajudar as cidades, a zona rural. São recursos para a saúde, para as Santas Casas, para as Unidades Básicas de Saúde, para quem precisa. Aliás, a CNBB estabeleceu esse ano o tema Saúde. Há dez anos nós tínhamos praticamente 60% do financiamento do SUS do Brasil, federal, que é quem tem mais recursos, em 40% dos estados e municípios. Hoje isso foi invertido: os estados e municípios respondem por 61% do financiamento do SUS, e o governador federal, 39%. Nós precisamos fazer um grande esforço no sentido de corrigir a tabela do SUS para não inviabilizarmos os nossos hospitais filantrópicos. Mas celebramos aqui outro valor importante, que é a descentralização. Vocês fazem mais barato, de maneira mais econômica, mais rápida, melhor. Então, tudo que a gente puder descentralizar ganha a população. Celebramos aqui uma absoluta transparência. Assinados os convênios, publicado no Diário Oficial no dia seguinte está na internet, todo mundo sabe, pode fiscalizar e acompanhar qual é a obra? Qual o valor? Qual a secretária? Absolutamente transparente. Celebramos aqui o outro valor, que é a parceria. Os Poderes são independentes, mas devem ser harmônicos porque o objetivo é o mesmo. Eu já fui deputado, então, melhor que o parlamentar do distrito, da região, para verificar as prioridades, para poder elencar escolhas corretas. E também temas importantes. Tema da Saúde, do Meio Ambiente, questões de interesses coletivos. Então, vários valores nós celebramos hoje aqui. Corram aí com as obras dos convênios assinados, e logo-logo nós vamos estar tomando outro café, porque tem mais 600 já autorizados na fase de elaboração das minutas, dos convênios para podermos assinar rapidamente.
Eu queria aqui agradecer o senador Aluízio Nunes, senador à altura das esperanças e da confiança da população de São Paulo. Grande senador da República, honra São Paulo, nosso estado, como nosso representante no Congresso Nacional. Agradecer os nossos parlamentares estaduais, que estão sempre presentes na Assembleia, extremamente ativo, presente nas questões de São Paulo, e o parlamentar tem uma responsabilidade de legislar, e tem uma responsabilidade representativa perante os seus eleitores, àqueles a quem representa. Agradecer os nossos secretários de estado, o Roberto Agune; o Júlio Semeghini está se recuperando, mas já está voltando; o Márcio França, do Turismo; agradecer também o Sidney Beraldo, que é o grande chefe da Casa Civil. Um dia desses, o Beraldo, sexta-feira, 11 e meia da noite, cabeça cheia, falou: “Nossa, mas puxa vida que dia duro e tal”. Eu falei: “Beraldo, na vida a gente não tem como querer tudo, não dá para querer ser chefe da Casa Civil e ser feliz também, aí é demais, não é?”. Mas dedicadíssimo, é companheiro, responsável, com uma grande experiência, mas que depois vem o céu, viu Beraldo, você vê que o Aloysio virou senador, dizem que o Senado é um céu, com a vantagem de não precisar morrer, não é? Mas agradecer o Beraldo; agradecer o Saulo, extraordinário secretário de Logística e Transporte, fazendo uma bela equipe, um belo trabalho; agradecer à Logística e Transporte; agradecer o coronel Gervásio, chefe da Casa Militar, isso vai ser Gervásio I, não é? E dizem que o Papa é quem faz a ponte, por isso ele é chamado de pontífice, faz a ponte, entre a terra e o céu. O coronel Gervásio já fez tanta ponte na Defesa Civil que acho que é Gervásio I, não é? Mas quero agradecer o Dr. José Manoel; o Giovanni Cerri está em um compromisso no exterior e o Zé Manoel é um craque, dirigiu o maior complexo hospitalar, talvez um dos maiores do mundo, que é Complexo Hospitalar do HC, o HC e todos os seus institutos da Criança: Ortopedia, Neuro, Psiquiatria, Incor; se juntar tudo deve ter três mil leitos hospitalar, é impressionante o tamanho do HC. Agradecer o Zé Manoel; o Giriboni que está aqui também conosco; o Castelo Branco; o líder do PV acabou de chegar, deputado Chico Sardelli; mas especialmente deixa um abraço muito afetivo aqui para cada um de vocês. Ânimo e entusiasmo, não é? O prefeito ele é um motivador, é o entusiasta da cidade, a coisa é difícil, mas não pode deixar a peteca cair, não é? Eu quando fui prefeito, a posse era dia 1º de fevereiro, tomei posse, 15 dias depois uma tempestade, tinha um bairro chamado Jardim Cristina, passava nesse Jardim Cristina um valetão, chamado valetão do Bambi. O valetão subiu e Jardim Cristina estava todo debaixo d’água; aí passei a madrugada lá ajudando a tirar a geladeira, fogão, abrigar as pessoas em escola, enchente, alagou o bairro inteiro, e marquei para o sábado um mutirão, aí arrumei uma retroescavadeira emprestada do Batalhão de Engenharia e Combate, o quartel lá de Pinda, e fui eu junto com a população para o mutirão para o bairro. Lama para cá, lama para lá, e tinha uma pista em cima de um morro, uma avenida, e um colega meu que tinha 24 anos de idade, com um colega, aquele Jipe Land Rover, antigo, sem capota, uma loira muito bonita passou em cima e eu lá dentro do valetão limpando, com lama até o pescoço e um sol abrasador, meio-dia de verão, aí ele buzinou lá, eu olhei para cima e falei: “Essa moleza vai acabar…”. Vamos lá, vamos ao trabalho, parabéns!
