Goldman fala em entrega UTI psiquiátrica em Presidente Prudente

Governador Alberto Goldman: Boa tarde meus amigos, minhas amigas. Eu participei com o (ex-governador José) Serra e com esta equipe, desde o primeiro dia, de todas as decisões. Eu tenho responsabilidade, participo […]

sex, 21/05/2010 - 17h00 | Do Portal do Governo

Governador Alberto Goldman: Boa tarde meus amigos, minhas amigas. Eu participei com o (ex-governador José) Serra e com esta equipe, desde o primeiro dia, de todas as decisões. Eu tenho responsabilidade, participo delas. E quero dizer até que eu também, naquela época, duvidava se a gente iria conseguir desapropriar e ficar com este hospital. Só um louco para ficar com este hospital de 400 e tantos leitos. Segundo hospital do Estado. Só dois loucos, o Serra e o (secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto) Barradas. Porque não é só a compra do hospital, isso é o mínimo. É depois a manutenção do hospital. E aí quero cumprimentar o nosso frei Francisco, porque ele é o responsável pela manutenção, por tocar essas coisas. Porque ter um prédio é uma coisa muito simples. O problema é depois fazer as coisas funcionarem. Para isso precisa ter, além do dinheiro, capacidade de gestão, capacidade de liderança, precisa ter respeitabilidade daqueles que trabalham, e por isso quero cumprimentar a ele e toda a sua equipe, e todos aqueles que trabalham nesse hospital. São vocês que dão vida a isso daqui.

Eu estava dizendo a ele: você, Francisco, e o Barradas, vocês têm lugar no céu garantido. Como eu sei que eu não tenho, eu queria que vocês dessem uma ajudazinha, se precisar dá uma puxadinha para mim lá, dá uma puxadinha. Aí o Frei me disse que a equipe toda deles, são vários hospitais que eles dirigem, gestionam, tem uns 100 mais ou menos participando. Falei “bom, com 100 eu to quase garantido.”. Se 100 me puxarem, todos os pecados que eu tenho, apesar deles, o peso vai ser grande, mas acho que vocês não vão conseguir me puxar.

Então, (dando prosseguimento) eu quero cumprimentar os prefeitos todos que estão aqui, companheiros que sabem como a gente trata os prefeitos, eles sabem como a gente trata, (com) absoluta igualdade. Eu nunca perguntei a nenhum prefeito de que partido ele é, nunca perguntei, nem sei a que partido são, pouco importa. Porque quando eu trato com o prefeito, eu não estou tratando com o prefeito, eu estou tratando com o povo daquela cidade. E o povo daquela cidade nós temos que respeitar. E assim nós fazemos, sempre fizemos e assim vamos continuar fazendo.  

Nós estamos fazendo um ato, com duas coisas juntas. Já fizemos hospital, já teve o ato. Agora estamos criando esse negócio chamado PAI, o Pólo de Atenção Intensiva à Saúde Mental. O que é isso daqui? Na realidade é a forma de atendimento, uma nova forma, mais moderna de atendimento mental que precisa ter para as pessoas. O local emergencial, quase que uma espécie de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), um local para ficar, para que você não acumule, não mande as pessoas para hospitais psiquiátricos à toa. Você passa um período, é um atendimento de saúde mental intensivo, é uma nova forma de tratar essas pessoas que precisam ter esse acompanhamento médico. E estou vendo aqui as vicinais aqui marcadas nesses nossos banners aqui. Essas vicinais fazem parte do que nós chamamos de terceira etapa. Ao todo temos 12 mil quilômetros de vicinais do Estado para serem reconstruídos. A vicinal não é compromisso, não é obrigação do Governo do Estado, eu quero que vocês saibam isso daqui. Vicinal, pela lei, seria de responsabilidade do município, não só o asfaltamento como a manutenção, mas os municípios não fazem. A maioria não faz porque não tem recurso para fazer, não tem dinheiro para fazer manutenção, se fizer manutenção da vicinal, não vai fazer outras coisas na cidade, que precisa fazer.

