Goldman discursa na entrega do AME de Barretos

Governador Alberto Goldman: Boa tarde a todos. Eu acho que aqui nós temos, em Barretos, um ponto fora da curva – não é bem uma coisa que se possa dizer que existe uma […]

sex, 14/05/2010 - 17h00 | Do Portal do Governo

Governador Alberto Goldman: Boa tarde a todos. Eu acho que aqui nós temos, em Barretos, um ponto fora da curva – não é bem uma coisa que se possa dizer que existe uma semelhança em qualquer outro espaço no Estado de São Paulo. Aqui realmente se deu um salto de qualidade no atendimento médico para as pessoas da região, e não só da região. Se fosse da região, talvez tudo isso que está sendo feito fosse até além do que é necessário, eu diria. Mas aqui se atende não só uma região do Estado de São Paulo, é um atendimento de todo o Brasil. Existe uma referência, em oncologia, que é uma referência para todo o País. Todo o País vem para cá. É conhecido. Os melhores hospitais do Brasil, sem dúvida, e provavelmente do mundo, na área de oncologia – e cada vez ampliando os setores de atendimento à população.

Aqui é o único caso no interior do Estado em que nós vamos ter dois AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades). Um que já está funcionando, que é cirúrgico, para o setor cirúrgico, e a ambulatorial, que é o que está sendo feito. É o único caso no interior do Estado. Nós só temos isso na cidade de São Paulo. Na cidade de São Paulo nós temos AMEs diferenciados, mas aqui, apenas aqui, é que isso está acontecendo. Deve ser, evidentemente, por influência não só do (secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto) Barradas, mas por influência também do Henrique (Prata, gestor do Hospital do Câncer de Barretos), que tem o seu papel, que é uma referência aqui nessa região e em todo o Estado. E eu conheci o Henrique vai fazer mais de 10 anos, quando eu era deputado federal. O (urologista e cirurgião) Miguel Srougi também, sempre um lutador pela área de Saúde no Estado de São Paulo. Acho que eu conheci o Miguel também lá em Brasília, quando vocês iam atrás, e sempre com sucesso, para obter recursos para fazer os investimentos necessários nos hospitais, através de emendas que eram feitas pela bancada de São Paulo.

E é uma coisa até interessante… Você pode perguntar o seguinte: para que precisava de uma emenda? Por que os governos federais, em geral, não alocam os recursos de uma vez, se são necessários? Porque é preciso uma luta das bancadas parlamentares. Mas a bancada parlamentar, quando existe omissão, os próprios executivos fazem um papel exemplar. Bancada parlamentar vai atrás daquilo. como tem ido, como vai agora, como vem aqui em São Paulo o Uebe (Rezek, deputado estadual), como lá em Brasília o Arnaldo (Jardim, deputado federal), e como a gente fez durante muito tempo também no meu mandato de deputado federal. Então, o que a gente percebe é que esse trabalho que você unifica diversos setores da sociedade civil, com pessoas com uma boa vontade, o Estado, o Município, deputados, Assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados, você frutifica, tem como resultado isso que nós temos aqui.

Esse é o primeiro ano… Eu assumi agora, há pouco mais de um mês, com a saída do (ex-governador José) Serra. Sou hoje o titular como governador do Estado, e esse é o primeiro AME que eu inauguro. É o 26º no Estado. Já na segunda-feira tem uma outra inauguração, que é em Casa Branca. Semana que vem tem outras. Também neste mês tem várias, no mês que vem… Até o final do ano, se não tivermos completados todos, vai ficar próximo de completar os 40, que foi o projeto que o Serra lançou. São 40 AMEs, que foi o projeto inicial, nós já estamos nesse que é o 26º.

