Governador Alberto Goldman: Uma boa tarde para todos. O que o Governo Serra montou (para os Municípios) é o mesmo que ele vem fazendo no Governo do Estado. As mesmas regras, as mesmas normas, os mesmos índices – os mesmos levantamentos que são feitos para a Educação que é dada pelo Governo do Estado é também aquilo que nós oferecemos para que os Municípios possam trabalhar. São índices, são instrumentos… Os Municípios vão receber hoje, e gratuitamente, porque se incorporaram a isso… São índices em relação ao SARESP (Sistema de Avaliação e Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), são índices em relação ao IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo). Ou seja: são instrumentos que os Municípios vão ter em mãos para poder fazer o seu trabalho.
Eu diria que isso tem uma importância muito grande sob dois aspectos. O primeiro aspecto é natural, é um instrumento que cada Secretaria, cada Prefeitura, tem em suas mãos para fazer com que a sua Educação, dada em seu Município, sob a sua responsabilidade, tenha de fato uma melhora expressiva, estabelecendo-se metas que podem ser as metas do Estado, podem ser as metas que são estabelecidas pelos próprios Municípios… Mas, de uma forma ou de outra, são instrumentos que ele vai utilizar no dia a dia, no trabalho durante o ano. E tem muita importância também do ponto de vista político, porque sem dúvida todos esses dados são públicos, são transparentes, são publicados. E, evidentemente a imprensa, a mídia, a população e os interessados se encarregarão de fazer essas comparações.
Portanto, de uma certa forma, se é um instrumento que nós damos, ao mesmo tempo é uma camisa que obriga cada um a responder determinada situação. Não vai poder não mostrar os fatos. Se as coisas forem bem, vai poder mostrar que vão bem. Se as coisas não forem bem, não vai poder mostrar que não estão indo bem. Portanto, tem uma importância muito maior do que possa parecer. Claro que aqueles que não estão participando – são menos de 100 Municípios que não participam do SARESP e do IDESP – eles são Municípios que não vão ter esse termo de comparação. Talvez façam a comparação com outros instrumentos, mas serão cobrados, certamente, porque não estão fazendo e os outros, a maioria, estão fazendo.
O correto é fazer. Porque o correto, todos nós sabemos, é que todos nós desejamos melhorar, todos nós desejamos avançar, tanto o Estado quanto os Municípios. E o setor privado vai ter também esses elementos nas suas mãos. Isso é um elemento importante, portanto, para as Prefeituras, e um elemento importante para o público. Você vai ter situação por Município e situação por cada escola. Portanto, você vai ter uma cobrança inevitável a respeito disso. Os jornais gostam, os meios de comunicação gostam de fazer ranking – e nós não gostamos… Quem vem em primeiro lugar, segundo lugar, terceiro lugar… Mas isso vai acontecer, mesmo que agente não queira. Não achamos que seja a forma mais apropriada de fazer comparações, mas isso vai acabar acontecendo. Isso vai acabar impactando também em cada Município, impactando politicamente.
De qualquer forma, é um instrumento importante. Bem usado, ele pode ser um elemento para cada Município… é um salto no processo educacional. E nós entendemos que a Educação não é apenas uma responsabilidade do Estado, mas é uma responsabilidade compartilhada com os Municípios. Nós fazemos isso em conjunto, fazemos com as mesmas normas, com as mesmas formas de comparação, todas as formas de verificação, de maneira que possamos alcançar aquilo que é o objetivo de todos nós: a melhoria da Educação para que nossas crianças possam ter um futuro melhor amanhã.
Parabéns, e utilizem bem esses instrumentos.
