Estado entrega à PM 743 viaturas e 350 bafômetros

Apenas para capital e região metropolitana serão 719 novas viaturas em circulação

seg, 22/12/2008 - 20h01 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado de São Paulo entregou, na tarde destasegunda-feira, 22, 743 viaturas e 350 bafômetros. Apenas para capital eregião metropolitana serão 719 novas viaturas em circulação, o quegerou um investimento de R$ 37,1 milhões. Todos os veículos, queentraram em operação à partir de hoje, serão utilizados pela PolíciaMilitar em todo o Estado. Na ocasião, José Serra fez o seguinte pronunciamento.

Governador: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. Cumprimentar o prefeito Gilberto Kassab. Nosso secretário Ronaldo Marzagão. Coronel Massao Kita, chefe da Casa Militar. Deputados estaduais Jonas Donizete, Celino Cardoso, Analice Fernandes, Luis Carlos Rondin. Coronel Roberto Antonio Diniz, comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo. Paulo Afonso de Cury, delegado-geral adjunto da Polícia Civil. Celso Perioli, superintendente da Polícia Técnico-Científica. Queria saudar também os prefeitos aqui presentes, comandantes de batalhões dos municípios, oficiais e praças da Polícia Militar e a todos e a todas.

Bem, hoje nós estamos entregando um número de veículos que corresponde, mais ou menos, a uns 10% da frota da PM no Estado de São Paulo. Isso dá uma idéia do peso deste investimento, que vão ficar, em grande medida, na região da Grande São Paulo que, portanto, vai receber a um aumento mais do que proporcional a esta média de 10%.

Isto faz parte de um programa de investimento ao qual já fizeram referências tanto o comandante Diniz quanto o secretário Marzagão, que eu não vou repetir aqui. Mas nós sabemos que o investimento na polícia de São Paulo, nas três polícias, é um investimento que tende a apresentar um rendimento muito importante do ponto de vista da elevação das condições de segurança. O segredo da política paulista, da nossa Polícia Militar, e dos índices já atingidos no que se refere aquele que é o mais significativo de todos, que é o de homicídio doloso. O segredo disto está, precisamente, no planejamento, está em iniciativas, infrocrime, está na entrega de equipamentos e implementos adequados para o trabalho.

O comandante da PM e o delegado-geral e o chefe da Polícia Científica sabem que o governo deixou praticamente em aberto a possibilidade de investir nessas três ramificações da nossa política, ou seja, não há restrição orçamentária a esses investimentos, desde que comprovadas, naturalmente, a sua importância estratégica para a melhoria das condições de segurança.

Às vezes, o que falta é capacidade nossa mesmo de poder realizar os investimentos em unidades de tempo que se necessita. Dou como exemplo as câmeras. Hoje, nós temos 100, não é, coronel Diniz? Em? 102 funcionando. Devem vir mais 150, 170. Eu queria que já tivessem mil, 1500. Esta foi a nossa disposição quando autorizamos a implantação das câmeras, só que câmera não é só comprar, fazer uma licitação, em geral, atrasa sempre, e botar a câmera numa rua. Há toda uma infra-estrutura por trás de preparo, de coleta das informações, de processamento, enfim, é um investimento grande que se faz para trás. A câmera é apenas o lado visível desse investimento, mas o maior é o que é feito para trás, inclusive, em matéria de recursos humanos.

Os investimentos têm, portanto, o seu tempo de maturação, o seu tempo de preparo de projetos e tudo mais, mas o que nós queremos, inclusive, é acelerar esses investimentos nos próximos dois anos, acelerar bastante. Como disse o secretário Marzagão, substituir cada vez mais a inteligência pela violência, porque quanto mais planejado o trabalho, quanto melhores os equipamentos, quanto melhores as condições tecnológicas da nossa política, mais efetiva é a sua ação. Mais inteligência significa, realmente, menos violência.

Não é que a violência não vai existir, ela vai continuar existindo, mas os resultados atingidos serão cada vez menos custosos, comparativamente ao que eram no passado. Esta é a nossa perspectiva. Portanto, eu queria aqui fazer um chamamento às três políticas, para que acelerem as condições para que nós possamos investir mais.

O secretário Marzagão falou aqui do investimento em recursos humanos, que nós temos feito na medida das possibilidades do orçamento e da prioridade que a segurança tem no Estado de São Paulo. Se nó formos contar com os efetivos da PM, da Polícia Civil e depois todo o pessoal ligado à segurança na área da administração penitenciária e na área da Fundação Casa, provavelmente, nós chegaremos a 150 mil pessoas. É uma força imensa, não é, que custa muito, mas que ao mesmo tempo tem proporcionado um trabalho de qualidade cada vez maior em São Paulo. É o trabalho de defesa da segurança das pessoas, que é o que a nossa Polícia Militar tem feito tão bem, de maneira tão sacrificada, nos últimos anos e, portanto, aqui, merecem de todos nós, a partir dos oficiais aqui presentes, os nossos cumprimentos e o nossos agradecimentos.

Muito obrigado.