O que faz o Governo do Estado? O Governo do Estado banca isso, dá esse dinheiro, levanta financiamento também internacional, parte do dinheiro é nosso, do orçamento, parte é desse financiamento. Deve estar chegando em três quartos mais ou menos dos 12 mil. Mas próximo são quatro etapas, esse faz parte da terceira etapa, é o final da terceira etapa e nós temos uma quarta etapa agora para este ano, que eu espero que agente consiga avançar, nessa quarta etapa. Talvez não consiga terminá-la, não vamos conseguir terminar, mas vamos avançar nessa quarta etapa e vamos estar terminando três quartos. Quase todas as metas do Governo são assim, ou nós estamos realizando 100% das metas que foram estabelecidas pelo Serra no começo do Governo, ou estamos cumprindo 90% das metas. Em alguns casos estamos cumprindo 120% das metas. (Nas metas de) Escolas técnicas (ETECs) e FATECs (Faculdades de Tecnologia) estamos cumprindo 120% das metas, já estamos ultrapassando em 20% as metas que tínhamos estabelecido, mas nem tudo é 100%.

Talvez na média do Estado a gente chegue entre 90 e 100% das metas cumpridas. Eu sei que tem muita coisa para fazer ainda, nós estamos em uma região que é do ponto de vista da média do Produto (Interno Bruto), da riqueza do Estado, não é das regiões mais ricas. É uma região que ainda precisa se desenvolver muito e tem capacidade de desenvolver muito. E eu acho que o Estado de São Paulo tem a obrigação, principalmente, nessas regiões, de dar o máximo possível que ele pode dar. Tem muitas áreas na cidade, têm muitas áreas no Estado, muitas cidades desse Estado que não precisam absolutamente de nenhum tipo de apoio, porque tem uma rentabilidade própria, tem recursos próprios, tem uma arrecadação muito grande. Em geral, os municípios dessa região não têm arrecadação grande, tem uma arrecadação insuficiente em relação às suas necessidades. Então eu acho que o Estado tem que estar mais presente, exatamente nessas regiões. O Estado tem que estar mais presente nessas áreas, onde ele tem as suas obrigações aumentadas.

E por isso que nós estamos aqui hoje. Já fizemos o hospital, o AME (Ambulatório Médico de Especialidades), que está aí funcionando. São 40 AMEs no Estado. O Serra entregou 25, eu entreguei mais duas, 27 (no total). E até o final do ano, provavelmente cumpriremos se não 100%, próximo a 100% da meta que foi estabelecida. Isso aqui não estava nem na meta, esse hospital não estava na previsão inicial não, isso entrou depois. Muitas coisas que não estavam foram feitas, se você contar tudo isso nós passamos de qualquer meta de 100%. Nós estamos gastando esse ano,em  investimentos 22 bilhões de reais, é três vezes mais o que foi gasto no período anterior. Imaginem, três vezes mais em investimentos. Isso vale para estradas, vale para trens nas regiões metropolitanas. Vocês sabem o que é um metrô em São Paulo, quais são as dificuldades de um transporte coletivo em São Paulo? O metrô transporta por dia 3,5 milhões de pessoas por dia. Qual é a população de Prudente? 200 mil? Portanto são 18 populações de Prudente por dia, todo o dia. Quer dizer é um negócio realmente espetacular. Aí o investimento é muito alto também, em todas essas áreas também, esses investimentos estão sendo feitos.

O Governo Federal investe mais ou menos a mesma coisa em todo o País, somando todos os investimentos do país dá o que a gente investe no Estado de São Paulo. Então vocês podem imaginar o que significa isso, como é importante para o desenvolvimento do (Estado de) São Paulo, como é importante para a geração de empregos, como é importante é para que São Paulo continue sendo a liderança do Brasil. Uma liderança não é para ficar por cima não, é liderança para ajudar o Brasil, para ajudar o povo brasileiro, para chegar ao seu grande destino. Obrigado e parabéns a vocês por todo esse trabalho que foi feito aqui!