Governador discursa durante a abertura da 38ª edição da Couromoda 2011

Estimado presidente da Couromoda, Francisco Santos; doutora Valesca Santos; ministro interino de Desenvolvimento [ininteligível] comércio e indústria, Alessandro Teixeira; prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; deputado federal, Manoel Júnior; deputado […]

seg, 16/01/2012 - 9h30 | Do Portal do Governo

Estimado presidente da Couromoda, Francisco Santos; doutora Valesca Santos; ministro interino de Desenvolvimento [ininteligível] comércio e indústria, Alessandro Teixeira; prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; deputado federal, Manoel Júnior; deputado federal Renato Molling, presidente da Frente Parlamentar do Setor; deputado federal Walter Feldman; deputado federal Nelson Marchezan; Lucas; Correia, representando o Ana Maria; Lindoval, representando o governador de Goiás; Marcelo Lopes, representando o governador do Rio Grande do Sul; deputado Gilson de Souza; saudando os nossos parlamentares estaduais; prefeito da Franca, Sidnei Franco da Rocha; saudando os nossos prefeitos; Milton Cardoso, presidente da Abicalçados; Agnaldo Diniz Filho, presidente da Abit; Carlos Ajita, presidente da Ablac; autoridades aqui nominadas, lojistas, expositores, lideranças, amigas e amigos.

Uma palavra breve. Dizer da alegria, Francisco, de voltar aqui a Couromoda. É difícil um setor que seja um sinônimo completo de emprego e renda quanto o setor do calçado e da confecção. É emprego na indústria, emprego na cadeia, emprego, emprego. E nesta feira, que é hoje a segunda maior do mundo, a indústria de calçados representa um terço das vendas do ano, o que é muito importante. Aqui tem homens e mulheres de negócios do país todo, do exterior, e fico muito feliz em recebê-los. Um dos setores extremamente eficiente, mas não basta ser eficiente com a tecnologia, com o custo, boa qualidade. Também é preciso ser eficiente mais do que o teu concorrente, ou seja, é preciso ser competitivo, e aí nós temos que estar atentos à questão do fato que o Brasil vem se tornando um país caro, e isso dificulta a competitividade, sejam impostos, sejam os juros, seja o câmbio, seja a questão de logística.

Quem é mais atingido é a indústria, é o setor que mais sofre com a questão da competitividade. Nós tínhamos uma guerra fiscal, mas ela ao menos fica dentro do Brasil. Agora sofremos com uma guerra fiscal de importados. Ou seja, importe pelo mesmo imposto e eu te devolvo os impostos. Contra o emprego no Brasil, contra a produção nacional, gerando emprego fora do país. Isso é para deixar claro que a nossa posição é reduzir os impostos estaduaais para produtos importados que não são industrializados no próprio estado para zero, de 1%, 2% para evitar essa guerra fiscal de importados. Aqui em São Paulo nós temos procurado trabalhar muito no setor que é importante para a economia: nós temos aqui os pólos de Franca, de Jaú, Birigui, Santa Cruz do Bom Parto. Apoiar a formação profissional por meio das Etecs, Fatecs, centros de excelência na capacitação profissional de qualidade. Temos que apoiar a questão tributária. Nós não entramos em guerra fiscal; nós fizemos uma redução de 12% para calçados, na indústria, 7% na confecção. Estamos estudando outras questões de fundo fiscal. Na questão de tecnologia através do IPT, e o apoio da inovação. Com o financiamento do BID, apoiar os arranjos produtivos locais através de mercado, de informação, capacitação, centros tecnológicos. Está aqui presente Dr. Milton, e nós estamos reduzindo os juros da Nossa Caixa de desenvolvimento de 18% para 7% ao ano. E a chamada ‘linha verde’, também atende a indústria de calçados e confecção de 6% para 5% ao ano. Atendendo pequenas empresas até médias empresas, de 300 mil até 300 milhões o faturamento/ano. Nós já emprestamos meio bilhão para pequenas e médias empresas através da Agência de Fomento, que é a Nossa Caixa Desenvolvimento.

Mas eu quero deixar um grande abraço, desejar ótimos negócios para todos, pois isso é muito bom para o Brasil, para o desenvolvimento, para a geração de empregos. E estando aqui, nesta feira que é uma feira do emprego e carreira, Dr. Francisco, Dr. Valesca, ministro, quero lembrar o Papa João XXIII, que dizia que o desenvolvimento é o novo nome da paz. E quem gera emprego e renda são os empreendedores, nós temos um dever de criar as condições para que os empreendedores possam investir, crescer, gerar mais oportunidade.
Bons negócios a todos.