Vejam que interessante, o Estado de São Paulo, desde que começou o Governo Serra, tudo aquilo que a gente diz, estabelece um plano, estabelece um projeto, vamos fazer, e as coisas acontecem. E acontecem basicamente dentro do plano de metas estabelecido. Às vezes você tem alguns atrasos aqui e ali – nós temos algumas coisas aqui e ali atrasadas – mas no geral, na maioria das coisas, na área da Saúde é um caso específico, as coisas acontecem, efetivamente acontecem. Como aconteceu, por exemplo, na área de Ensino Técnico e Tecnológico na região. O que a gente programou fazer, fez, está fazendo, está ampliando, está dando condições melhores para a nossa juventude de ter um Ensino Técnico e Ensino Tecnológico. As coisas programadas, as coisas definidas, acontecem. Por quê? Porque primeiro você faz disso a sua responsabilidade. Você não faz isso dizendo eu vou fazer e não tem dinheiro para fazer, faz de conta que eu vou fazer, mas não tem dinheiro para fazer. Quando você diz que vai fazer alguma coisa aqui no Estado de São Paulo, nesse Governo… Você, quando fala que vai fazer, você tem, primeiro, recurso para fazer. Não é mentira, você tem recurso para fazer – e você tem uma equipe excepcional, que o Serra montou e que nós mantivemos basicamente integral, uma equipe que vai levar esse Governo até o final e deixar o Estado preparadinho, arrumadinho para o próximo governador que vier, para que ele possa dar seqüência e possa dar mais um salto ainda, além daquilo que nós fizemos até agora.

Então isso faz com que nós tenhamos uma estabilidade, uma certeza de que o progresso no Estado de São Paulo é um progresso efetivo, um progresso que se dá com essa responsabilidade dos seus governantes. É muito importante ver o que nós estamos vendo aqui. Quer dizer, essa referencia…  Barretos, evidentemente, é excepcionalmente diferenciado. Mas ainda assim, quando tenho visitado… os lugares que tenho visitado na área da Saúde… Há duas semanas eu estive lá em Itapecerica (da Serra), na inauguração do Centro de Reabilitação, ampliação do Hospital de Itapecerica, Centro de Reabilitação… Itapecerica é na Grande São Paulo, é uma região bastante pobre da Região Metropolitana… Você entra em um hospital absolutamente igual, limpinho, arrumadinho, perfeito, com as melhores condições. Estive agora, poucos dias atrás, também no Hospital do Câncer (Octávio Frias de Oliveira) em São Paulo, no grande complexo que é o Hospital do Câncer do Estado de São Paulo, que foi algo que na época… Foi lançado na década de (19)80, se fez uma estrutura enorme até o final da década de 80 e ficou… De lá para cá, até o Governo Serra, aquilo lá ficou, aquele enorme espigão na região da avenida Paulista. Quem ia à Avenida Paulista e via aquele prédio enorme – é o mais alto da cidade de São Paulo, porque está na região da Paulista. E hoje nós temos um exemplo do que é para o Estado de São Paulo, para o Brasil e para todo o mundo. A verdade é essa.

Quer dizer, não é uma coisa de falar, não é só blá blá blá, não é conversa. São fatos que a gente pode constatar e verificar, da responsabilidade desse Governo, desses nossos últimos Governos aqui no Estado de São Paulo. Só que, quando eu venho aqui, e verifico os hospitais todos, a qualidade no atendimento… Não apenas nós temos necessidade de quantidade, de mais leitos, de mais espaço, mais centros cirúrgicos, mais equipamentos – tudo isso precisa… mas não é só isso, é a qualidade do atendimento, a humanização do atendimento. As pessoas podem estar aqui e não se sentirem próximas da morte – podem ficar aqui e se sentirem próximas do contrário, do retorno à vida. No hospital… você está sempre no hospital naquela condição, você vai para que lado? Para onde você vai? Você vai para lá ou você fica aqui? Então, quando as condições são humanas, você se sente mais capaz de enfrentar aquela dificuldade em dizer: eu tenho chance em me recuperar, eu vou me recuperar e vou estar bem. Quando você está em um lugar deteriorado, a sua perspectiva é o contrario.

Então, eu quero cumprimentar a todos os profissionais da área da Saúde que estão envolvidos nesses projetos todos. Aqui é uma parte, apenas um grão em todo o Estado de São Paulo. Mas eu quero cumprimentar a todos vocês. Henrique, você é uma figura excepcional nesse sentido, pouca gente dedica a vida da forma como você se dedica a isso. Alguns profissionais fazem isso e eles são reconhecidos, não são apenas reconhecidos como profissionais da medicina, como bons médicos, mas são reconhecidos como bons cidadãos, como bons brasileiros, como pessoas humanas, que querem o bem de todos os seus semelhantes.

Então, cumprimento a todos vocês. Parabéns pelo trabalho que têm feito, parabéns por essas realizações.

Muito obrigado!